#CoisasdoBrasil: Sobre Campanhas Eleitorais e um jeito estranho de fazer ''Política''.

Via Google Imagens. 

Não sou a maior entendida em política ou em campanhas eleitorais, mas vou comentar sobre o que percebo em minha cidade durante essa época. Não preciso dizer que hoje, 07 de outubro de 2012, foi dia de eleição para prefeitos e vereadores municipais, por que isso todos os brasileiros já sabem, não é? Mas vamos falar mais sobre o longo processo que antecede o dia da votação.

Campanha eleitoral é um negócio MUITO ESCROTO. Por quê? Ah, o candidatos sujam a cidade com seus malditos cavaletes com suas fotos estranhas, como se o povo fosse votar por ver tanto o número do candidato por ai (pior que tem gente louca que ainda faz isso, aff). Sem contar nos ‘trocentos’ panfletos, adesivos e demais papéis de campanha, que transformam a cidade num verdadeiro lixão à céu aberto. Candidato pensa que isso aqui é terra sem lei? Por favor, mais respeito com o povo, com os animais que circulam por meio de toda essa sujeirada grudada no chão. As ruas ficam mais imundas que o normal e isso é uma coisa muito nojenta. Só se pode fazer campanha se for sujando tudo? E os muros? Pintam os malditos números e nomes de candidatos políticos, que ficam lá até que apareça alguém e pinte de novo pra próxima eleição. A estética da cidade fica completamente comprometida.

Isso é só a ponta do iceberg quando o assunto é coisas erradas que são feitas em campanhas eleitorais. E os comícios? Candidato imagina que é pra subir em palanque e xingar, ofender os outros candidatos. E as propostas? Onde elas ficam? As prioridades foram invertidas. E o pior, é que o povo gosta é disso. Vai pra comício, pra ver e ouvir ataques, como se aquilo fosse rinha de galo ou show de humor de quinta categoria. Que tipo de política é essa? Política da picuinha? Quero políticas das ações. Políticas das propostas possíveis de serem realizadas e que visam o bem-estar da população. Só isso e nada mais.

Sem falar, nas já conhecidas compras de voto, que se intensificam na noite anterior ao dia da votação. O que tem na cabeça de quem vende seu voto? Titica de galinha? Quem vende voto, não tem direito de depois estar indo reclamando do que quer que seja em prefeitura ou câmera municipal não. Quem vende seu voto, vende sua alma ao diabo e abdica da regalia dos direitos como bom cidadão. Consciência é a palavra que deveria ser ordem durante qualquer eleição que fosse. Voto é algo pessoal e intransferível. Ele é a arma que o cidadão de bem possui, para tentar fazer alguma diferença para o meio que o cerca. Não renegue sua forma de defesa. Não seja mais um cúmplice da corrupção, da desonestidade. Não seja como eles, que ocupam as cadeiras do poder.

E no geral, o que podemos afirmar sobre as campanhas eleitorais? Pra mim, são apenas perca de tempo, de dinheiro e só servem para encherem o saco das pessoas com aquelas musiquinhas toscas, que passam meses, explodindo os tímpanos de todos e para mostrarem o quão os candidatos podem ser falsos, com seus apertos de mão repletos de interesses. Mas e o real sentido de tudo, onde fica? Onde estão as ideias para melhorem a vida do povo? Saúde? Educação? Segurança? Empregos? É disso e muito mais, que queremos tomar conhecimento. Não estamos nem ai para intrigas entre candidatos e partidários opostos.

Eu, pelo menos, quero é saber do que pode mudar na minha cidade, porque do jeito que está não pode continuar. Não quero ver o lugar onde cresci ser arrastado para o fundo do poço. Não quero ver o povo padecer na miséria e na indiferença dos poderosos. Quero ver crescimento social, econômico. Quero ver a mudança como ela realmente deve acontecer. Quero ver a evolução.