A gente ''não'' pode...

sábado, 27 de julho de 2013

Quando uma imagem resume tudo... Liberte-se!
A gente não pode falar de sexo, que assusta quem pensou que a gente era bobão.
A gente não pode falar de feminismo, que feminismo ganhou face de vilão.
A gente não pode lutar contra o machismo, que machismo é o poderoso chefão.
A gente não pode falar de aborto, que ninguém entende a discussão.
A gente não pode falar de estupro, que é assunto que ninguém quer ouvir não.
A gente não pode falar de sexismo, que igualdade pra eles está na mão.
A gente não pode falar de homossexualidade, que é mais bonito fazer pose de machão.
A gente não pode falar de racismo, que cota pra respeito não tem não.
A gente não pode falar de violência contra a mulher, que só aumenta a confusão.
A gente não pode falar de religião, que a igreja tem grande voz e vez nessa nação. 
A gente não pode falar de revolução, que dizem que só tem vândalo em manifestação.
A gente não pode falar de nada, que tudo é feio, errado e soa como palavrão.

Daqui, porque a Aline arrasa!

Este poema-desabafo foi inspirado pela enorme e intensa onda de censura que sinto pairando em torno da blogosfera, redes sociais e por ai vai. Espero que esteja disposto(a) a entrar nessa baita reflexão comigo e que não esqueça de deixar a sua opinião. Ok? Abraço e até a próxima!








''Eu sei que eu, ah eu queria estar contigo, mas sei que não, sei que não é permitido''.

segunda-feira, 22 de julho de 2013


Atração.
Tesão.
Pulsação.

Corrida de mãos.
Que calorão!
Haja satisfação!

Olho no olho.
Boca na boca.
E isso a deixa louca.

Epiderme, derme.
Tudo incendiando.
E o fôlego acabando.

Vontade sem fim.
Desejo que só diz sim.
Que não seja pouco assim.




O título do poema veio dessa música perfeita!












Inesquecível: Show do RPM no Ceará.

domingo, 21 de julho de 2013

Banner do evento. 
Ontem/hoje a noite (entrando pela madrugada) foi INESQUECÍVEL, HISTÓRICA, MEMORÁVEL e mais uma ''porrada'' de adjetivos do estilo. Afinal, eu conheci e ouvi com todo o gosto do mundo e fiquei beeem pertinho da banda que marcou e ainda marca o rock nacional com todo o vigor, RPM. Fiquei na grade com mais ou menos um metro de distância do palco ou até menos que isso, então você imagina a sensação maravilhosa, né? Não! Acho que nem dá pra imaginar, só eu sei como foi pra mim. E confesso, o Paulo Ricardo de pertinho é M-U-I-T-O mais gostoso e lindo, do que aparentava pela tv.

Vou tentar relatar com riqueza de detalhes como tudo aconteceu, ok? Então, eu e minha mãe chegamos SUPER cedo ao Siará Hall (local do show), passaram um bom tempo esperando que os portões fossem abertos e estávamos logo no comecinho da fila do front. Eu nunca tinha ido ao Siará Hall, e por conta disso, não fazia a menor ideia como era lá dentro. Quando os portões abriram, ficamos um pouco perdidas, pois a entrada da pista era bem em frente com num pista num fundo amarelo enorme e sabíamos pro onde era o front. Fomos seguindo uma galera que ia pela lateral e encontramos a porta de onde deveríamos entrar. A primeira e maravilhosa supresa: Não tinha quase ninguém lá e ficamos na grades, quase coladas com o palco. Passei horas em pé ali e não perderia meu lugar vip por nada nesse mundo. Sou dessas.

Look pré show (minha cara ficou tosca, por isso a borboleta, rs)
Antes do show mais esperado desde o final de junho, dois dj's tocaram músicas do anos 70 e 80 (talvez até de outras décadas também, mas a maioria eu não reconheci, mas teve muito coisa legal). Pois o propósito da festa Amnésia Showtime é, exatamente, esse: Causar nostalgia, um flashback danada. Minha mãe que ia me dando algumas infos sobre as bandas e músicas que os dj's estavam tocando. Mas mesmo sem estar, totalmente, por dentro do reportório, curti muito, cantei e gritei como Mulher de Fases (Raimundos)I Want To Break Free (Queen) e outras.

