Da saudade de parecer clichê.

sexta-feira, 29 de março de 2013



Ando sentindo muita falta de estar ‘boba de amores’ por alguém, sabe? Pois é, faz um tempo que não ando suspirando pelos cantos, feito uma bocó (mais do que meu normal). Mas não me entendam errado. Não é que eu seja sadomasoquista ou qualquer coisa do tipo.

Não é saudade de sofrer, mas saudade de ter algo ‘meloso’ pra escrever. Saudade de falar de meus tão conhecidos amores repletos de utopia. Saudade de fantasiar com o que nunca será e quem ao meu lado jamais viverá. E saudade de suspirar e suspirar. De respirar o ar de outro alguém e sorrir com aquele gostinho de ‘quero você pra mim’. Tenho saudade de todas as sensações que o ‘estar amando’ é capaz de me causar.

Estar amando faz fluir em quem é metida a escritora, uma inspiração tremenda e estou querendo sentir essa vibe novamente. Não sei se algo endureceu por dentro, se meu coração petrificou de vez ou se eu só amadureci e não estou querendo encarar tal fato tão naturalmente quanto deveria. Mas o que eu sei é que quero voltar a ter sobre o que escrever. Voltar a falar de amor sem medo de parecer o ser mais clichê de todos. Quero fazer o leitor voltar a suspirar comigo. Quero sentir de novo borboletas no estômago, porque estou começando a achar que elas morreram de inanição por aqui... Pobrezinhas!










Selo DEScomplicando de Qualidade: Mary e Max - Uma Amizade Diferente.

domingo, 24 de março de 2013




Confesso que não sou muito fã de filmes de animação. Não curto essas coisas tão infantilizadas, como é o caso da maioria das produções desse gênero. Mas ao assistir ‘Mary e Max – Uma Amizade Diferente’ minha opinião mudou bastante, além de ter se tornado meu longa de animação preferido. 

Percebi que uma animação pode ser triste, trazer reflexões sérias e ainda sim ser fofa. Porque talvez um dos pré-requisitos primordiais para algo do tipo é que tenha alto nível de fofurice.

‘Mary e Max – Uma Amizade Diferente’ me prendeu do início ao fim, não conseguia sequer piscar os olhos para não correr o risco de perder qualquer detalhe daquele trabalho tão bem feito e elaborado.



E ainda vi um tantão de mim nos dois personagens. Mary, uma menina solitária, vivendo em seu mundinho próprio. E cheia de dúvidas sobre tudo e todos. Já Max é um cara bastante receoso para com relacionamentos de quaisquer espécies, principalmente, em razão de sua baixa estima tão além da conta.

Não vou mais contar detalhes ou vai perder a graça na hora que vocês forem assistir, né?

Imagem por Danielly Oliveira.

Mary e Max - Uma Amizade Diferente recebeu o primeiro Selo DEScomplicando de Qualidade de 2013. Gostou do post? Dê também a sua sugestão de banda, filme, ou algo que mereça tal selo. Beijos e até a próxima! 









DEScomplicando histórias: Minha gatinha durona.

sexta-feira, 22 de março de 2013


Ao rever essa foto para o post é que reparei que a Ísis apareceu ali atrás. Rindo sozinha.

Não sei se já contei esta história aqui, mas vamos lá: No dia 3 de fevereiro de 2006 estava fazendo um trabalho da escola com uma colega e minha mãe chegou do trabalho perguntando se eu queria um gatinho, pois havia uma caixa com gatinhos abandonados num comércio da nossa rua. Logo me animei com a ideia inesperada.

Havia anos que não tínhamos gatinhos. As últimas tinham sido Shenna, cega de um olho e que lutava com cachorros grandões, e sua filha Leonarda. Eu era muito nova e não me lembro de muitas recordações dessa época. Mas uma cena que jamais esquecerei foi quando minha avó pediu para um cara levar Shenna para bem longe (não sei por qual razão) e dias depois, de manhã cedinho, nós (eu, minha mãe e minha vó) vimos a gata, toda suja e um tanto apática, voltar para o seu verdadeiro lar.  

Mas voltando ao assunto principal do post: Lógico que não recusei a ideia de adotar um bichano. Fomos ao comércio e lá vimos a caixa com os gatinhos. Não lembro quantos tinham exatamente, mas me recordo que havia um branco bem sapeca e um diferente de todos os gatos que eu já tinha visto, pois era de três cores, que foi o bichano escolhido.

Eu e Madeline.

Sem experiência nisso, no caminho de casa é que descobrimos que o gato, na verdade, era uma gata. Óbvio que não iríamos desistir da adoção por uma bobagem dessas. Levamos a gatinha para nossa casa e depois de sugestões de nomes como Mia (da novela mexicana ‘Rebelde’, que era a febre do momento) e Sagwa (nome de uma gatinha de um desenho do canal Futura), mas optamos por MADELINE (lê-se: MADELAINE), também de um desenho do mesmo canal.

