Eu, pobre mortal, dentro de minha total e completa ignorância humana, estou agora á beira do precipício da existência. Sim, já fiz que tudo que poderia ter feito. Nenhum detalhe passou despercebido... Já falei mais do que devia, já traí quem me amava, já morri de amores por quem não estava nem ai pra mim, já duvidei da minha própria capacidade, já desisti antes mesmo de tentar... É, fui humano de verdade. Aquele tipo cheio de erros e limitações, que não perde tempo quando o negócio é fracassar. Como já dizia um trecho da música da Pitty: ‘... Porque o fracasso lhe subiu á cabeça... ’ Concordo com cada letra. Eu fui tão pessimista no decorrer de minha singela e pacata vida, que o fracassou realmente me subiu á cabeça. Incorporou-se a mim de tal forma, que viramos uma coisa só. Um enlace perfeito. A falta de esperança, a descrença em relação ao futuro. Nunca vi um casal mais sintonia do que minha mente e o fracasso. Mas chega uma hora, que todo relacionamento dá uma estremecida e o cansaço havia chegado e se instalado em meu entristecido ser.
Eu, definitivamente, não aguentava mais sofrer. Era uma dor tão imensa que nem ao menos tinha ideia sobre a sua origem. Então, tomei a grande decisão. A decisão que seria responsável por acalentar meu coração e finalmente teria a oportunidade de descansar minha mente confusa. É difícil assumir quando este momento está próximo de se concretizar, mas a verdade é esta. Estou aqui, a um pulo do fim, seguindo a direção que o vento me indicar. E sabe de uma informação surpreendente? Eu tenho pavor à altura, mas cá estou eu. Para que ao menos no último suspiro, eu posso sentir que tive coragem.
Texto escrito para condizer com a imagem, que por sinal, é muito criativa.
Então, sem interpretações extremistas desnecessárias.
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