''É tão fácil assim entrar e sair da minha vida?''

sexta-feira, 31 de agosto de 2012



Capital do Ceará, 31 de agosto de 2012.

Ei carinha, 

Como anda sua ‘nova’ vida? Só queria saber como estão as coisas para você, porque nas últimas semanas, resolveu tomar um chá de sumiço e nem pra mandar um sinal de fumaça e dizer que ainda estar vivo... Anda tudo tão corrido assim, que você não tem sequer um pouquinho de tempo para dedicar aos velhos-recentes-amigos? Poxa carinha, pensei que você dava mais importância à minha pessoa, mas pelo visto foi muito fácil para você entrar em minha vida, fazer uma revolução e sair sem bater a porta. Acha que não sinto saudade?

Antes nos falávamos quase que todos os dias, implicávamos um com outro e era como se uma sintonia louca pairasse sob nossas cabeças... Mas e agora? Não recebo uma notícia sobre você. Não me conta mais nada, não me confessa mais nenhum segredo. É como se tivesse me acabado da sua memória. Lembra-se de mim e todos os breves, mais encantadores momentos que passamos juntos? Pensa que pode, simplesmente, esnobar minha existência?

Poxa vida, carinha. Sei que as coisas devem estar difíceis e que você deve estar muito cansado dessa nova rotina a qual está sendo submetido, mas custava dar um mísero sinal de vida? Eu sinto sua falta. Vez por outra me pego pensando como seria bom estar ao seu lado, penso em te procurar, mas também não quero incomodar nada nem ninguém. Só quero saber como você está.

Beijos e abraços invisíveis.









Queria eu...

quinta-feira, 30 de agosto de 2012


Queria eu trancafiar-me em minha própria solidão e de lá não mais sair. Queria eu deixar de existir. Queria eu não mais sofrer, chorar e ter a certeza que esta dor irá me consumir por inteira. Queria eu parar de lamentar minha vida para os outros, porque ninguém se importa, ninguém está nem ai. Os outros têm mais com o que se preocupar do que ligar para meus dramas, que aos olhos deles, são somente dramas.


Queria eu olhar ao redor e ver além do que as coisas aparentam ser. Queria eu não ter que me preocupar com julgamentos alheios. Queria eu ter fé em algo. Queria eu sorrir como uma eterna criança. Queria eu saber fazer amigos. Queria eu encontrar a felicidade nos momentos mínimos. Queria eu não ter preconceito com nada nem com ninguém. Queria eu não perder tanto tempo. Queria eu saber aproveitar as oportunidades. Queria eu não bater a porta na cara dos poucos que ainda se dispõem a me ajudar.

Às vezes, para não dizer ‘sempre’, queria eu ser outra pessoa...










Cabeça Atormentada.


Antes de iniciar o post propriamente dito, gostaria de explicar a razão de tal título. Hoje pela manhã assim que cheguei à faculdade, um professor do meu primeiro semestre, veio ao meu encontro e sua recepção foi me chamar ou dizer que eu tinha/tenho a cabeça atormentada. Logo achei aquilo muito chato e que não era uma forma legal de dizer ‘bom dia’, mas pensando bem, ele me conhece bastante pelo visto. Fazendo reflexão com meu eu interior, realmente tenho uma cabeça atormentada. Mais tarde durante o intervalo, ele veio meio que se explicar e falou algo do tipo: que ruim é quem não tem nada na cabeça, que não nutri em si pelo menos um pouco de loucura. Então fiquei pensando muito em tudo isso.

Sou extremamente atormentada. Minha cabeça é um emaranhado de ideias, pensamentos e divagações que não conseguem entrar em consenso. Sou bagunçada por dentro e por fora e esta característica me prejudica bastante, pois não me organizo como deveria ser e tem horas que nem eu me encontro em minha própria confusão. É como se perder dentro de si mesma. Um labirinto do qual entrei e sou eu sei a saída, o problema é que não me aquieto para relembrá-la.

Meus níveis de estresse são capazes de alcançar alturas inimagináveis. E cuidado para quem chegar perto, porque posso explodir a qualquer instante. Não é querendo me superestimar, é apenas a constatação de um fato. Quando estou em crise, aconselho que ninguém venha me importunar, ou melhor, nem chegue perto de mim. Sou pior que vulcão em erupção e não pouparei esforços para ser o mais arrogante e chata possível. Sei que isso não é nem um pouco certo, mas é fator natural para mim. Não tenho paciência nem para me aturar, porque seria obrigada a aguentar gente querendo tirar sarro da minha cara? Tenho direito de ficar estressada em paz. Se você gostar verdadeiramente de mim, poderá me entender e voltará a me procurar  somente quando a tempestade tiver passado. Se é que um dia passa.

Agora a única vontade que tenho é a de chorar o choro mais triste e adormecer. Dormir como se nada mais fizesse sentido e como se eu só estivesse vivendo uma tremenda maré de azar que logo acabará. 