No fundo sei que sempre gostei de animais, em especial gatos, mas a convivência com a Madeline é que me fez conhecer de verdade esse universo felino e me apaixonar mais ainda.

Fazia apenas dois anos que meu avô tinha falecido. Minha família ainda passava por um luto intenso. Éramos apenas nós três desde então. E adotar um animal foi ótimo, pois ganhamos força para seguir em frente e transformamos tristeza em doação de amor.

Madeline ~divando~

Acredito que uma das coisas mais interessantes dessa convivência foi, aos pouquinhos, ir conhecendo bem a minha gata. Pois não é porque ela recebe a denominação de ser ‘irracional’, que não tem atitudes, extremamente, parecidas com a de nós humanos, os supostos donos da razão.

Madeline se parece muitíssimo comigo e com minha mãe. Trata-se de uma gata temperamental, por vezes (na maioria delas) tão depressiva que chega a nos dar um nó imenso no coração. E se aparece alguém lá em casa que ela não já viu por lá, pelo menos umas duas vezes, ela corre e se esconde.

Madeline e parte da minha mãe.

Outra característica marcante é que Madeline é seletiva e bastante protetora conosco e nossa casa. Posso até destacar um acontecimento engraçado referente a isso: Houve uma vez que uma vizinha chegou a meu quarto e eu estava deitada na cama com Madeline logo acima da minha cabeça. E a tal vizinha tentou pegar meu celular que estava ao lado da gata para mostrar-me algo. Como num piscar de olhos, Madeline avançou nela, como quem diz: ‘Ei! Não mexa nisso! Não é seu’. A vizinha ficou aterrorizada e eu dou risada disso até hoje. Mas não destaco que não é questão da gata ser violenta, ela não é de conversa com estranhos intrometidos, isso sim.

Sei que aprendi muito com a Madeline ao longo destes mais de seis anos que a tenha ao meu lado. Aprendi que se pode amar tanto, ao ponto de não esperar nada em troca. Aprendi que amor não é possuir o outro, mas sim, admirá-lo e se encantar todo o dia, pelo simples fato, de sua presença e graciosidade. Amo Madeline e vou amá-la por toda a eternidade, disso eu tenho completa certeza.


Mais fotos: 

De boa na ''piscina''.
Linguinha.
Descansando a beleza.
Olhos sedutores.



IMPORTANTE: Todas as fotos utilizadas neste post são de minha autoria e têm seus direitos reservados. Desta forma, é vedada a reprodução das mesmas. Grata! 








Utopias e a eterna vontade de mudar o mundo.

terça-feira, 19 de março de 2013

Utopia é saltar no abismo de olhos vendados.

O que seria dos indivíduos sem os seus sonhos? O que seria da noite sem a espera insaciável pela manhã? O que seria da dor da vida sem a esperança de que as coisas vão melhorar? Não existiriam dias de lindo céu azul-anil, se as pessoas, por medo do desconhecido, se contentassem com as intermináveis tempestades.

Os sonhos representam luz no fim do túnel. São pontos de partida de maratonas enfrentadas dia após dia. Fazem com que você se mova e saia de sua zona de conforto. Sonhos são estímulos e não deixam ninguém parar. Mas e o que dizer das utopias? Que são mais que meros sonhos. São poemas que se imagina quando se está acordado. Elas transpassam aos próprios homens, tornando a existência objeto de real desejo dos mais desacreditados. 

E falar em utopia é querer gerar polêmica. Utopias representam ‘‘o não-lugar (lugar que não existe ainda) que se quer construir’’. E quem não quer ser responsável por fazer do mundo um lugar melhor? Eu quero e quero muito. Deixo nutrir em mim diversas noções de utopia, mas creio que as mais significativas dizem respeito ao feminismo e ao Estado Laico. E por que eu me importo com isso? Muito simples: não suporto atitudes machistas, muitos menos quem se vangloria de que sua religião é melhor do que as outras. Dessa forma, acredito que só a luta pela igualdade de direitos, promovida pelo movimento feminista e o princípio básico do Estado Laico (nação sem religião ‘‘oficial’’) não limitado, unicamente, à teoria, mas transformado em prática é que serão capazes de constituir a revolução social que eu e tantos almejamos.

E por que desejar essa revolução? Pela séria razão que machismo e teocracia (forma de governo em que a Igreja se acha no direito de interferir nos assuntos cívicos) não são práticas nada saudáveis. Ambos promovem preconceitos, fortemente, devastadores e, a certa altura, tornam-se fatais. Afinal de contas, a conduta de se impor como superior a outro ser, pelo fato, de ser homem ou seguidor de determinada religião não faz ninguém melhor que ninguém.

