Dos Desejos e Vontades Reprimidas.

sábado, 29 de setembro de 2012



Só mais um dia para reprimir desejos. Só mais um dia para reduzir tua intensa vontade, ao chão. É só mais um dia, e o que você pode fazer? Vai espernear? Vai gritar? Começar a chorar? De nada vai adiantar.
São mais 24 horas perdidas. Só mais 24 horas que você deixou de fazer o que realmente queria. Ou por pura preguiça ou por sei lá o que. Por que você não fez aquilo? Por que não terminou isso? Por que não foi em frente com teus planos?

O mundo faz questão de nos parar. Faz questão de frear nosso ritmo. Mas é que damos corda pra isso. Permitimos. Não batemos o pé com deveria ser, não nos fazemos impor. Então, perdemos tudo. Não concluímos nada. Não ficamos felizes por completo. Estamos sempre querendo mais e mais.

‘Ah, eu poderia ter dançado mais naquela festa. ’
‘Eu poderia ter comido mais doce enquanto podia. ’
‘Eu poderia ter falado logo que gostava dele. E como eu gostava... ’

Nós ficamos somente na vontade. E vontade nunca foi de preencher o coração de ninguém. Vontade não enche barriga, nem acalenta a alma. Fazer o que deve ser feito, dizer o que deve ser dito, amar quem deve ser amado... Isso sim é o que faz bem.

Como estão teus desejos reprimidos?
O que pretende fazer com tua eterna vontade, que não querer sarar?



Ao som de 'Ok', Tulipa Ruiz



''(...) Tudo
Tanto que falta
Para chegar no ponto
Tanto que falta para ficar ok (...)''












Romance Vaidoso.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012




O doce da tua voz me conforta nas noites.
O brilho do teu olhar é que me faz expelir toda felicidade.
Felicidade que se expande quando me encontro com teu perfume,
Aquele doce perfume que acompanha um romance repudiado pela vaidade

É difícil não falar de ti e não falar de sua doçura.
Quanta doçura, quanta meiguice, quanta fofura.
Meu coração se achou com o doce do teu jeito.
Ah, o doce do teu jeito, gostei do teu jeito de ser pura.

Teus sentidos me transportam para um universo surreal
Teu toque, teu abraço...Tocar teus doces lábios.
Teus lábios com gosto de mel, é como um veneno fatal,
Que me transfigurou em um ser irracional.

Penso se é preciso segurar mais dessa vontade de te amar
Penso se é preciso te chamar no ouvido e dizer tudo o que quero.
Mas, algo em mim diz-me que é preciso ainda te conquistar.
Parece que a cada dia é preciso começar do zero.

E do zero, tento mostrar mais de mim.
 Mostro o meu eu que procura aquilo que te agrada.
Agora só me diz que aceita entrar na minha dança, diz-me sim!
 Conduzir-te-ei a mais bela dança.  Vamos, não fique aí parada!







Daquele Teu Crescente Vazio em Mim.

terça-feira, 25 de setembro de 2012


Tuas palavras mascaradas, já não me comovem mais. 
Teus gestos tortos, já não me fazem mais rir de mim mesma. 
Teus lábios, tão úmidos de você, já não são mais meu poço dos desejos. 
Teus abraços, teus quentes abraços, já não são mais a minha salvação. 
E ao teu lado, já não me sinto tão plena como antes. 

Você foi se a..f..a..s..t..a..n..d..o... 

Teu lugar marcado em meu peito, 
Foi aos poucos, se apagando 
E o buraco que ficou, foi aumentando
O vazio, ocupou por completo, aquele tão belo espaço, que era só teu.






Luta Diária.

domingo, 23 de setembro de 2012



Não é que eu tenha acordado em uma bela manhã de sol e tenha dito pra mim mesma: ‘‘A partir de hoje, não comerei mais nada, porque quero emagrecer’’. Longe disso. As coisas, simplesmente, aconteceram. Lembro-me de quando tinha uns 8 anos de idade, mais ou menos, e desfilava por ai com uma daquelas barriguinhas fofas e gorduchinhas de criança, sabe? Acho que na época, eu não curtia muito uma barriguinha daquele jeito, mas hoje em dia sinto saudades desse tempo, em que eu era mais saudável e não tinha essa aparência tão moribunda que tenho hoje.

