Carta ao meu querido amor.

Do filme: ''O Diário de Bridget Jones''

Fortaleza – Ceará, 10 de abril de 2012.

Olá querido amor,

Hoje te escrevo pra falar mais sobre o meu jeito, do que sobre o meu amor por ti. Escrevo pra falar o quanto sou complicada, irreversível e amedrontada. Estou aqui para jogar palavras aos teus olhos, palavras que falem o que minha boca não consegue professar. Quero que saibas como eu sou e como posso ser.

Você talvez tenha uma ideia errada sobre mim, aquele tipo de rótulo que quase todo mundo cria ao meu respeito.  Ou eu possa estar fantasiando demais. E como te amo tão intensamente, quero que me conheça, que me decifre que me veja além do que minha casca aparenta. Pois por fora sou apenas pele e ossos, mas dentro de mim existe um oceano de lágrimas esperando a hora de desaguar. Lágrimas revestidas de emoções e pensamentos dispersos, que me levam à confusão plena.  Confusão que me leva até você.

Não sei a sua ‘disponibilidade’ em me aguentar, em suportar minhas maluquices a cada amanhecer e nem se continuará ao meu lado quando eu estiver em crise. Para que não haja surpresas futuras, escancaro a minha face despida e aguardo suas conclusões. Quero ter você mesmo com todos os meus defeitos estampados à ferro. Em hipótese alguma, farei propaganda enganosa. Ou você segue gostando do meu lado obscuro como bônus do meu lado fofo ou você some e esquece-se da minha existência. É meio assim, chantagem emocional descarada. Mas sou sim, bem exagerada. 
Exageradamente louca por você.

Com carinho, da sua dramática preferida.

Me identifico muito com a personagem Bridget Jones.