Desafio #30DiasDeEscrita.

sexta-feira, 31 de maio de 2013



Maio vai dando seu ''tchauzinho de miss'' e junho vem chegando e rebolando. Hora de recomeços. Hora também de deixar muita coisa pra trás e seguir em frente. Sempre em frente.

E como forma de me motivar, como gatilho para me impulsionar à escrever diariamente, resolvi participar do projeto ''30 dias de escrita - O desafio'', que conheci através da minha-amiga-irmã, Arianne, e ele, como o próprio nome já deixa bem claro, consiste em fazer com que o escritor (no meu caso, pseudoescritora) coloque em prova seus limites e receios diante do processo criativo. Eu bem que ando precisando me desafiar, saber até onde posso ir com a minha escrita, tendo a consciência de que sempre posso ir além. Muito mais além!

Na imagem acima, vocês podem conferir quais os temas estão destinados para cada dia do mês e vou logo avisando (pra depois, ninguém dizer que não avisei) que talvez eu não tenha disponibilidade para postar TODOS os dias e tudo mais. Afinal, o mês de junho será super atarefado pra mim, pois ainda tenho o final do semestre da faculdade pra concluir (pasmem! o meu semestre universitário é divido em 3 longas etapas), mas como isso é um desafio, tentarei AO MÁXIMO, cumpri-lo à risca. Não briguem comigo! (risos) Beijos e espero que se deliciem com este projeto aqui no blog. Estou muito animada!!!









Vadias unidas, jamais serão vencidas!

domingo, 26 de maio de 2013



Você sabe mesmo o que é a Marcha das Vadias? O termo 'slut', ou vadia, foi utilizado numa palestra feita por um policial na universidade de Toronto, no início de 2011, em que ele sugeriu às mulheres que deixassem de se vestir como vadias para que não fossem estupradas. Desde então, milhares de pessoas pelo mundo têm se manifestado contra esse tipo absurdo de julgamento que culpa a vítima pela agressão e não o agressor. Não é a roupa que se usa. Não é o álcool que se bebe. Não são os lugares por onde anda. O que causa um estupro é um estuprador. Via ''Não aguento quando''.
Nos últimos dias têm rolado uma enxurrada de marchas pelo Brasil. Mas não é qualquer tipo de marcha. É uma marcha pela igualdade, pela liberdade, pela revolução de mentes, pelo respeito às mulheres e à todas as outras classes oprimidas pelo patriarcado feat. machismo. Porque apesar de todos os obstáculos impostos por esta sociedade dos rótulos, a luta não pode parar. 

Em São Paulo.
Sei que não sou uma completa entendedora do Feminismo, mas tenho imensa vontade de aprender cada vez mais e a luz do pensamento livre de amarras é o que me move em busca de conhecimento aliado ao cotidiano. Prefiro pensar e refletir bastante, antes de sair julgando. Muita gente deveria fazer o mesmo ao ''levantar a hipótese'' de comentar qualquer bobagem que seja sobre a Marcha das Vadias, por exemplo.


Em São Paulo.
Ao termo ''vadia'' foi incorporado um intenso caráter pejorativo ao relacioná-lo com atitudes ditas como ''erradas''. Porque é considerada abominável ''mulher que não se dá ao respeito'', que anda na rua quase nua, que pega os machos das outras, que bebe além  da conta. Nossa! Quantas regrinhas, hein? Até parecem que querem que as mulheres sejam bonequinhas de luxo (não estou fazendo crítica ao filme, foi o termo que coube perfeitamente neste contexto), que não têm permissão para pensar com a própria cabeça e, muito menos, para agir como bem quiserem. Afinal, pra quê elas se darão à tanto trabalho assim, se há quem regule suas vidas por completo? Cabe usar ainda uma frase que percorreu as marchas brasileiras: ''Se ser vadia é ser LIVRE, somos todas vadias!''


