Sobre frio, carência e ''você''.

Está fazendo frio e eu estou aqui, na frente da tela deste computador... Sem pensar em mais nada... Só em você. Que feito causastes em mim, hein rapaz? Deve ser essa carência extrema que sinto... Você apertou o botãozinho e ela voltou a funcionar a todo vapor.

Está frio e eu queria muito você ao meu lado, para aquecer meu corpo e minha alma... Ah, por que sou assim? Tão intensa? Tão 8 ou 80? Tão sim ou não... Quem sabe, um talvez? Não está fácil. O risco maior disso, é que eu não acredito que você possa estar gostando de mim. Eu acho isso muito impossível, sabe. E eu sabia que ter essa visão tão destrutiva, é o mais puro reflexão da minha auto-estima baixíssima... Mas não é ‘privilegiado’ com isso. Há tempos sou assim e ninguém nunca foi capaz de me provar o contrário (...)

Esse meu discurso já está tão repetitivo, que estou ficando exausta. Está tarde. Faz frio. Minha garganta e costas doem. Não sei por onde a dor (não) passou. Preciso de descanso, o mínimo que seja. Preciso parar de pensar tão em você. Vou dormir, ou pelo menos fingir.