Pulseira querida, rs (Foto do pós show)
Início do show.
Suspiros e mais suspiros!
Creio que já passava de uma da manhã, quando o RPM, enfim subiu ao palco. Pra variar, eu, minha mãe e a galera toda fomos à loucura. Eu gritava tanto que não conseguia me ouvir mais e uma baita dor de garganta e pelo resto do corpo me esperava, mas nem ligava pra isso, pois estar ali, perto daqueles artistas e músicas tão incríveis era o que importava. A banda foi chegando aos poucos, um por um e lógico, pra deixar a platéia mais pirada, Paulo Ricardo, foi o último. MEU DEUS DO ROCK NACIONAL! Que perfeição é esse homem!!! Fiquei êxtase com aquilo tudo! Parecia que tinha morrido e tinha ido parar no paraíso. Não conseguia parar de fitar aquele tão famoso olhar 43! E tive a prova viva, que quanto mais o tempo passa, mais bonito o Paulo Ricardo fica.

Fernando Deluqui.
Opa!
Quando ele balançava o cabelo... Ah, que pura sedução!
Desde que me entendo por gente, sou admiradora do trabalho desse banda. Sou do tempo de colocar cd num aparelho de som qualquer e passar a tarde (pra não dizer o dia inteiro) ouvindo cada canção, prestando atenção em cada palavra das letras e cantando junto, mesmo sem saber porra nenhuma. E depois do que presenciei no show dessa madrugada, minha admiração pela banda RPM e, principalmente, pelo Paulo Ricardo, só aumentou. E aumentou consideravelmente, podemos assim dizer.

Outro momento mais do que marcante, foi quando começou a tocar ''London, London'' e a voz do Paulo Ricardo parecia vir de algum lugar que não estava descobrindo qual era, até que olho para o meu lado esquerdo e vejo um monte de câmeras apontadas naquela direção, então me ponho à gritar: ELE TÁ ALI! ELE TÁ ALI! Que simpatia!!! O cara desceu pra platéia! Era gente pedindo autógrafo em pedaço, pegando nele e claro, não perdi a oportunidade e coloquei a minha mão pra ele pegar nele também. (Suspiro profundo!) Quase desmaiei de tanta emoção! Aquela era chance de puxar o Paulo Ricardo pro meu lado e tirar foto COM ele. O grande problemas é que ele estavam rodeado de seguranças, que não deixavam mais do que apertos de mãos e autógrafos. Mais ainda terei uma fotinha do lado dele, ah terei sim!

E haja mão querendo arrancar um pedaço do Paulo Ricardo.
Tão pertinho que chega dá pra ver o suor no rosto e nesse cabelo perfeito. AAAAAA!
Awn!
O tempo foi passando, a gente curtindo, pulando, dançando, gritando... Até que ele jogou uma palheta, que caiu no chão e ao som de muito ''Me dá! Me dá!'', um segurança resolveu entregá-la pra uma criatura ao lado da gente. Fiquei com ódio! Mais nada estragaria aquela madrugada. NADA.

Lindo!
P.A, Schiavon e Paulo Ricardo.
O fim do show. Eles saíram de cena, mas o gostinho de QUERO MAIS estavam enlatado na guela. Eles voltaram pra tocar OLHAR 43, por essa não poderia faltar, não mesmo. Foi pra entrar em surto! AAAAA! Mais era hora de ir. Se despediram e Paulo Ricardo jogou a toalha preta que tinha enxugado o rosto e colocado em seu pescoço. AAAAAAA (bem alto) Minha mãe consegui pegá-la. Isso mesmo! Minha mãe lutou feito uma leoa por aquela toalha e não deixou ninguém tomá-la. Nós merecíamos aquela digna lembrança física do show.

RPM (Revoluções Por Minuto).
Vou emoldurar essa lembrança!!!
Voltei pra casa com um sorriso que não cabia no meu rosto. Estava acabada, pingando de suor... Tirando o aúdio do Siará Hall que não havia favorecido muito e uma ou outra pessoa inconveniente ali perto, TUDO tinha sido perfeito. Eu nunca tinha me divertido. Aaaaahhhh! Obrigada, mãe! Obrigada, RPM! Obrigada pela madrugada dos sonhos, Paulo Ricardo!

MAIS FOTOS:

Eu acabada no post, mas com a toalha do Paulo Ricardo no pescoço!
Ah, esse seu olhar 43 de enlouquecer
Uma mão estranha ~empatando~ a minha visão.