Meu grande e intenso sonho é por um mundo que respeite as diversidades. Que pessoas não sejam massacradas, física e moralmente, por não se encaixarem no padrão que dita o que é certo e errado, bonito e feio. Sonho com um mundo em que mulheres serão livres como deve ser. Que não haverá nenhum tipo de violência dentro ou fora de casa. Que gênero, crença ou qualquer outra coisa, não será motivo para segregação. Ou seja, sou um ser pensante e, vigorosamente, utópico.

Mas apenas divagar um mundo maravilhoso não muda nada, apesar de já ser um bom começo. Os mais pessimistas batem na tecla de que utopias são sonhos impossíveis. Podem até ser. Mas impossível mesmo é pra quem nem tenta dar o primeiro passo. Eu vejo tudo isso um pouco diferente. Utopias são complicadas? Evidentemente que sim. Mas que grande luta não é? Utopia, na minha concepção, é saltar no abismo com os olhos vendados, que por mais que você sinta um medo imenso terá também a sensação magnífica de voar, de ser livre. Eu quero isso pra mim e para as causas que defendo.

Mas como transformar sonhos em realidade? Como já diria Rauzito: ‘‘Um sonho que se sonha só é apenas um sonho. Um sonho que se sonha junto vira realidade. ’’ Caso não tenho sido com, exatamente, estas palavras, foi algo muito parecido. Então, queria dizer que é bem esse o fio da meada. A revolução social só pode ser possível, por meio de uma comunicação eficaz, sem ruídos, que proporcione integração e propagação de ideias de cunho educacional e humano. Do que adianta ser contra o feminismo e o Estado Laico, se a pessoa não sabe nem do que se trata? Atualmente, formam-se muitas opiniões tomando como base pensamentos pré-concebidos e reducionistas. Para se apreender o todo, não se pode analisar apenas uma das partes. Isso é básico. A comunicação surge como mais uma ferramenta de luta, para que com os meios (como por exemplo: televisão, rádio e, principalmente, internet) se fale mais sobre feminismo e Estado Laico, desmistificando a concepção de que estes são inimigos da moral e dos bons costumes. Pois ao contrário do que se pensa, só com a educação social é que as pessoas podem se livrar das amarras que as prendem ao sistema conservador, podendo assim, se tornarem livres no sentido mais literal do termo. 


PARA REFLETIR:
''A utopia está lá no horizonte. Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei. Para que serve a utopia? Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar.'' - Eduardo Galeano











Sou minha, só minha.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Não sou das maquiagens, muito menos dos saltos. 
Não sou da onda das madeixas compridas, nem faço a linha que usa saias. 
Larguei o rosa e hoje sou mais o preto. 
Não ligo para filmes românticos, porque os filmes de serial killer me satisfazem. 
Não piro em artistas recém criados pelo universo teen, 
Porque o rock das antigas é o que me dá prazer. 
Não sou das festas. Sou das noites em claro escrevendo na frente de uma tela. 
Não sou dessas. Sou essa que você vê e por vezes para pra julgar sem conhecer. 
Não sou menos feminina por não seguir padrões que ditam estereótipos de mulher. 
Sou minha, só minha e não de quem quer me rotular.



Postado originalmente na fan page do blog DEScomplicando.













Só pro dia da poesia não passar em branco...

quinta-feira, 14 de março de 2013

Imagem daqui.



Pra aprender a gostar de mim,
Tem que entender que sou assim.
Ponto e fim.

Não sou tua,
Não sou crua.
Não me encontrará jogada na rua.

Faço drama.
Me sujo na lama.
Caio esparramada na cama.

Dou pitaco.
Fico um caco.
E quem sabe, até descasco.

Não sou fácil,
Nem venho com ‘passo a passo’.
Mas eu faço, ô se faço.

Se quiser me descobrir,
Não pode chegar e mentir.
Tem que me fazer sorrir.

Se quiser ao meu lado ficar.
Tem que querer amar.
Sem a perfeição esperar. 











Meme das 7 coisas.

quarta-feira, 13 de março de 2013


As lindas e dyvas da Mia e da Arianne me indicaram para o meme em questão, que consiste em listar 7 coisas em diferentes categorias. Mas vale ressaltar que nada ai está por ordem de preferência, tá certo?



7 coisas para fazer antes de morrer:

- Montar um abrigo para gatos: minha paixão pelos felinos é tão intensa, que me vejo na necessidade de criar um espaço que possa acolher, da melhor maneira possível, gatos em situações de risco (abandono, maus-tratos e por ai vai).

- Escrever livros: não posso ir embora desse mundo, sem antes deixar um legado, realmente, significante.

