Contigo desci ao meu
inferno. Ao inferno da carne, do corpo em chamas por ti. Do eu e você em um
único e incandescente fogaréu. Ao inferno que é perdição entre deuses e meros
mortais, tão mortais assim como eu, que sou osso, palavra e amor.
Contigo, que fiz meu
deus reencarnado em pele de sedução, me atrai aos céus, onde fisgada por tua
beleza tão viva, vi meu reflexão confundir-se com as curvas despretensiosas que
teu sorriso resplandecia no meu sofrido lago de paixões.
Nas águas
incontroláveis onde repousei e ousei modernizar a poesia de outrora. Ousei
falar de ti como jovem que pulsa e segue fervilhando. Ousei usufruir da
imensidão de Afrodite. Reinventando a deusa de vestido e All Star. Reinventado
assim como querer que amanhece e anoitece pairando sobre o pensamento teu.
Não sei mais se sinto
ou vivo a te sentir tão pleno em mim. Inspiração te tornei assim que bebi da
fonte inebriante da tua voz que partia a preencher todo o vazio mundano no meu
ser rasgado em mil. Os mesmos mil poemas que te dedicaria sem receio algum.
Essas palavras que não mais me pertencem. Palavras antes minhas, agora suas,
assim como minha alma que clama e deseja descaradamente o ser tão poético e
admirável que tu és aos meus olhos, esses olhos que estão a te despir sob a luz
dessa tela de pintar versos que ecoam teu nome.
Professoras Dalu Menezes e Lenha Diógenes, MUITO obrigada pela inspiração e a oportunidade que a oficina dos deuses me concedeu.
Texto incrível, e com tal intensidade que só um poema de amor pode trazer! Gostei muito.
ResponderExcluirBeijos, INconvencional!
PARABÉNS! Estou encantanda!!!
ResponderExcluirhttp://www.carolsoaresdiz.blogspot.com.br