Em Recife. 
Acredito que o receio que muitas mulheres têm quanto a palavra ''vadia'', está, exatamente, no fato de que desde crianças fora impregnado em suas mentes, que ''ser vadia é coisa feia'', que ''menina de família não deve ser portar com uma vadia/puta''. Aff, viu! Chega a me causar ânsia de vômito essa necessidade que as pessoas têm de monitorem a vida alheia. Mas para não entrar muito nesse ponto, voltemos às marchas que ocorreram no país, que tinham o intuito de chamar a atenção da grande mídia e da própria população perante ao caos que se vive atualmente: Cultura de estupro, homofobia, racismo, violência doméstica e por ai vai. As causas são justas e infinitas. E as guerreiras não estão nem perto de abandonarem o campo de batalha, porque mulher ''bonita'' é mulher que luta. 

Em Fortaleza.
Vale destacar que no dia 24 (sexta), ocorreu na minha capital cearense, a ''III Marchas das Vadias: O Meu Corpo é MEU! Nem da Igreja, nem da Copa, muito menos SEU!''. Fico triste em dizer, que, infelizmente, não pude comparecer por lá, pois tive que viajar. Mas mesmo de longe, não deixe de apóia-las e tentei contribuir, divulgando o evento pelas redes sociais como pude. E pelo o que li aqui, elas e eles -afinal, há também homem feminista e isso é lindo- caminharam cerca de 5 quilômetros, do Centro de Humanidades da UECE (Universidades Estadual do Ceará) até o Passeio Público, fazendo uma parada na Faculdade de Direito da UFC (Universidade Federal do Ceará) e na Praça do Ferreira. 

A parada na Faculdade de Direito foi de extrema relevância, pois no meio da semana, rolou pela internet o polêmico artigo publicado no portal da mesma, onde um ''professor'' de Hermenêutica (saiba o que é aqui) afirmava que a decisão da justiça para que cartório nenhum se negasse a realizar casamentos homossexuais era um GOLPE DE ESTADO. Quando li isso, só faltei rir pra não chorar. Não divulgarei o link na integra aqui, pois o artigo foi retirado do ar (o que era de se esperar, né?). Mas só pra vocês terem uma mínima ideia, a coisa só piorava a cada linha, e o ápice da falta de noção veio no último parágrafo, em que o professor reaça disse que as relações entre pessoa dos mesmo sexo, acabaria resultando no desaparecimento do verdadeiro conceito de mãe. Me poupe de tanta ignorância!!!


Em Belo Horizonte.

Já neste sábado (25), tomei conhecimento também das marchas de São Paulo, BH e Recife, onde nesta última, a Lola (do Escreva, Lola, Escreva) estava presente. Com certeza aconteceram em outros Estados, mas não vi muitas matérias à respeito. Quem souber de algum link da Marcha das Vadias da sua região, é só compartilhar com a gente nos comentários desse post, que acrescento na lista abaixo:
Espero que tenham gostado do post de hoje e que eu tenha ajudado, pelo menos um pouquinho, a dar descarga em várias preconceitos de vocês. Sei que não é certo outra pessoa ''mudar os nortes'' da cabeça de ninguém, mas se as ideias alheias forem, altamente, benéficas, qual o problema? Qualquer dúvida, desabafo ou seja lá o quer for (xingamentos serão ignorados) basta me mandar uma mensagem pela página contato

Beijos e até a próxima!







E quando eu não mais...

sábado, 18 de maio de 2013




E quando eu não mais me encontrar,
Quero ler minhas palavras cravadas no tempo,
Como quem crava uma estaca no peito
E espera morrer de amor.

Afinal, escrever é a minha salvação.
Minha redenção, o meu esperançoso ato de clamor.
Quando escrevo, sinto-me segura comigo mesma.  
Sinto-me forte e invencível e sinto-me mais eu.

