Em muitas vezes, sinto uma dorzinha no peito, uma pontada que teima em não me largar. São como agulhas. São facas que perfuram o que há de mais sagrado em mim.
Não se pode sorrir 24 horas por dia, nem apenas viver só de conversas jogadas fora. Nem sempre se tem com quem trocar algumas poucas palavras que sejam. E eu me sinto fora do ninho, fora do meu eixo. É como se o mundo desabasse sobre minha cabeça e eu ficasse sem chão. Vagando por lugar nenhum, onde até as minhas ditas verdades, já não fazem sentido.
Eu tento me controlar. Guiar-me para uma direção segura. Tento me proteger em minha redoma, mas o vidro uma hora quebra. E lá estou, de novo, exposta com as cicatrizes que podem ser vistas a olho nu. As feridas secam a esperança. O medo de não ter mais chance de se entregar a mudança, toma conta do meu ser. É como se o encaixe nunca fosse o ideal e arestas nunca pudessem ser aparadas. É como não acreditar que se é capaz e continuar vivendo uma antiga farsa mascarada de vida...
Ao som de: Agridoce - 130 anos.
Nossa, que lindo! *-* , seu texto me lembrou da época que eu tinha talento para a escrita, quando eu conseguia transmitir meus sentimentos em palavras... gostei de lembrar disso n_n
ResponderExcluirParabéns pelo texto e pelo blog, muito sucesso eu sei que virá enquanto você escrever com o coração ;)
http://www.oblogdasgarotasinteligentes.blogspot.com.br/
Alguns pontos do teu texto se encaixaram perfeitamente em situações que tenho vivido no momento. :(
ResponderExcluirObrigada pela graça de ler-te *-*
http://gabipuppe.blogspot.com.br/
contagiante!!!
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