Imagem inspiradora daqui. |
Até tento fugir do que sinto. E tento mesmo não gostar de
ninguém, porque gostar dói demais e eu não aguento tanta dor. Mas a gente não
consegue passar a vida inteira espremendo o coração contra o peito, na
esperança que não escorra uma gota sequer de querer. A gente quer esconder de
si mesmo o carinho que gostaria de transmitir pro outro. Mas esse outro é tão
complicado, que dá preguiça de se mostrar para o mundo.
Ele fica tão calado ou manda sinais que não consigo decifrar
e ando sem paciência para a alguém, me propor a desvendar. Então, chega um
momento que não é mais possível suportar tudo aquilo que vira e revira aqui por dentro.
O que mais quero é gritar. Queria era gritar por ele e queria que
ele me ouvisse direito e com atenção. Mas ele é confuso e eu sou mais. Junto somos um vulcão
em erupção e isso só pode é não terminar bem.
Não quero me machucar mais uma vez. Mas eu não posso negar
que meu desejo por ele aflora a cada anoitecer e renascido amanhecer. Perdoem
meu sentimentalismo barato, mas isso tudo deve ser porque está fazendo frio lá fora e ainda sim,
aqui dentro continua quente.
Ontem eu falava sobre a vontade de voltar a amar como antes e hoje, eu clamo por ele, uma espécie de amor que nem sei se é amor propriamente dito. Pois é, essa sou eu, essa eterna e inconfundível contradição.
Arrasando, sempre.
ResponderExcluirNão vejo maneiras de não se contradizer incessantemente com sentimentos, é a alma da coisa... :))
:*
"Até tento fugir do que sinto. E tento mesmo não gostar de ninguém, porque gostar dói demais e eu não aguento tanta dor." que liiindo o texto, entendo como é essa situação! haha, beijo ;*
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