E quando eu não mais morrer de amor,
Terei certeza que não vale mais a pena lutar,
Pois a guerra terá chegado ao fim.
Apesar das árduas batalhas.

Os soldados, à postos,
Teimavam em não desistir.
Mas melhor que sair derrotado,
É admitir não estar, realmente, preparado.










Para data não passar em branco: #HomofobiaNÃO

sexta-feira, 17 de maio de 2013

(daqui).

Primeiro vi algo na programação da MTV sobre o movimento #HomofobiaNÃO, depois fiquei sabendo da existência dessa data ''por alto'' e resolvi falar sobre isso aqui, pra levantar a questão e não deixar a luta pela igualdade e respeito morrer de jeito algum.

Se bem que SE as pessoas soubessem respeitar a diversidade como é pra ser, não haveria a necessidade da criação de uma data específica para lembrá-las disso. Igualdade e respeito não se aprende da noite pro dia, sem é ''por obrigação'', pois isso é ''coisinha básica'' tem que estar, realmente, presente na consciência de cada um. Pois como afirma a cultura popular, nós não devemos fazer para os outros o que não queremos para nós mesmos.

Muitos falam que estamos passando por um período de ''ditadura gayzista'' e que tudo é motivo pra dizer que estão comentando HOMOFOBIA. E não é assim que acontece não? Mascaram comentários preconceituosos (ou nem isso fazem mais, pois já está tudo escancarado de um jeito...) e dizem que foi só uma ''piadinha'', um ''comentáriinho'' (ps: sei que esse diminutivo parece estranho, mas foi a opção que a correção automática me deu aqui).... Mas não há mais tempo para abaixar a cabeça diante o preconceito e muito menos para ''piadinhas'' que são de extremo mal gosto, por sinal. Porque se ninguém falar nada, se ninguém reclamar, ai é o que o caos tomará de conta de tudo de uma vez por todas.

Chega a encher o saco quando um galerinha começa com o discurso ignorante de que casal homoafetivo não pode constituir uma família e blá blá blá. Me poupem, viu! Superestimam demais o ''conceito'' de família. Fazer o que, né? A sociedade em que vivemos, quer nos enfiar goela abaixo ATÉ a fórmula de como deve ser uma família ''perfeita'', ''certa'' e por ai vai.

PAREM! POR FAVOR, PAREM! Parem de se meter na vida dos outros desse jeito. Pois tenho certeza que se você não quer que ninguém lhe diga como você deve ser, quem deve amar, etc... Por quê raios, você tem de agir assim com as outras pessoas? CADA UM NO SEU QUADRADO E TODO MUNDO FELIZ. Vá viver a sua vida e deixe a vida alheia em paz, que é bem melhor. Poupa a sanidade mental de todos.

E quer saber de mais uma coisa? D*ne-se se fulano é gay, bi, trans OU SEJA LÁ O QUE FOR. Num é a vida dele(a)? Isso não vai mudar em nada na sua, só vai fazer seu coraçãozinho encher de mais ódio e ignorância, isso.

Parafraseando a cantora Pitty, gostaria de deixar a seguinte ideia:

''...Ninguém merece ser só mais um bonitinho


Porque por mais que ''ser você'' pareça uma coisa tão vaga e estranha para os outros, é recompensador para quem escolhe tal lema para adotar em sua existência. Tenta, vai! Garanto que não dá nem tempo de pensar em se arrepender. A gente vive melhor, quando deixa as máscaras caírem e se mostra do jeito que realmente é. 






De fases.

quarta-feira, 15 de maio de 2013




Sou de fases.
Sou da lua.
Sou tão minha
E nada tua.

Posso ser calminha,
Mas prefiro ser furacão.
Posso ser sozinha.
E ando na contramão.

Sou nova,
E crescente.
Cheia
E também minguante.

Sou perene,
E às vezes inconstante.
Sou Herlene.
Sendo assim delirante. 