- Morar em um apartamento aconchegante, colorido e decorado da maneira que eu bem entender: adoro fofurices de decoração, móveis modernos/despojados, mas, principalmente, os de estilo vitoriano (como aqueles de filmes de épocas bem antigas, sabe?).

- Conhecer vários países e suas culturas: viajar é cansativo, e na maioria das vezes, estressante, mas quando se faz a coisa com prazer tudo se torna mais leve. Então, eu ainda gostaria de conhecer uma boa parte do mundo e aprender sobre seus costumes, crenças e tudo mais. Seria MUITO legal.

- Ter a minha própria revista feminina: um dos meus maiores sonhos é, sem dúvida, criar uma revista voltada às mulheres. Mas como sempre digo quando o assunto entra em pauta é que não será qualquer revista ou daquelas que são, completamente, fúteis e que em nada acrescentam. Será como uma espécie de amiga para a mulher, onde ela poderá ler/descobrir/conhecer questões, realmente, importantes e relevantes em sua vida.

- Pintar o cabelo de verde ou lilás: cara, acho isso muito lindo. Estilo puro!

- Encontrar um grande amor: Está bem, eu sei que isso é coisa clichê (para não dizer utopia pura), mas fazer o que? Sou sensível por natureza e romântica por acidente, então já viu, né? Por mais que eu tente evitar, tenho essa necessidade, quase que mórbida, de precisar de outro alguém. De amar. De ser amada. E assim, sonho que um dia ainda encontrei uma pessoa tão especial e incrível, que por mais que a relação ‘intima’ não flua por toda a eternidade, ainda teremos uma singela e digna amizade para nos orgulharmos.




7 coisas que mais falo:

- Tô com dor de cabeça!
- Tô morta de preguiça!
- Tô caindo de sono!
- Tô com fome!
- Put* que P*riu!
- C*ralho!
- Putz!




7 coisas que faço bem:

- Reclamar: são raras as vezes que algo está, realmente, perfeito pra mim.

- Pagar mico: não que viva de pagar micos por ai, mas quando acontecem... Vish! (risos).

- Sofrer por antecipação: minha ansiedade me consome de forma assustadora.

-Ser a ‘psicóloga’ dazamiga e dozamigo: sim, acredito que sou ótima em dar conselhos a quem me procura.

- Me alimentar mal: por pior que seja a verdade, coisas gostosas são as famosas ‘porcarias’. Comidas saudáveis não dá o mesmo prazer transcendental. Me desculpem, não tenho a menor paciência para ser ‘saudável’.

- Me expressar em palavras: por mais que minha escrita ainda seja repleta de erros técnicos e até estéticos, tem coisas que a gente só consegue exorcizar por meio de palavras.

- Desejar: eu desejo demais. Isso só pode ser coisa de pisciano que leva a vida a sonhar.




7 coisas que não faço:

- Sorrir em fotos: não que eu saia de cara fechada em todas, mas me ver sorrindo numa foto é quase que uma raridade.

-Seguir meus próprios conselhos: sem chance!

- Receber bem elogios: não é que eu não receba elogios de outras pessoas... Eu não sei é agradecer de verdade por eles. Isso é um grande defeito. Admito!

- Ir contra os meus princípios: se não apoio certas ideias, mostrarei a minha opinião e o que penso, por mais que a maioria vá virar a cara. Só não posso é ficar calada e engolir injustiças, por exemplo.

-Aproveitar festas: não sei me divertir em festas. Sempre fico emburrada, porque queria estar em qualquer outro canto, menos ali.

- Fazer a simpática: nem espere que eu seja legal e simpática com TODO MUNDO, porque não tem chance alguma de tal coisa acontecer. Parece que tenho um radar de pessoas ou sei lá o que, mas não vou com a cara de todos e não tenho a obrigação de mostrar o contrário.

- Me concentrar numa coisa só: sou hiperativa e não sei me aquietar. Tenho que fazer e pensar em VÁRIAS coisas ao mesmo tempo ou então, não funciono ‘direito’.




7 coisas que me encantam: 

- Gatos: sou APAIXONADA pelos bichanos. Tenho duas gatas (Ísis e Madeline), blusas, brincos e tudo mais que faça alusão aos gatos s2

- Pitty: comecei a ser fã da roqueira desde 2007, quando ganhei meu primeiro cd dela e desde então, tornou-me minha cantora preferida. Suas canções me acalmam, me fazem surtar... É uma paixão sem precedentes.

- Pessoas que não têm medo de pensar e agir de forma diferente: robozinhos do sistema me cansam profundamente, mas ainda bem que existem os que caem fora da caixa e vão fazer a diferença por ai.