Não sei mais o que fazer, mas também nem sei, se algum dia fiz algo. Dizer-me pra comer, não vai me fazer engordar, como que por um milagre. Não consigo comer direito. Confesso, que quando estou com um prato de comida na minha frente, comidas daquelas bem saborosas mesmo, parece que tenho toda a fome do mundo, mas depois de umas poucas garfadas, essa fome desaparece e me sinto cheia, recheada como um leitão (por mais que não esteja na realidade). Odeio isso. Querer comer mais, ter fome e meu estômago não suportar mais nada. Acho que ele está diminuindo. É como se minhas estripas estivessem dando nós umas nas outras. Sempre me contaram que minha bisavó morreu de estreitamento do estômago. Tenho medo de ter o mesmo fim que ela.



No último sábado, me pesei em uma farmácia qualquer dessa cidadezinha do interior, e para qual foi minha surpresa, percebi que havia engordado. Umas 500 gramas, mas já é alguma coisa. Estou agora com 43 quilos fechados. O que é pouquíssimo, se comparado à minha altura de algo mais que um metro e cinquenta centímetros. Creio estar longe do meu peso ideal, mas isso é só um começo. Travo uma luta diária entre mente e corpo. Entre lucidez e devaneios. Espero que o lado consciente possa vencer.

Não sei se vocês conseguem captar meu sentimento de culpa, mas ele está aqui e só cresce. Não consigo recordar-me como as coisas ganharam tamanhas proporções. Não sei se foram as perdas de entes queridos, as doenças e conflitos que assolaram minha família no decorrer desses anos... Só sei que adoeci junto. Tornei-me este esqueleto ambulante que paira por ai, sem rumo, sem saber o que fazer de si própria.

Clamo por uma chance. Pela chance de ouro para clarear as ideias e tomar uma atitude. Minha saúde só depende de mim, e da minha força de vontade em querer recuperá-la. Mas onde está essa força? Em que esquina a perdi? Foi-se embora junto com meu peso?











Dia Mundial do Mal de Alzheimer: Conheça e se Conscientize!

sexta-feira, 21 de setembro de 2012


Hoje, 21 de setembro, é o dia mundial de conscientização do Mal de Alzheimer. Mas você sabe do se trata o Alzheimer? Esta é uma doença de envelhecimento do cérebro, digamos assim. Com o passar do s anos, o nosso cérebro não trabalha mais da forma eficiente como era antes, e aos poucos, vai perdendo capacidades fundamentais.

 A doença de Alzheimer faz com que o indivíduo não saiba mais como fazer coisas simples da vida. Vestir-se, comer, andar sozinho, lembrar quem são os parentes e até saber qual seu próprio nome, tornam-se desafios quase que impossíveis. O paciente com Alzheimer chega ao ponto de não saber mais como se respira. Ou seja, inúmeros são os sintomas que afetam e transformam, como num pisca de olhos, a vida da pessoa com esta doença.

Fonte da imagem.

O Alzheimer é um mal silencioso, que chega de fininho e como um comenta, seu alastra no cérebro alheio. E se o paciente sofre, seus familiares mais próximos, sofrem em dobro. Não é nada fácil ver o pai, a mãe, alguém querido, ir deixando de ser quem sempre você conheceu. A doença de Alzheimer destrói a pessoa que a tem e o meio que a cerca.

Só entende tudo isso, quem vive com alguém assim. Minha avó tem o Mal de Alzheimer. Lembro-me que os sintomas foram se iniciando no período em que meu avô também ficou doente, mas era outra coisa. Quase não dava pra perceber nenhuma diferença nela. Foi algo bastante silencioso, como já foi dito anteriormente. Mas com o falecimento dele, isso há 8 anos e 8 meses atrás, o Alzheimer foi se intensificando de forma mais intensa nela. Começou com o tratamento e minha avó materna passou a tomar mais remédios do que nunca, pois ela já tinha Osteoporose, doença que enfraquece os ossos. Então, 5 anos se passaram desde as primeiras idas à médicos especializados na doença. Como os efeitos deste Mal não haviam sequer sido mais amenizados e só iam se agravando, foi desacreditada uma possível recuperação, quase que milagrosa. E as nossas vidas foram se definhando junto. A dela, da minha mãe (sua principal cuidadora) e a minha, por consequência. Atualmente, ela está cada vez mais doente e sem ter noção nenhuma da realidade. Minha vô vive em mundo paralelo, onde têm conversas com pessoas que não existem e recorda-se com um pouco mais de clareza, apenas de fatos ocorridos em seu passado. É como se tudo que veio depois disso, não tivesse ocorrido realmente. Ela voltou a ser criança, que necessita de cuidados mais do que especiais e de muita atenção. Otimismo e esperança são palavras que não existem mais em nosso dicionário.