Das conspirações que favorecem.

segunda-feira, 13 de maio de 2013



Quando estou começando a gostar de alguém parece que um alarme soa em uma sala secreta de um clube seleto qualquer e o destino vem agir. Então, como num lapso de uma memória quase falha, num instante inesperado, alguma coisa acontece.

Ou a pessoa tem de se afastar por causa de sei lá o que ou parece que nossos corpos não se encaixam como deveriam e os intelectos não batem da forma esperada, mesmo que o esperado seja perturbador. E isso tudo poderia ser explicado pelo simples fato de que ‘não era pra ser’, mas como eu tenho sempre que bolar mil suposições sem sentido e me jogar na busca de mais confusão para o que já é confuso, sou mais achar que houve a presença de alguma teoria conspiratória. É daí que surge: contra ou ao meu favor? Seria facílimo dizer que é contra e ponto final, mas nessas horas, algum bichinho otimista acende em mim e prefiro achar que o destino está sendo meu fiel escudeiro e me poupando de sérias duras-dores-futuras.

Vamos combinar que esse lance de amor romântico vem mais para f*der - no péssimo sentido do termo- do que para bem excitar. Isso é tão verdade que chega a causar arrepio profundo na espinha.


E eu, como bobona de carteirinha que sou, fico emburrada quando o destino trata de me separar de quem aparentava ser meu príncipe encantado. Ai depois eu caio do cavalo branco e consigo enxergar a realidade como ela é. O príncipe nunca foi o que mostrava ser e eu, convenhamos, nunca tive vocação para ser a princesa de ninguém. E quando essa luz vem para abrir a minha mente e me fazer pensar direito, reflito mais e mais e chego a conclusões coerentes, como por exemplo, de que aquilo foi o melhor que poderia acontecer e que, felizmente, me livrei de uma grande e assombrosa enrascada.

Não nasci pra ficar presa. E o que mais relacionamentos costumar fazer? Deixam você acorrentada a um ser que, no final das contas, em nada te completa. Não quero alguém que só me subtraia. Não quero alguém que me limite, que me reduza. Quero totalmente o oposto. Alguém que venha pra à minha solidão acrescentar a sua. Quero que saiba dançar com a tristeza e mesmo assim, saiba fazê-la sorrir. Não é que esteja fantasiando além da conta, só estou colocando as cartas limpas na mesa e tomando as rédeas do jogo que escolhi participar. Esse jogo chamado vida.

Observação: As ideias contidas no texto acima dizem respeito única e exclusivamente à MINHA opinião. Minha intenção não foi generalizar, apenas mostrar o que EU penso. Espero que entendam!








[Especial]: Uma singela homenagem!

domingo, 12 de maio de 2013




Oi, Mãe!

A senhora sabe que não é preciso nenhuma data comemorativa (de cunho mais comercial do que emocional) para que eu demonstre todo o meu carinho e admiração por ti. Não me prendo às amarras alheias, pois a senhora é especial e maravilhosa pra mim desde o dia em que meus gritos de vida ecoaram em teus ouvidos de mais nova mamãe.

Porque somos muito mais que mãe e filha, apesar de tal designação já ser incrível por si só. Somos confidentes, melhores amigas, somos muro das lamentações, somos uma o complemento da outra, somos carne e unha, somos ombro e lágrimas, abraços e sorrisos...  Somos o que de tão unido, ninguém nunca irá separar. Somos a eternidade cravada em nosso peito que é um só amor.



Eu te amo com todas as minhas forças possíveis e inimagináveis. Talvez eu não seja uma filha tão boa quanto deveria ser, pois a senhora merece coisa bem melhor, mas faço o que posso e disso nós duas sabemos.

