Quando estou começando a gostar de alguém parece que um
alarme soa em uma sala secreta de um clube seleto qualquer e o destino vem
agir. Então, como num lapso de uma memória quase falha, num instante
inesperado, alguma coisa acontece.
Ou a pessoa tem de se afastar por causa de sei lá o que ou
parece que nossos corpos não se encaixam como deveriam e os intelectos não
batem da forma esperada, mesmo que o esperado seja perturbador. E isso tudo
poderia ser explicado pelo simples fato de que ‘não era pra ser’, mas como eu
tenho sempre que bolar mil suposições sem sentido e me jogar na busca de mais
confusão para o que já é confuso, sou mais achar que houve a presença de alguma
teoria conspiratória. É daí que surge: contra ou ao meu favor? Seria facílimo
dizer que é contra e ponto final, mas nessas horas, algum bichinho otimista
acende em mim e prefiro achar que o destino está sendo meu fiel escudeiro e me
poupando de sérias duras-dores-futuras.
Vamos combinar que esse lance de amor romântico vem mais
para f*der - no péssimo sentido do termo- do que para bem excitar. Isso é tão
verdade que chega a causar arrepio profundo na espinha.
E eu, como bobona de carteirinha que sou, fico emburrada
quando o destino trata de me separar de quem aparentava ser meu príncipe
encantado. Ai depois eu caio do cavalo branco e consigo enxergar a realidade
como ela é. O príncipe nunca foi o que mostrava ser e eu, convenhamos, nunca
tive vocação para ser a princesa de ninguém. E quando essa luz vem para abrir a
minha mente e me fazer pensar direito, reflito mais e mais e chego a conclusões
coerentes, como por exemplo, de que aquilo foi o melhor que poderia acontecer e
que, felizmente, me livrei de uma grande e assombrosa enrascada.
Não nasci pra ficar presa. E o que mais relacionamentos
costumar fazer? Deixam você acorrentada a um ser que, no final das contas, em
nada te completa. Não quero alguém que só me subtraia. Não quero alguém que me
limite, que me reduza. Quero totalmente o oposto. Alguém que venha pra à minha
solidão acrescentar a sua. Quero que saiba dançar com a tristeza e mesmo assim,
saiba fazê-la sorrir. Não é que esteja fantasiando além da conta, só estou
colocando as cartas limpas na mesa e tomando as rédeas do jogo que escolhi
participar. Esse jogo chamado vida.
Observação: As ideias contidas no texto acima dizem respeito única e exclusivamente à MINHA opinião. Minha intenção não foi generalizar, apenas mostrar o que EU penso. Espero que entendam!
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