Está não é mais uma história de um assassino qualquer, cometendo um crime banal.
Jane era é uma garota delicada, simpática, muito educada e de boa família. Ela sempre fora uma filha maravilhosa e aluna excepcional, a primeira da classe sem fazer muito esforço. Andava sempre bem vestida e era altamente comportada em suas ações. Quem, em algum momento, poderia suspeitar de que a menina perfeita poderia ser uma assassina em série? Ninguém não é mesmo? Então Jane fazia de sua conduta na linha, o álibi que precisava para cometer seus crimes. Uma mente perversa e doentia, travestida de anjo. Apesar de se tratar de uma psicopata, era impossível negar o fato de como ela sabia usar, de forma tão magnífica, a sua inteligência para o ‘‘lado negro da força’’.
Ela já havia sido responsável por assassinatos tão milimetricamente planejados, que deixaram qualquer detetive de renome, com medo de parece um bobo diante de tamanho profissional. Jane pensava em cada detalhe, em não deixar nenhum rastro. E então, você pergunta: ‘’O porquê de tudo isso? O que a motivava a cometer tais atrocidades?’’ A resposta simples, mas capaz de causar um espanto enorme. Pois a verdade, é que ela matava as pessoas, puramente pela sensação de prazer que sentia quando o fazia. Sim, isso mesmo. Pode ser até que a questão fosse além. Mas o que demonstrava, é que ceifar uma vida, é que lhe dava mais prazer, algo que não poderia ser superado por sensação alguma.
Então, em uma noite chuvosa, Jane resolveu alcançar o ápice e surpreender até a si mesma. Este crime deveria ser o mais perfeito da carreira de seria killer. Aquele tipo de crime, que faz com que oficiais da lei percam horas de sono, tentando encontrar uma razão para tal. E com certeza, este seria assim. Jane foi em frente com seu plano, em que já trabalhava há uma semana. Perfeccionista como ela era, nada poderia dar errado. Não desta vez. Não agora.
Passava das duas da manhã, ela ligou para sua mãe, e do outro lado da linha, ouviu um ‘‘Alô! Quem é?’’ que quase não era pronunciado. E uma breve lágrima escorreu pelo rosto de Jane. Mesmo tão alheia à sentimentos e coisas do gênero, sua progenitora, foi a única pessoa pela qual, Jane pode nutrir um amor sincero por inteiro. Ela não poderia fazer o que estava prestes a fazer, sem antes conversar com sua mãe. Haja vista, que não se tratou bem de conversa e sim uma confissão, bem severa por sinal. Jane, em um ataque psicótico talvez, resolveu contar para sua mãe, aquela que imaginou que seu bebê nunca fosse crescer todas as crueldades que havia praticado. Não é preciso nem explicar o quanto isto foi um baque no coração da pobre mãe. Laura percebeu que jamais conhecerá realmente a sua filha. Mas ao contrário do que muitos podem imaginar, ela não julgou Jane. Apenas disse que disse a esperasse, para que conversassem pessoalmente. E desligou o telefone.
Jane não perderia mais um minuto. Queria que aquilo acabasse o rápido. Então, apontou a arma para sua cabeça e apertou com firmeza o gatilho. Este é o fim. Qual a surpresa? A maior prova que ela poderia obter em relação a sua perversidade, era se suicidar. Estava livre de qualquer punição. Fez o que e como quis, e terminou livre e por não estar fadada a seguir com uma culpa futura, decidiu encerrar a sua existência, antes que a consciência começasse a pesar. E ela estava certa. O melhor assassino, é que aquele que jamais é capturado, em hipótese alguma.