Para prolongar essas palavras e tornar esse texto emocionante para terceiros, acabaria pecando pelo exagero e tornando-me clichê (o que já sou além da medida, por sinal), mas o que quero que fique claro através dessa minha singela homenagem é que eu sempre estarei ao teu lado, assim como vem sendo. Pois só teu colo me dá a segurança que tanto preciso para não desistir de tudo. Só teu abraço acalenta minha alma e me dá coragem pra seguir em frente nessa incansável guerra chamada vida. Só teu amor é meu combustível. Tua existência é meu alicerce. Obrigada por ser a MINHA MÃE! 


Beijinhos de esquimó.









TOP3: As músicas que marcaram a minha semana!

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Está bem, post de um título super tosco, mas fiquei com vontade de fazê-lo e pronto.

1. Só porque ouvi essa música na viagem na madrugada de segunda e passei uns dois dias com trechos dela circulando pela minha mente.


2. Já tinha ouvido falar dessa banda, mas nunca parei para escutá-la. Então, na terça-feira, dia da edição do vídeo de Semiótica, a Cynthia me apresentou à essa coisa bem na vibe filme adolescente norte-americano de ser.


3. Porque a Mia me conhece tão bem ao ponto de encontrar uma música que me defina de forma, assustadoramente, fofa.




''..Talvez 
Se o mundo desfocasse 
E só se visse a gente 
E todas as pessoas que sobrassem fossem meros figurantes 
Se a vida decidisse mudar de roteirista 
E o gênero trocasse de repente num instante...''

Clarice Falcão.






Meu bem, meu bem! Você é sensível demais!

quinta-feira, 9 de maio de 2013


Não foram poucos os que já deixaram a entender ou que me disseram na lata: ‘Você é sensível demais’. Isso me coloca em maus lençóis desde que o mundo é mundo e eu habito nele, interpretando-o ao meu jeito, sendo tosca ou fingindo meiguice.

Mas o que vou fazer? Que atitude eu posso tomar? Parar de sentir? E se isso não bastar?

Confesso que não sei dizer, verdadeiramente, se sensibilidade nasce com a gente e é inconsequente, só esperando um motivo pra aflorar ou se é algo que a gente decide dizer sim ou não quando ela perguntar se pode entrar. 

Porque sensibilidade é bicho teimoso. Se você não abre a porta na primeira batida, sensibilidade não desiste. Insiste e insiste mais, até você ceder. Vence pelo cansaço e uma hora tudo volta a acontecer.

Com rimas e nas entrelinhas, vou escrevendo num compasso mais do que descompassado. Pois minha sensibilidade só me diz respeito, e nem me venha com julgamento apressado. 

Som da noite: 

''Quem não tem medo, também não sabe o que é sentir coragem.''









Sobre realização e sensação de dever cumprido!

quarta-feira, 8 de maio de 2013



Ilustração por Germano Crisóstomo.
Como vocês já devem ter percebido, eu adoro compartilhar aqui, tudo sobre mim, sejam coisas boas ou ruins. E hoje o dia está feliz e a alegria resolveu fazer festa no meu coração. Digo isso, pois na manhã desta quarta feira (08) apresentei para a minha turma de Semiótica e Comunicação Visual  do 3º semestre e para a professora Maria do Céu, o vídeo que eu e minha equipe produzimos com muita dedicação.

Ficou tudo tão incrível e lindo e vários outros inúmeros adjetivos que nem conseguirei enumerar. Meu orgulho é imenso e a sensação de dever (bem) cumprido paira sobre mim.

Vamos conferir logo o vídeo? Espero que gostem também!













Selo DEScomplicando de Qualidade: O Sócio.

sábado, 4 de maio de 2013


Enquanto segurava o controle remoto e ia vendo a programação da tevê, que por sinal, é umas das coisas que mais gosto de fazer quando não estou quebrando a cabeça com trabalhos ou estudos em geral da faculdade, me deparei com o título ''O Sócio'' e fui lá conferir a sinopse e logo associei aquela produção à uma disciplina que estou tendo neste semestre, que é Introdução às Práticas da Comunicação. Afinal, o filme mostrava, claramente, que iria falar de empresas e tudo mais, então resolvi assisti-lo, para depois ter a oportunidade de comentar sobre o mesmo com a minha professora e o restante da turma, pois é mais ou menos essa linha de raciocínio que tratamos na disciplina. 