- Seriados de investigação: nada melhor que me sentir uma detetive tentando desvendar casos das séries policiais que mais curto.

- Fofurices: adoro coisinhas fofas, como bonequinhas, chaveiros, bloco de anotações, ursos de pelúcia, objetos de decoração e por ai vai.

- Poesia: sentimentos e vida em forma de rimas.

- Tortuguita branca: amor em forma de tartarugas de chocolate. 



7 coisas que não gosto: 

- Machistas (seja eles homens ou mulheres): acho que não preciso nem explicar mais nada, né?

- Fanáticos religiosos: ‘mimimi não fale nem um ~ai~ contra a minha religião.’ (mesmo que ela mereça ser criticada?).

- Amendoim: eca!

- Pessoas que ‘se acham’: quem é, realmente, bom em algo, não precisa ficar gritando suas qualidades maravilhosas aos quatro cantos. Se for mesmo, os outros vão perceber facilmente.

- Dias extremamente quentes: não que eu não goste do astro-rei, mas passar pela sensação térmica de INFERNO quase todos os dias, não é nada legal. É como se estivesse derretendo mais rápido que sorvete no meio do asfalto.

- Gente que COMPRA animais: meu povo, quando vão entender que animais não são mercadorias? Não estimule tal prática! Adotar, isso sim, é ato de amor!

-Gente que tem aquela velha opinião formada sobre tudo: Já eu... Prefiro ser uma metamorfose ambulante!


7 blogs para responder também

Me desculpem, mas não vou indicar ninguém. Quem quiser fazer o meme também, sinta-se à vontade e pronto! Beijinhos! 






[SEMANA ESPECIAL DA MULHER NO DESCOMPLICANDO]: Felizes e Eternas Guerreiras!

sexta-feira, 8 de março de 2013



Como começar um texto tão importante? Nunca sei. Sempre fico com aquele vazio, com a sensação de ‘tô me esquecendo de falar alguma coisa’. É inevitável. A gente sempre quer falar tudo e mais um pouco, quer explanar todas as nossas opiniões e até pensamentos ‘extras’ da melhor forma possível, só que por mais que ame escrever e mostrar o que penso e sinto para o mundo, tal vazio não me deixará em paz tão cedo. Mas não vim falar desse vazio, vim pra falar de algo onde o buraco é mais embaixo.

Hoje, 08 de março, é o Dia Internacional da Mulher.

(Sim, eu tenho calendário, blogueira maluca, e também já vi imagens de homenagens no facebook e mulheres recebendo flores por ai, etecetera).

Mas não basta, simplesmente, saber que hoje é o famoso dia da mulher e pronto.
Acabou ai? Não! Apenas começou!

Em março do ano passado, eu também não daria tanta importância a esta data, afinal, estava imersa até a boca em minha própria ignorância. Mas hoje, eu me encontrei. E sabe como isso ocorreu? Para o espanto de muitos, foi o através do feminismo. Estou mais crítica e atenta do que nunca e sinto-me feliz assim. Estou (RE)descobrindo o meu verdadeiro eu, escondido em uma carapaça que a sociedade tratou de me impor. É como se estivesse, finalmente, encontrando meu lugar no mundo. Com o feminismo, sinto-me útil e capaz de fazer as mudanças que tanto almejo. Pode ser pouco agora, mas o fato de já ter essa consciência de revolução por meio das ideias é que faz toda a diferença.


Levada por este instinto de luta é que resolvi fazer da primeira semana de março de 2013, algo especial de verdade aqui no blog. Não podia me restringir a uma coisinha qualquer e banal. Tinha que ir além, tinha que causar euforia e acima de tudo, reflexão instigante. Dessa forma, decidi contar com o apoio das palavras e opiniões de outras mulheres. E assim tivemos o texto da Wanessa sobre amor na terça-feira, o da Cynthia sobre violência doméstica na quarta e os textos da Danielly e da Sabrina que trataram sobre mulheres apaixonadas por futebol e assédio moral no trabalho, respectivamente, na quinta-feira.

Espero que vocês tenham gostado da maneira como transcorreu essa semana aqui no DEScomplicando, pois minha intenção é sempre trazer o melhor conteúdo para minhas leitoras e leitores, é claro. Agradeço infinitamente às meninas que toparam participar e enviaram seus textos. Elas mandaram muito bem! Vocês não acharam?

E gostaria de dizer ainda que o que aconteceu aqui no blog, não foi pra comemorar ou exaltar o Dia da Internacional Mulher. Haja vista que não há motivos suficientes para tal. Vencemos diversas batalhas? Evidente. Mas a luta não para, a luta é incessante. Ainda há muito para ser conquistado.