Ufa! Que post imenso e cheio de fotos! Mas é que esse show foi tão incrível, que queria colocar todas as fotos (aloca), mas tentei selecionar as melhores e espero que gostem! Até!









Amigos: De todos os tipos, cores e credos!

sábado, 20 de julho de 2013

Da série de tv Friends.
Amigos poucos, mas verdadeiros.
Amigos tontos, os que eu mais quero por perto.
Amigos cantores, para o ritmo não parar.
Amigos fotógrafos, para momentos incríveis registrar.
Amigos chatos, mas tão meus.
Amigos escritores, sinônimos de inspiração.
Amigos professores, que inundam o coração.
Amigos virtuais, que são feito irmãos.
Amigos recentes, que chegaram como um turbilhão.
Amigos conselheiros, pra voltar pra realidade.
Amigos loucos, que têm loucura parecida com a minha.
Amigos de infância, desses que a gente nunca pode largar.
Amigos do peito, mas guardar numa caixinha feito tesouro.
Amigos de todos os tipos, cores e credos.
E que a amizade de alma pra alma perdure por muito tempo. 

Feliz dia do amigo!








Registros fotográficos, por Herlene Santos.

terça-feira, 16 de julho de 2013

Dessa página.
Quando ganhei minha primeira câmera fotográfica (nem lembro o ano, mas que já faz um ''bom tempinho'', isso faz) eu só queria ficar nos cliques e mais cliques, o que era de se esperar, mas tudo saia meio torto e sem utilização de técnica alguma. Mais amador impossível.

A coisa não mudou muito daquele tempo pra cá, apesar de que no segundo semestre de 2012 (e também meu segundo semestre da faculdade) tive a cadeira de Introdução às Técnicas Fotográficas, com um professor estrangeiro INCRÍVEL (que tem até parente cineasta, olha que coisa mais chique, não?). Pena que  alguns meses não foram suficientes para sacar todos ou boa parte dos macetes e virar expert da noite pro dia, mas aprendi um bocado e isso fez com que mudasse, significativamente, a minha forma de perceber e registrar o mundo ao meu redor.

Em agosto, quando estarei no 4º semestre da faculdade, irei iniciar a disciplina de Fotojornalismo (com o mesmo e querido professor), algo bem mais voltado para o meu curso e pretendo me aperfeiçoar o máximo que puder. Qualquer coisa, à medida que for ficando apar dos conteúdos da disciplina, irei repassá-los pra vocês aqui no blog, com todo o prazer. Vamos ver o que rola, né? Enquanto isso, fiquem, logo abaixo, com alguns recentes registros fotográficos de minha autoria.

p.s¹: Não sei se já comentei isso em outra ocasião, mas a minha câmera atual é uma compacta (ótima, por sinal e sem ironia) Nikon Coolplix S3100.

p.s²: Tenho a intenção (e urgência) de comprar uma câmera semiprofissional entre esse mês e o próximo. Então, quem souber de umas câmeras nesse estilo e com o precinho camarada, por favor, não hesite em ajudar a blogueira amiga com esta importantíssima pesquisa de preço e mercado, ok? Conto com vocês, leitores amigos!

Princesa.
Rigidez e vigor.
Flores e o arame farpado.
A senhora (minha mãe, por sinal) e a sombrinha.
Com, basicamente, o mesmo conceito da anterior: A luz.
Liberdade e seu canto a ecoar.
Como deu pra perceber, A-D-O-R-O fotografar a natureza e animais. Neste post optei somente pelas fotos na vertical (''em pé''), mas, futuramente, pretendo postar outras tiradas no mesmo dia que as de cima, só que na horizontal (''deitadas''). Espero que tenham gostado dos meus registros de hoje. Beijos e até!







Cavar o amor.

segunda-feira, 15 de julho de 2013


Findou o amor
E o que ficou
Foi só temor.

E o temor
Não findou,
Mas cravou.

E cravou profundo
Cavou bem fundo.
Tão fundo.

Que de tanto cavar,
O que ainda
Poderia sobrar?









Sumiço.

Frase do blog querido da Maria. 
Não suporto quando a apatia recai sobre mim como tempestade puramente inesperada.  Não me contento. Não aguento ficar amordaçada nessa sombria sensação do ‘‘nada’’. Um nada que afoga. Um nada que sufoca. Um nada que oprime. E o pior de tudo é um nada silenciado, que não me diz, nem sob tortura, o que pretende ser. Essa curiosidade disfarçada de inquietação ainda vai me matar sem nem ver pra crer.