E a medida que ia captando a mensagem por detrás de cada cena do filme, é que notei que a temática ali envolvida, não dizia respeito apenas ao mundo efervescente das finanças. O buraco era muito mais embaixo, se que podemos assim afirmar. Percebi que ''O Sócio'' trazia em si um caráter de extrema reflexão ao abordar o machismo empresarial de maneira tão escancarada. 


A personagem Laurel Ayres, vivida, pela mais que conhecida e talentosa, Whoopi Goldberg, é analista financeira à espera de ascensão na empresa em que trabalha - e na sua carreira, consequentemente - tão dominada por homens, mas ela acabando  tomando uma ''rasteira'' de um colega de emprego, diante uma uma grande promoção. 

Sem encontrar outra alternativa viável, Laurel pede demissão e começa a se dedicar, inteiramente, à uma ambiciosa empreitada: montar a sua própria firma. Mas não é tão simples quanto parece. E se hoje em dia, tal ousadia ainda sofre com obstáculos idiotas, imagine para um filme contextualizado em plena década de 90? Uma mulher, querendo participar de um universo tão fechado dentro de si mesmo e repleto de preconceitos de gênero era coisa de outro planeta. Mas nada disso foi razão para que Laurel desistisse de tudo que havia sonhado à tanto tempo. Por vezes, ela titubeou, haja vista, que não é fácil encarar diversos não's, mesmo tendo a consciência que você é, perfeitamente, capaz de desenvolver a atividade de um homem naquele ramo ou em qualquer outro.

Vou parar por aqui, antes que eu conte o filme inteirinho. Só vale ressaltar ainda a importância da análise dessa produção diante algumas questões relevantes: Por que os homens possuem ''mais créditos'' na hora do fechamento de negócios? O que dizer de uma mulher, que é obrigada a criar um homem, para que só assim, possa ser levada à sério de verdade? 





Por ser tão incrível e possuir tantas doses de questiomentos, o filme ''O Sócio'' recebeu o Selo DEScomplicando de Qualidade de hoje. E se você tiver alguma sugestão de filme, série, banda ou seja lá o que for, e ache que mereça receber também este selo, basta me dizer nos comentários desse post. Espero que tenham gostado e até a próxima. Beijos!










Do sorvete de flocos e carência sem fim.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Coisa de gênio!

Nos últimos dias estou um porre (mais do que meu o normal).Uma  carência infinita para ter se apossada do meu ser. Está bem, está bem, sei que sou carente por natureza, porque a lei da selva prega que os solitários são uma raça que deve ser condenada ao pior tipo de sofrimento: aquele que corre em silêncio pela gente.

Sem dúvidas, não há coisa pior que sofrer por dentro e nem ao menos ter a oportunidade de gritar, de pedir socorro. Porque a dor silenciada mata mais cruelmente, afinal de contas, a pessoa vai morrendo aos pouquinhos sem ninguém ao seu redor perceber. Trata-se de uma ferramenta autodestrutiva? Quem sabe, não é? Mas acredito que isso não é questão de escolha, e sim, de destino. É sina. É um carma que não tem fim. Pois bem, sou mesmo aquela que prefere crer em uma viagem mais psicodélica, do que aceitar que o sofrimento virou rotina.

Ah, como ando sofrendo! Não é o tal sofrimento como todos pensam. É um bichinho que te belisca, te devora e depois ainda te manda embora. Que dor malvada e impiedosa, e acaba rindo feito uma louca bem na minha cara. Que existência mais sacana!

