Do vazio que nada preenche.
Não é tarefa fácil existir.
Até parece que ninguém entende.
Que às vezes o que se quer é sumir.
Como um buraco que se abre no peito,
Seguimos feridos, amedrontados.
O problema já está feito.
Estamos (quase) derrotados, acabados.
E a dor vai aumentando, palpitando.
Aquilo incomoda, cutuca as cicatrizes expostas.
E a cratera em nossas almas vai se firmando.
Não basta pensar em dar às costas.
O vazio perturba e enlouquece.
O que lutamos pra construir,
O vazio desfalece.
Mas temos que seguir.
Por Herlene Santos
Que liindo Lene! É bem o que ando sentindo, mas é como tu disse no final, temos que seguir.
ResponderExcluirBeiijos:)
http://cartasp-voce.blogspot.com.br/
É bonito, meigo e doce. Não gosto de rimas, gosto de poemas bagunçados, mas esse até que me fez sorrir. Tá lindo. http://depoisqueanoitece.blogspot.com.br/
ResponderExcluirMas temos que seguir, mesmo com este infindável oco, este buraco negro nos sugando aos poucos, mesmo assim precisamos adquirir um sorriso nos lábios e fé de que um dia haverá alguém que preencherá este vazio que há em nós, sempre há.
ResponderExcluirLindo poema, detalhes e palavras cuidadosamente escolhidas e um dor que até mesmo nós leitores podemos sentir agora.
Grande beijo, ana.
http://ribeiroap.blogspot.com.br/
Estou me sentindo assim, mas é como você disse, temos que seguir, até porque não dá pra parar o tempo e nem voltar nele e fazer com as coisas saim como gostaríamos que fosse.
ResponderExcluirBeijos
Palavras, pensamentos e sentimentos