A sociedade patriarcal, na qual estamos inseridas sem direito de escolha ou voz, nos consome. Nos entopem de padrões, estereótipos e clichês babacas que não nos cabem. Nos dizem o que é certo, errado e como devemos, milimetricamente, ser para que a aceitação comum aconteça. Sinceramente? Não me transformarei num robozinho comandado pelo sistema. Tenho mentalidade própria e isso me faz única e totalmente no direito de fazer as escolhes que eu bem quiser e ninguém tem que se meter ou dar pitaco nelas. Eu faço! Eu penso! Eu aconteço! E você, se quiser, poderá fazer o mesmo. 
Pois mulheres UNIDAS, jamais serão vencidas!


Recomendações de leitura em outros blogs acerca de tal temática:

Beijos e até a próxima!








[SEMANA ESPECIAL DA MULHER NO DESCOMPLICANDO]: O silêncio que grita!

quinta-feira, 7 de março de 2013


Assédio moral? Ninguém merece!


Em 3 de dezembro de 2012, no bairro do Morumbi, na capital paulista , aconteceu um episódio lamentável. Uma estudante de Direito pela PUC-SP, Viviane Alves Guimarães, que tinha 21 anos, se jogou do prédio onde morava. Na época, surgiram diversos rumores sobre as causas que teriam motivado a jovem a tomar tal atitude. Tudo indicava que a jovem sofria frequentes assédios em seu ambiente de trabalho. Este cenário injusto só  evidencia a fragilidade e submissão que ainda sofre a mulher na contemporaneidade. Até quando ainda vamos ficar a mercê dessas situações?

Historicamente, a mulher nunca foi valorizada, tanto no ambiente de trabalho, quanto no lar. Para o chefe, ela era a submissa e tinha que aceitar os assédios, tanto sexuais e morais. Para o marido, ela deveria estar em casa cuidado dos filhos e do lar. Quando a mulher saiu de casa para ajudar o marido nas despesas do lar, ela foi massacrada, duplamente. A sociedade julgava e o trabalho explorava. O tempo passou e as coisas mudaram. Mas será que, de fato, elas mudaram mesmo?

Vemos todos os dias na TV, mortes e violência que acontecem a cada segundo no mundo em que vivemos, por diversos motivos e por diversas fatalidades. Vemos na TV o que ela quer nos impor, mas a história desta jovem ficou apenas como mais uma tragédia das milhares que vemos na televisão todos os dias. Viviane era estagiária de um dos maiores escritórios de advocacia de São Paulo. Familiares diziam que ela era uma pessoa feliz e que amava o que fazia. Mas mesmo assim, ela se suicidou. As causas parecem ser evidentes, mas nenhuma atitude foi tomada até provar o que de fato, teria acontecido. Um estupro, um assédio, palavras ofensivas... Ela só queria respeito. Muitos devem achar exagerada a atitude dela, mas o peso do silêncio de quem sofre é mais complexo do que parece. Viviane se silenciou e depois toda gente permaneceu em silêncio. E as coisas ainda continuam como estão.

Qual seria a solução? Promover mais iniciativas de apoio à mulher no trabalho? Mais fiscalização e multas para quem pratica esses atos de abuso de poder e desrespeito à figura feminina? Tudo isso seria pouco demais. Em primeiro lugar, deve-se disseminar a ideia na sociedade que a mulher não é um objeto, não é um brinquedo e muito menos um sinônimo de sexualidade. Esse assunto deveria ter mais destaque nas escolas, afinal, a educação é a base da sociedade e o pilar de qualquer nação. A promoção de palestras em escolas e mais notícias de conscientização na atualidade seria outra forma de lutar contra essa impunidade. Talvez até uma telenovela cuja protagonista sofresse com assédios de seu chefe, já que as telenovelas são uma das armas da mídia para mudar os costumes da população. Colocando esse assunto em evidência em horário nobre seria uma solução mais eficaz para conscientizar a sociedade sobre o assédio que a mulher sofre no trabalho.

A mulher teve que gritar muito para chegar onde está hoje, mas o silêncio da minoria grita mais forte. O silêncio da impunidade. O silêncio da injustiça. O silêncio do medo. O mesmo silêncio que nos faz aceitar como coisa normal isso tudo. O mesmo silêncio que as autoridades têm diante dessas circunstâncias. O mesmo maldito silêncio, que matou uma jovem inocente, num dia qualquer quando não lhe restava mais nada do que a vergonha do fracasso de si mesma. O silêncio da vergonha de ter a sua moral abalada e sua condição desrespeitada. O silêncio que grita nos telejornais e notícias. A sociedade doente tem que levantar e estar disposta a mudanças, visando a educação e manutenção de valores em diversas áreasCaso contrário, ainda veremos inúmeras Vivianes se jogando de prédios, e perdendo suas vidas, por não aguentarem mais o fardo da existência humana.




