Daqui. |
Você quer falar. Gritar. Ou até cantar uma música. Mas
ninguém parece estar pronto ou disposto para te ouvir. É como se ninguém se
importasse (...). Talvez seja isso, talvez não. Nem eu sei mais. Ou nunca
soube. Ou nunca saberei. O que sei e sinto é essa enorme sensação de estar
vivendo uma grande farsa. Todos nós estamos juntos nessa. Ou vai dizer que não?
Vai fingir também que não me ouviu?
Amizade parece ter virado sinônimo pra fingimento e
refletir sobre isso me causa ânsia de vômito, pois, a cada dia que passa, é
como se essa terrível verdade se aproximasse cada vez mais dessa minha
realidade encarada como conto de fadas, com direito a mocinha, bichão papão e
lobos malvados. Tudo assim mesmo. Deturpado.
(...) Sou dessa gente confusa, cheia de dúvidas e receios,
que tenta escrever pra pôr pra fora o que tiver de pôr, mas que acaba dando mais
nós nessa tal de existência do que os que já são de costume (...).
E hoje eu só queria deitar a cabeça cansada no travesseiro -
quase nunca confortável - e conseguir dormir um sono leve, tranquilo, pra
amanhã acordar com certezas firmadas sobre tudo, todos e o que há aqui dentro,
é claro. Sei que isso é bem improvável e só o que me resta é parafrasear Rosana Hermann: Se hoje quero comer o mundo, logo quero cuspi-lo (...). E assim a
coisa segue sem nenhum controle.
What the hell happened, Lene? =/
ResponderExcluirMia,
ResponderExcluirLene usou OUTRAS fontes de inspiração.
Apenas isso.
Me descreveu em um post!
ResponderExcluirSomos duas minha linda ):)
BEIJO
Adorei o post.
ResponderExcluirCom certeza definiu várias pessoas.
Parabéns.
Beijos,
Marcela.
http://ocantinholiterario.blogspot.com.br/