As faces do Ciúme.

sábado, 3 de março de 2012


Os seres humanos e o seu instinto incontrolável de tomar posse de toda e qualquer coisa de forma exageradamente intensa, que os acompanha do nascer até o leito de morte. Nem adiantam negar, as pessoas em si, são ciumentas por natureza. Tal característica é fortemente inerente à qualidade humana. Trata-se do fio condutor da existência.

Fazendo um apanhado geral, o ciúme pode ser subdividido em diversas categorias. Existe por exemplo, aquele ciúme bobo dos tempos de criança, onde os brinquedos são considerados verdadeiros tesouros intocáveis. Então com a chegada da adolescência, a concepção de ciúmes já começa a seguir por outro caminho totalmente diferente. Trata-se de algo mais relacionado aos sentimentos e não somente as coisas materiais. O ciúme que antes se limitava à mãe, pai e amigos, agora se expande para pessoas com nenhum parentesco umas com as outras. E os pronomes do tipo ‘meu’ e ‘minha’ são usados com uma frequência cada vez maior.

A indagação pertinente que fica é a seguinte: De onde surge tamanha sensação de extrema posse? E quais as suas principais formas de manifestar-se? Para responder tal questionamento, é necessário analisar detalhadamente o contexto da situação. Pessoas carentes são mais propensas a serem ‘mordidas pelo bichinho’ do ciúme, haja vista que quanto mais sozinhas se sentem mais irão se apegar a mínima chance de ter alguém ao lado, compartilhando momentos bons e ruins. Apesar desse fator agravante, não se pode julgar única e exclusivamente pessoas assim, porque querendo ou não, todos os indivíduos são carentes de atenção. De tal modo que quando encontram alguém para relacionar-se, uma simples presença de um ser que represente ameaça, é capaz de os transformar em feras querendo proteger e zelar pelo o que é seu.


A partir deste princípio, a questão agora em debate será quando o ciúme movido por preocupação torna-se um sentimento doentio. Não poder ter amigos do sexo oposto? Não ousar dar uma olhadinha (até mesmo sem querer) para alguém do outro sexo? É daí para pior as regras as quais um ‘ciumento compulsivo’ é capaz de submeter ao seu parceiro. Quem consegue viver assim?  Toda aquela historinha de quem sente ciúmes do seu amado ou sua amada, é porque realmente se importa com a relação, acaba perdendo um pouco seu sentido. Pois quem ama de verdade, não tem a intenção de fazer do seu (sua) parceiro (a), um (a) prisioneiro (a). Quem ama, deixa livre. Ciúmes é bom, até o ponto em que não transforma a relação, numa perseguição entre dominador e dominado.


Nota da autora: Ciúmes é coisa extremamente séria e complexa, dessa forma, não foi possível relatar neste post, toda a minha opinião acerca do assunto. Futuramente, abordarei o assunto, levando em conta mais detalhes. Espero que compreendam. Obrigada! 


3 comentários:

  1. Odeio pessoas ciumentas...
    Por isso eu dou meu exemplo. Eu não sou nem um pouco ciumenta graças a Deus!
    Seguindo, segue de volta por favor? Beijoos
    www.deboras-paper.blogspot.com

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  2. Herlene, gostei da sua análise.

    Como você disse, acredito que o ciúme, em maior ou menor escala, seja inerente ao comportamento humano. O problema é quando o sentimento de posse se torna tão grande que o companheiro passa a ser um priosioneiro como você bem mencionou. Cabe a cada um aceitar ou não essa característica do outro.


    PS: Tem uma frase com erro de digitação: "Quem alguém viver assim?"

    (Se puder visite meu blog: http://reflexoesdo719r.blogspot.com/
    Se gostar entre como leitora e retribuirei, para trocarmos mais comentários)


    Abraço.

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  3. Valeu pelo aviso, Fabio ^^
    Já arrumei ;D

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