Minha avó.

E o que você pode concluir, após saber um pouco mais sobre o Mal de Alzheimer? Cuide-se em quanto ainda tem tempo. Mantenha atividade intelectual constante. Coloque seu cérebro para funcionar. Leia mais, assista à peças teatrais, à filmes, à tudo que tudo que puder e converse muito sobre o que for vivendo e presenciando. Fique por dentro dos noticiários. Saiba o que está acontecendo no Brasil e no mundo. Desafie a sua mente a todo instante. Mude sua rotina pra valer. Faça caminhos diferentes, siga por outros rumos e torna-se alguém, extremamente saudável.

Não foi nada fácil escrever este post, mas eu vi a necessidade de, através do que vivo e da história da minha avó, ter a chance de alertar as pessoas sobre o Mal de Alzheimer, que não tem cura ainda, mas que pode ser evitado. Espero que tenham gostado. Quero saber a opinião de vocês. Beijos e até a próxima!











Sede de Você.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Foto by Google Imagens. 

Eu tenho sede de você,
Sede do teu abraço, do teu beijo.
Tenho uma vontade louca de te ver,
Preciso embriagar-me com teu doce jeito.

Eu tenho sede de você,
Sede essa que não consigo saciar.
E quanto mais te vejo,
Mais pede pra não parar.

Eu tenho sede de você,
Tenho sede de te amar.
Meu corpo pede pra te ter,
Mas com incerteza, ele tem que se contentar.

Eu tenho sede de você,
Tenho sede do teu lindo beijo.
Podes até achar demodê,
Mas meu coração se agarra com isso.

Eu tenho sede de você,
e se me perguntares de onde vem,
Não saberei responder.
Mas te direi que em tua vida alguém quer viver.

Manuscrito do poema do Diego.










Inferno Astral.

domingo, 16 de setembro de 2012


Antes de qualquer coisa, gostaria de pedir desculpas aos meus leitores pela falta de atualização do blog. Sei o quanto é chato acessar algo, esperando por novidade e não encontrar nada... Mas é que as coisas andam tão ruins ultimamente, que um bloqueio criativo tomou conta de mim de forma assustadoramente perturbadora...
Tentarei voltar ao meu normal como blogueira. Não me abandonem, porque eu nunca esqueço de vocês, apesar de tudo... AH! E quem quiser conferir, pelo menos, uma novidade, saiu uma entrevista minha e super fofa, nesse blog aqui
Beijos e que tenhamos uma ótima semana, por favor! 




Aqueles sim eram bons tempos. Eu tinha estrelas nos olhos e um sorriso bobo de criança. O céu parecia azul e as nuvens realmente encantavam. Mas as coisas mudaram e meu céu escureceu como nunca antes e minhas nuvens branquinhas, que mais pareciam algodão doce, ficaram negras como morte como dor que não tem mais fim.

Não sei aonde foi parar aquele sorriso que eu sempre carregava comigo. Não sei em que esquina eu perdi minha sanidade e nem onde deixei minha vontade de ser feliz. Agora as coisas só seguiam seu rumo e eu não fazia a menor ideia, se este era bom ou ruim.

O que aconteceu comigo? Como deixei meus sonhos evaporarem assim? Essa coisa de existir em meio à mediocridade parece estar acabando com o pouco de ar limpo que ainda resta em mim. Tento resistir, mas o lado obscuro da força parece ser bem mais forte do que imaginava. Não há mais escapatória. E o que resta? Sinceramente? Não sei e estou insistindo em não pensar tanto nisso, antes que meu último parafuso vá pelos ares. 









Que se d*ne!

domingo, 9 de setembro de 2012




Eu sinto sono. E também uma vontade incalculável de me jogar na cama e ficar apenas pulando os canais da tevê. Mais nada pra fazer. Isso é o que eu queria, pena que não pode ser assim pra sempre.

Tenho tanta coisa pra começar e nenhum estímulo para sair do lugar. Preciso pensar em tudo e ao mesmo não sei de nada. Ninguém ajuda, pois ninguém mais quer saber como vai o desenrolar da coisa. Jogam a responsabilidade da produção em cima das minhas costas e que se dane minha dor na coluna, não é mesmo?
Que se dane minha dificuldade de focar em um afazer só. Que se dane meu estresse, meus conflitos psicológicos. Que se dane minhas crises existenciais, por que o importante é ficar bonito para todo mundo, não é? Que se dane minha preguiça, minha completa falta de coragem. Que se dane o fato que eu me importo demais com o que não deveria.