E é isso. Estou me retorcendo, me contorcendo inteira, porque  sei que um corpo não é mais o suficiente para afagar meu calor. Um corpo não me aquece em noites de lua que brilha sombria. E que terror.

De uma lucidez que não sei onde foi parar ou com que foi passear. O que sei é que para um corpo nu de amor e tão debilitado pelo horror da solidão, sorvete de flocos é que tem sido uma solução, desesperadamente, efêmera.  O frio continua intenso, mas o doce ainda me faz sorrir sem querer. 










Complexo de Alice no país das maravilhas.

quinta-feira, 2 de maio de 2013


Cara de quem continua sonhando até quando acaba de acordar. 
Sou pisciana, logo se conclui que sou uma sonhadora incontestável. Pareço viver no mundo da lua, um mundinho só meu, onde posso vagar e divagar a todo instante. Mas será que isso é bom? Talvez sim, talvez não. Nem sei dizer ao certo, mas à medida que sonho e sonho mais ainda, passo a habitar num universo paralelo, um nada com cara de tudo. Será que devo me atirar nessa ilusão, como se num piscar de olhos, fosse criar asas e pelos meus sonhos apenas pairar e não me machucar?

Sonhar demais pode fazer alguém se desprender da realidade mais do que devia e isso é, extremamente, perigoso. Mas, afinal, o que é a realidade? A concepção mais comum que temos do termo é aquela que diz que a realidade é tudo que envolve o mundo físico e não o das ideias, sendo assim considerado o que é real por excelência. Mas será que é tão simples definir uma coisa tão complexa e torna-la banal? Talvez eu esteja confundindo mentes alheias, mas é na confusão que a gente se encontra. E cansei de ficar tão perdida, e você?


Toma cuidado, Alice!
Eu nem sei mais o que pensar.  Acho até que fiz meus neurônios entrarem em curto-circuito (mais uma vez). É que eu gosto de refletir tanto sobre o meu eu interior, sobre os outros e sobre a imensidão que me cerca que acabo entrando em labirintos sem saídas estratégicas. E meus sonhos tornam tais labirintos maiores do que já são.

Sou peixinha e com essa confiança de possuir as nadadeiras mais rápidas dos sete mares, tenho a ilusão de que posso me jogar de cabeça numa divagação, que de lá sairei inteira, mas não é bem assim não. Sempre deixo pedaços meus para trás. Meus sonhos me consomem de maneira assustadora. É como se ao invés de me fazerem manter a esperança para dias melhores, os danados arrancassem o pouco de razão que ainda insisto em nutrir.

Ai, Alice!
Não quero deixar ninguém pensando que acho que sonhos são monstros disfarçados de mocinhos prontos para te salvar de tudo e todos (talvez muitos já estejam imaginando algo do tipo), mas vale ressaltar que sonhos não são completos heróis, pois eles não salvam você, muito menos, todo o planeta, se não estiveram aliados à transformação daquele desejo mais do que utópico em realidade ‘palpável’. É isso, mudar a realidade é uma tarefa que nos persegue diariamente e apesar de seus gritos constantes de socorro, fingimos que não a escutamos e vamos embora sem nenhuma despedida calorosa.

Acredito que não há quem tenha a intenção de passar a vida inteira dormindo, só para ter o prazer de habitar em uma realidade melhor do que a que vive, ou seja, morar em seus sonhos lindos deve ser o sonho de muitos. Que coisa não? Mas tentarei colocar uma ideia bem metafórica como lema da minha mera existência: Acorda ai, cinderela! Ninguém constrói castelão dormindo não!


Iria colocar ''Sonhos VERSUS Realidade'' como título para este post, mas quando vi a imagem (acima) da Alice toda pensativa, achei que caberia melhor algo que fizesse alusão à história dessa garota de imaginação tão fértil. Espero que tenham gostado da leitura e que deem a opinião de vocês :D Não fiquem caladinhos(as), porque eu quero saber o que acharam. Beijos e até a próxima! 








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