Texto escrito por Sabrina Gomes, especialmente, para a Semana do Dia Internacional da Mulher no blog DEScomplicando. Sabrina tem 17 anos, mora em Magé-RJ e é estudante de Letras. 








[SEMANA ESPECIAL DA MULHER NO DESCOMPLICANDO]: Somos mulheres e curtimos futebol sim!

Só pra se ter a ideia de que a relação mulheres x estádio nem é tão recente como muitos pensam. 

A quantas anda aquele mito de que mulher não entende de futebol? Elas, hoje, são a cada dia mais “a cara da arquibancada”, a beleza e o diferencial do estádio. E são, ainda, a delicadeza das cores que levam no rosto e a indelicadeza dos xingamentos, atentas às regras, erros, questionando-os, apontando-os.

Ah, e as tais Maria Chuteira, odeio quando as taxam disso, afinal, homens, se vocês valorizassem e assistissem mais jogos de futebol feminino, poderíamos chamá-los de José Chuteira? Acho que não, afinal, ‘só quem morreu na fogueira sabe o que é ser carvão’. Nós frequentamos o estádio por amor, sim, ao clube. O time ou jogadores que o representam são consequência, claro que de suma importância, mas consequência.

A fascinação que brilha a cada vez que entramos no estádio, a emoção de cantar o hino, exaltar o clube, a paixão pelas cores, a alegria que traz sorriso fácil e as decepções... isto é futebol. O esporte que é show, arte, inspiração e, por muitas vezes, injustiça, que a cada momento se torna mais ostentador, pelo dinheiro e pela ganância, e sim, isso nos decepciona, mas insistimos. Pois esse amor vem desde criança. Seja ele alvinegro, bicolor ou tricolor. 

E por que somos tão apaixonadas por futebol? Vai saber..
É humanamente I N E X P L I C Á V E L.





Texto escrito por Danielly Oliveira especialmente para a Semana do Dia Internacional da Mulher no blog DEScomplicando. Danielly tem 18 anos, mora em Fortaleza-CE, torce pelo Ceará Sporting Club e é estudante de Economia. 







[SEMANA ESPECIAL DA MULHER NO DESCOMPLICANDO]: Sobre Mulheres e Violência Doméstica.

quarta-feira, 6 de março de 2013

Fonte: Facebook (não sei dizer a partir de qual página a imagem foi criada, mas quem souber avisa que dou os créditos).


E já começo questionando vocês, Mulheres...

O que você faria se fosse agredida (física ou verbalmente)? Como reagiria? A quem pediria socorro? Escolheria o silêncio? Suponho que vocês responderam (ou pensaram) “Ah, eu chamaria a polícia”, “Eu denunciaria claro”, “Eu mandava matar esse desgraçado”. Obviamente vocês responderam isso {risos}. Então, falar é tão fácil né? Por mais incrível e absurdo que isso possa parecer, minhas caras, a maioria das mulheres quando se encontra nessa situação omite os acontecimentos por medo de uma represália. Pois, como nós sabemos bem, nossa sociedade e nossa ‘justiça’ é patriarcal. O que nos torna reféns dessa hipocrisia e desse machismo ridículo que nos é imposto há (não sei quantos) milhares de anos atrás. E em pleno século XXI, grande parte das mulheres ainda se consideram e se portam como submissas aos homens. Pode isso, sociedade?

Quatro entre dez mulheres são ou já foram agredidas por homens (conhecidos ou desconhecidos), e o medo continua sendo o motivo principal para evitar a denúncia das agressões. E sabe o que é mais irônico nisso tudo? 91% dos homens falam que “bater em mulher é errado em qualquer situação”, parafraseando um famoso ditado: “Não faço o que digo, mas escondo que faço”. Segundos pesquisas, machismo (46%) e alcoolismo (31%) são apontados como principais fatores que contribuem para essa barbárie. Novamente venho questionar vocês, até quando deixaremos o machismo reinar sobre nós?

Queridas, nós somos o sexo forte! Nós racionalizamos, analisamos, sentimos, e executamos tudo em nossas vidas melhores que eles! Acordem! Está mais do que na hora de fazer essas cabeças pensantes e esses corações acelerados revolucionarem essa sociedade estúpida e imbecil. É o momento certo de soltarmos nossas opiniões mais ferrenhas. Para começar, assuma o controle em sua vida, em sua casa, em seus relacionamentos. Deixem de depender do homem, da sociedade, de quem for. Independência ou Morte!







Texto escrito por Cynthia Martins especialmente para a Semana do Dia Internacional da Mulher no blog DEScomplicando. Cynthia em 17 anos, mora em Pacatuba-CE e é estudante de Publicidade e Propaganda.