Continuar existindo, como se existir fosse NADA, me amedronta, e eu fico sem saber pra onde correr, pra quem correr e o que dizer. Tudo está tão parado e sem razão de ser, que até os prazeres estão se esvaindo pouco a pouco e tenho medo de que até o gosto banal pelas coisas acabe e eu nem tenha tempo de perceber seu desaparecimento surreal.

Então, chegará o dia... O temido dia em que tudo, entre lembranças e pessoas que passaram por aqui, sumirá, pois carga inútil não merece lugar de destaque em salão de festas algum. 









Da difícil arte de manter um blog.

terça-feira, 2 de julho de 2013


Tem quem pense que basta correr pro blogger ou wordpress (as plataformas mais populares) criar um blog em uns poucos minutinhos, colocar nele um nomezinho contendo a palavra teen, garota alguma coisa ou qualquer outro clichê e pronto, num piscar de olhos você se tornou uma/um blogueira/o especialista em T-O-D-O-S os assuntos... Será?

E aqui vale destacar um das lições que aprendi no semestre passado da faculdade e que levarei para o resto da vida: Encaixar termos como TODO, TUDO, NUNCA, JAMAIS, etc em ‘afirmações’ é um profundo e asqueroso erro, afinal, generalizar é umas das piores coisas que alguém pode fazer. Pois você acaba reduzindo o particular a um pedacinho sem importância nenhuma e que só serve como quantidade para aumentar o geral. E pior ainda é generalizar sem a menor consciência do que está fazendo, que é o que acontece em inúmeras ocasiões.

É, claramente, perceptível, a massa excessiva que se tem por ai de post’s plagiados, sem a menor vergonha na cara. Parece que há uma gigantesca onda de preguiça para inovar, criar algo diferente, que rodeia a blogosfera e outras esferas da real life também. Parece mais um bando de gente sem noção, copiando e colando, copiando e colando... Terrível ciclo vicioso. 

Da irônica página ''Tu que é blogueira''.

Será que pensar é tão cansativo assim? Será que é mesmo necessário que, a maioria dos blogs de garotas, tenha o tão famigerado ‘look do dia’? Tirar fotos com roupas que você usa todo maldito dia e coloca-las no seu bloguinho rosa choque não faz de você uma blogueira feat. it girl coisa nenhuma. Mas sim, mais uma garotinha feat. maria vai com as outras. Mais uma ovelhinha do rebanho. Sai dessa antes que você se afunde por completo! E não, gente, eu não estou sendo radical, só cansei de ver ‘mais do mesmo’ em 90% dos blogs que vejo as pessoas divulgando por ai, como se fossem a ‘oitava maravilha’ do universo.

Outra coisa que cansa a minha beleza é que essa galerinha também se acha no direito de falar sobre tudo e qualquer coisa, como se fossem especialistas, formados e pós-graduados naquilo. E quando você vai ler, se depara com atrocidades, coisas ridículas, sem pé nem cabeça. Poupem-me, viu! Isso é mais uma atitude típica das pobres ovelhinhas desse tosco rebanho. Porque emitir opinião é uma coisa, falar qualquer merda, só porque a maioria está falando é outra com anos-luz de diferença.

Daqui.
A intenção com este post meio-desabafo-meio-crítica não é pisar nos sonhos de ninguém, e sim abrir as mentes para a ideia de que não se faz uma ‘vida bloguística’ na rapidez de como quem está apressado e vai tomar banho.

A gente deveria aprender mais com os erros e, principalmente, com o tempo, pois ele é quem mostra os caminhos mais coerentes a serem seguidos. Eu, por exemplo, em agosto faço 3 anos como blogueira no DEScomplicando (sem contar que antes tive outros blogs, que acabaram não vingando) e ainda sim, não me sinto experiente na área como gostaria.

Se já tarefa difícil manter um blog ativo e atualizado com conteúdo de qualidade por um mês, imagina por quase 36 meses... Mas eu não desisto. Já passei e passo frequentemente por inúmeras crises de falta de inspiração, mas nem por isso eu me forço a postar, a escrever o que sei que não vai sair, só pra dizer que postei... Nada disso. Tenho respeito profundo pelos meus leitores  e quero levar somente o melhor para eles, então, gostaria que na condição de leitora, outras/os (pseudo) blogueiras/os tivessem o mesmo respeito por mim. Creio que não esteja pedindo nenhum absurdo. Ou não?











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