E só pra acentuar a confusão toda: Que se dane os atrasos, as cobranças, o ato de ‘jogar na cara’ o que ainda não está pronto...

Mas eles afirmam:
 - Só não se dane na hora da entrega, só não prolongue a espera.










''Esse negócio de saudade não foi feito pra mim!''

sábado, 8 de setembro de 2012


Andei sumindo, andei fazendo sumir. Você sumiu daqui e num piscar de olhos evaporou assim. Eu só sei que esse negócio de saudade não foi feito pra mim. Eu sei, eu disse que ia te esquecer. Repeti mais de mil vezes na frente do espelho, que pensar tanto em você não me levaria a nada. Só ao sofrimento, à amargura da alma.  Mas o que posso fazer? Apagar-te por completo da minha memória e FAZER DE CONTA que nunca te conheci? Fingir que você não mexeu comigo? Mentir e dizer que não pensei que contigo encontraria o amor que sempre sonhei? É, mas você foi embora e o que me restou foi a falta de inspiração para escrever coisas que não falem da falta que você me faz. Não fincou em mim. Ficou só a saudade.

Você me tirou mais do que a sua presença. Roubou-me a chance de escrever palavras lindas de amor. Um sentimento, que aos poucos, foi padecendo dentro do meu peito encharcado de dor. Não queria, mais uma vez, ter que lamentar essa angústia, essa revolta, essa solidão que me toma por inteira. Você não foi o primeiro e não será o último que acreditei ter amado com todas as minhas forças. Mas você não foi merecedor desse amor. Foi embora e nem um ‘até logo!’ me deixou...

Eu não vou me importar, eu vou tentar. Como disse antes por aqui: NÃO VOU CORRER ATRÁS! Você foi especial, pensei que seria diferente... E me decepcionei. Não sei mais o que quero de ti. Não sei se ainda conseguirei olhar na tua cara e me segurar para não tocar teus lábios, para não pular em teus braços... O que farei se é que voltarei a te ver, eu sinceramente não sei. 












Punhal.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012



Meu bem, eu sou cortante como um punhal.
Será que você ainda não percebeu?
Você chega perto e te faço sangrar.
Perfuro teu peito e não sei a hora de parar.

Forço e reforço.
Empurro e seguro o punhal em tua direção.
Contra teu coração.
Retalho-te.

Corto em pedacinhos e o gosto do sangue quente
Escorre por minha boca.
Os pingos caem em minhas mãos  e sinto tua aspereza.
Você ainda me acha inofensiva?

Mas não sabe onde começo meu lado mal.
Uma quase loba má.
Ainda pensa em provar?
Uma casquinha tirar?

Acho bom se esquivar, porque eu posso te cortar.
Sou um punhal.
Sou estressante.
Sou cortante. 

Queria agradecer a inspiração para este post graças ao comentário do Felipe Barros neste texto aqui










Não vou mais correr atrás...

sábado, 1 de setembro de 2012

Eu não vou mais correr atrás e pedir pra você ficar. Não te quero ao meu lado por imposição, quero por atração. Não vou nem tenho a pretensão de te forçar a nada. Quer ir? Então vai, mas depois não volta com o rabinho entre as pernas dizendo que se arrepende das atitudes que tomou. Quando pego nojinho de uma pessoa, não tem quem me faça voltar atrás. E você com esse teu jeito me esnobando por completo, só está fazendo com que eu me afaste cada vez mais do teu coração. É essa a sua intenção?

Não ficarei eternamente presa à lembrança de um sentimento que nem ao menos foi capaz de ser tornar real. A coisa toda nunca foi palpável e eu não senti teu sabor. Agora estou um pouco mais segura de mim de quando pairava suspirando de amores pelos cantos dessas paredes que me cercam. Estou mais consciente que você não nutria o mesmo desejo. E essa coisa de amar só nunca foi meu passatempo preferido.

Quero mais é andar livre. Quero mais é voar, e apesar de tudo e de todos, sei que um dia alcançarei o céu. Um dia qualquer, quando eu menos esperar, estarei enfim completa e você não passará de uma velha e amarga lembrança guardada em memória estúpida.












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