[SEMANA ESPECIAL DA MULHER NO DESCOMPLICANDO]: All we need is love?

terça-feira, 5 de março de 2013

Fonte: Google Imagens.
Era uma vez uma moça maravilhosa, linda e bem sucedida, mas ela não era feliz porque lhe faltava algo. Até que um dia, ela conheceu um moço simpático e bonitão, se apaixonou e enfrentou alguns conflitos, mas depois pôde viver feliz para sempre com o que antes lhe faltava: o amor desse tal Bonitão. Quantas vezes vimos essa mesma estória em personagens e cenários diferentes? Elas estão aí nas músicas que ouvimos, naqueles livros açucarados que você e eu amamos, nos filmes e séries de TV. Ué, mas eu vim aqui pra escrever sobre mulheres, certo? O amor e o ato de apaixonar-se não são exclusivamente femininos (ainda bem!), mas acontece que esse assunto afeta especialmente a nós, meninas e mulheres. Você já reparou que quase toda ficção considerada feminina gira em torno do amor e como mantê-lo ou encontrá-lo?

A estorinha da moça amada pelo Bonitão se repete nas telas e páginas criando enormes expectativas e desejos de encontrar o nosso Bonitão também. Começamos a idealizar um par amoroso desde que ganhamos nossas primeiras bonecas, sim, não queremos deixá-las órfãs de pai. Se não foi assim com você, que bom! Mas comigo foi e continua sendo até hoje. Não, eu não brinco mais com bonecas e nem acho que é necessário ser casada pra ter um filho, mas de vez em quando, me pego sonhando envelhecer ao lado de certo alguém vivendo um romance digno de conto de fadas, então eu acordo e me dou conta que a realidade é bem distinta.

Pra começar, muitas vezes o tal ser amado sequer chega. E dá-lhe amargar frustração e a sensação de que a vida está passando e você não está vivendo plenamente só porque não está namorando, ficando, saindo com alguém. De um modo geral, ainda existe uma certa inclinação a pensar que uma mulher solteira é digna de pena, é um horror essa sociedade patriarcal. Tadinha, né, nenhum homem a quis (só que não!). Todo mundo passa por uma fase em que nada acontece na vida amorosa, e a gente acaba se sentindo uma droga por estar sozinha. Mas não perca seu tempo se inferiorizando, toda cobrança pra que a mulher esteja sempre acompanhada é culpa do machismo que supervaloriza a companhia masculina. Não é que não seja legal ter um gatinho por quem suspirar, mas a gente precisa encontrar graça na vida independente de ter ou não alguém ao seu lado. É, eu vou sim cair no clichê do "você tem que se amar" porque é essencial em qualquer aspecto da sua vida. E olha, eu não sou lá nenhum exemplo de autoestima incrível, mas sei que parar de se julgar negativamente ou deixar de ficar na frente do espelho procurando defeitinho, só torna tudo mais difícil.

Mas o pior é quando a gente acaba entrando em cada relacionamento furado só pra driblar a solidão e o vazio interior. O Bonitão chega, mas a relação é totalmente diferente daquilo que tanto foi idealizado porque o modelo perfeito no qual nos inspiramos é artificial. Tem pessoa que não serve pra gente, mas quase sempre a gente só percebe isso quando o estrago já está feito e já se está bem apaixonada, então dói. Quando a gente passa por uma desilusão amorosa, a gente fica tão magoada que pensa que amar é a maior roubada, né? O lado bom disso é que quando a dor ameniza, a gente se reconstrói e encontra uma nova maneira de amar.

Nós somos mulheres reais com problemas reais e que nem sempre estão com o cabelo perfeito ou maquiagem impecável, mas cada história minha ou sua pode ser mais empolgante e emocionante que qualquer filme da Kate Hudson pelo simples fato de ser uma história real. A minha intenção ao escrever esse texto não é lhe fazer descrente do amor, até porque eu acredito nele, e muito, mas sim tentar identificar as ilusões que criamos às vezes de forma inconsciente e que tanto nos fazem sofrer ao serem comparadas com a realidade. A mágica e o encantamento não existem só na ficção, mas se apresentam de um jeito bem diferente, é preciso ter sensibilidade e observação pra captá-los. Existem tantas formas diferentes de amar, é um desperdício achar que só pode ser de um jeito. E vamos combinar que inventar o nosso próprio jeito de viver o amor é bem mais divertido que aquele modelo pré-fabricado, né? As pessoas são diferentes e amam de maneiras diferentes, encontre a sua maneira, mas antes seja feliz. :)



Texto escrito por Wanessa Bentowski especialmente para a Semana do Dia Internacional da Mulher no blog DEScomplicando. Wanessa tem 23 anos, mora em Fortaleza-CE e é estudante Letras. 








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