DEScomplicando histórias: Minha gatinha durona.

sexta-feira, 22 de março de 2013


Ao rever essa foto para o post é que reparei que a Ísis apareceu ali atrás. Rindo sozinha.

Não sei se já contei esta história aqui, mas vamos lá: No dia 3 de fevereiro de 2006 estava fazendo um trabalho da escola com uma colega e minha mãe chegou do trabalho perguntando se eu queria um gatinho, pois havia uma caixa com gatinhos abandonados num comércio da nossa rua. Logo me animei com a ideia inesperada.

Havia anos que não tínhamos gatinhos. As últimas tinham sido Shenna, cega de um olho e que lutava com cachorros grandões, e sua filha Leonarda. Eu era muito nova e não me lembro de muitas recordações dessa época. Mas uma cena que jamais esquecerei foi quando minha avó pediu para um cara levar Shenna para bem longe (não sei por qual razão) e dias depois, de manhã cedinho, nós (eu, minha mãe e minha vó) vimos a gata, toda suja e um tanto apática, voltar para o seu verdadeiro lar.  

Mas voltando ao assunto principal do post: Lógico que não recusei a ideia de adotar um bichano. Fomos ao comércio e lá vimos a caixa com os gatinhos. Não lembro quantos tinham exatamente, mas me recordo que havia um branco bem sapeca e um diferente de todos os gatos que eu já tinha visto, pois era de três cores, que foi o bichano escolhido.

Eu e Madeline.

Sem experiência nisso, no caminho de casa é que descobrimos que o gato, na verdade, era uma gata. Óbvio que não iríamos desistir da adoção por uma bobagem dessas. Levamos a gatinha para nossa casa e depois de sugestões de nomes como Mia (da novela mexicana ‘Rebelde’, que era a febre do momento) e Sagwa (nome de uma gatinha de um desenho do canal Futura), mas optamos por MADELINE (lê-se: MADELAINE), também de um desenho do mesmo canal.

No fundo sei que sempre gostei de animais, em especial gatos, mas a convivência com a Madeline é que me fez conhecer de verdade esse universo felino e me apaixonar mais ainda.

Fazia apenas dois anos que meu avô tinha falecido. Minha família ainda passava por um luto intenso. Éramos apenas nós três desde então. E adotar um animal foi ótimo, pois ganhamos força para seguir em frente e transformamos tristeza em doação de amor.

Madeline ~divando~

Acredito que uma das coisas mais interessantes dessa convivência foi, aos pouquinhos, ir conhecendo bem a minha gata. Pois não é porque ela recebe a denominação de ser ‘irracional’, que não tem atitudes, extremamente, parecidas com a de nós humanos, os supostos donos da razão.

Madeline se parece muitíssimo comigo e com minha mãe. Trata-se de uma gata temperamental, por vezes (na maioria delas) tão depressiva que chega a nos dar um nó imenso no coração. E se aparece alguém lá em casa que ela não já viu por lá, pelo menos umas duas vezes, ela corre e se esconde.

Madeline e parte da minha mãe.

Outra característica marcante é que Madeline é seletiva e bastante protetora conosco e nossa casa. Posso até destacar um acontecimento engraçado referente a isso: Houve uma vez que uma vizinha chegou a meu quarto e eu estava deitada na cama com Madeline logo acima da minha cabeça. E a tal vizinha tentou pegar meu celular que estava ao lado da gata para mostrar-me algo. Como num piscar de olhos, Madeline avançou nela, como quem diz: ‘Ei! Não mexa nisso! Não é seu’. A vizinha ficou aterrorizada e eu dou risada disso até hoje. Mas não destaco que não é questão da gata ser violenta, ela não é de conversa com estranhos intrometidos, isso sim.

Sei que aprendi muito com a Madeline ao longo destes mais de seis anos que a tenha ao meu lado. Aprendi que se pode amar tanto, ao ponto de não esperar nada em troca. Aprendi que amor não é possuir o outro, mas sim, admirá-lo e se encantar todo o dia, pelo simples fato, de sua presença e graciosidade. Amo Madeline e vou amá-la por toda a eternidade, disso eu tenho completa certeza.


Mais fotos: 

De boa na ''piscina''.
Linguinha.
Descansando a beleza.
Olhos sedutores.



IMPORTANTE: Todas as fotos utilizadas neste post são de minha autoria e têm seus direitos reservados. Desta forma, é vedada a reprodução das mesmas. Grata! 








6 comentários:

  1. Ain que lindo! Amo felinos, tenho uma gatinha e estou doida para ela pegar gatinhos. O namorado dela é preto e ela é rajada de cinza e preto. Acho que sairiam uns bonitinhos >.<
    Linda sua Madeline, e lindo o nome, escolheu bem!!

    Att, Line
    putmerd.blogspot.com

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  2. A capa do seu sofá é igual a minha, mas a minha é verda muahahaha (gente que repara as coisas). Um dia contarei a história de vida dos meus 3 gatos,que e assim como a Madeline fez ai, eles fazem a diferença na vida da gente daqui de casa. O triste é ver meu gatinho mais velho (Luy, o preto) que tem 7 anos, magrinho e indisposto pela velhice, não tem mais vida, não brinca, só dorme, só fica deitado. Ele ganha carinho, amor, comida, mas é triste por já ser velhinho, Lucky que as vezes pertuba ele , morde, brinca, bate , pois é uma criança boba tem pouco menos que um ano. E isso é de cortar o coração. Quando eu sei que um dia todos os 3 vão ficar velhos e partir, já da vontade de chorar.

    Enfim, seu post me inspirou. Quando eu fizer um de Lucky, kkkkkkkk, o que não vai faltar é fotos, porque ele é modelo profissional, sabe? kkkkkkkkk

    Beijão, www.spiderwebs.com.br

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  3. OMG, ela é muito fofa, tenho uma cadela, a Lara, mas adoro gatos também!*-*
    myfavoritekiss.blogspot.com

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  4. É bonito de ver o seu amor pelas suas gatinhas, Herlene. A Madeline é linda!!!

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  5. Muito linda a Madeline :3 Também tenho uma gatinha com os mesmos costumes da sua, tenho até uma tag lá no blog: The Diary of Fiona, muito fofo!

    Beijinhos,
    Lia ¨
    www.limaoealecrim.blogspot.com

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  6. Linda a história da Madeline e fico principalmente encantada com a ideia da adoção! Tenho duas gatas lindas e vi agora mesmo um filme delas duas, lendo a tua história... valeu e parabéns!

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