Selo DEScomplicando de Qualidade: ¡Adiós, Esteban!, o trabalho solo do Tavares.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012




Você já ouviu Esteban? É o trabalho solo do Rodrigo Tavares, ex-integrante da banda Fresno. Pois você não faz ideia o que está perdendo. Descubra mais lendo este post até o fim. 

Confesso que conheci Esteban de verdade, através do Diego (colaborador aqui no blog). Antes só tinha ouvido falar sobre, eu acho, mas não tinha ido prestar atenção. Então, quando ouvi a primeira música, foi como aqueles amores avassaladores a ‘primeira vista’. Tavares faz um trabalho realmente encantador. Ele sempre foi talentoso e creio que ficava muito limitado como coadjuvante na Fresno. Não desmerecendo o que ele fazia lá, mas é claro que sua genialidade poderia ser mais explorada. E é isso que ele está fazendo agora. Está indo além de si mesmo e encontrando-se em seu som e consequentemente nos fazendo encontrar o eu que perdemos. As músicas do Esteban fazem refletir, se encantar, se apaixonar... São incrivelmente perfeitas.


À título de informações extras: o álbum ¡Adiós, Esteban! foi lançado na semana passada, depois de tanto tempo de espera, e já foi considerado um tremendo sucesso nas primeiras horas. 


Minha música preferida é ‘Muito Além do Sofá’, que conta com uma participação da atriz global Carolinie Figueredo. A canção foi composta pelos dois. E que eu a considero maravilhosa, pelos motivos óbvios e pela voz do Tavares ter ficado em sintonia e tão 'encaixada' na da Carolinie. Tudo bem, não sou crítica em música para usar termos técnicos e analisar com propriedade. Só tento repassar o que achei de tudo e gostei muito. Espero que vocês escutem e curtam esse projeto do Tavares, assim como eu e meu amigo Diego.

Carolinie e Tavares na gravação de ''Muito Além do Sofá''
foto por Gustavo Vara.


Escutem a minha preferida!



Vocês podem baixar o ¡Adiós, Esteban! diretamente no site (sem nenhum custo) e também comprar o cd mesmo, porque quem gosta pra valer, baixa e depois comprar o cd 'físico' pra guardar eternamente. 

Algumas redes sociais OFICIAIS do Tavares: 

Gostou do post? Já havia escutado Esteban? Vai escutar depois dessa dica?
Mandem suas sugestões de bandas, filmes, séries, tudo de bom que merece esse selo.
Beijos e até a próxima!




                                                                                                       

       

Dias (um tanto quanto) parados.

sábado, 25 de agosto de 2012


Não ando chorando pelo cantos, mas também não estou dando pulos de alegria por ai. Ando meio termo, meio pra cá e pra lá. E isso não é legal, pois me tira a inspiração já tão escassa. Quem quer escrever, tem que estar 8 ou 80 e eu sequer sei como estou direito.

Roubaram meus comprimidos? Ei, preciso me dopar pra escrever aquelas linhas tortas com palavras estranhas e sem nexo, pra todos acharem que sei fazer alguma coisa boa na vida. A situação está crítica. É como se precisasse quase morrer para enfim alcançar o céu, a plenitude.

Eu tento não forçar a barra, não ir além do que estou conseguindo naquele momento. Se a palavra não quer sair, não a obrigue. Dor extra já basta todas as que o mundo é capaz de causar. Tento deixar fluir, deixar ser livre. Quando a inspiração resolver fazer as pazes de vez comigo, ela saberá onde me encontrar.











Com que roupa eu vou?

segunda-feira, 20 de agosto de 2012


Como que roupa eu vou para o samba da hipocrisia dessa gente que acha que pode julgar alguém pela roupa? Sei que existem ocasiões que realmente certos tipos de roupas são adequados. Mas ressaltemos que existem casos e casos e o que vou falar aqui é algo mais específico.

Então, como que roupa eu vou? Ah, eu vou com a que me der vontade. Quero mais é me sentir bem comigo mesma e não com o que fulano vai achar. Tem gente que perde muito tempo na vida fazendo comentário indelicado sobre o que o outro está vestindo. Não gostou? Guarde a sua opinião para si, porque eu não fico comentando nada sobre a sua maneira de se vestir. Que venhamos e convenhamos, não é das melhores. Mas eu fico quieta, pois respeito à liberdade de expressão alheia, seja ela qual for. Que tal respeitar a minha também?

Não se julga ou se questiona o conteúdo de um livro, tomando como base a estética de sua capa. Só se sabe se o livro é bom ou não, lendo-o e interagindo com ele. Por que as pessoas teimam em não fazer o mesmo? Óbvio que a maneira de se vestir, diz muito sobre determinado indivíduo, mas não é tudo. A personalidade de alguém vai muito mais além.

Vou contar minha experiência: Criei em mim uma vontade louca por meia-calça. Em especial, pelas diferentes e com estampas divertidas. Sinto-me bem quando as uso, mas vivo em meio a uma sociedade arcaica não familiarizada com o ''diferente''. Sinto também que as pessoas já me olham torto, com desaprovação e julgamento. Tento não me importar muito com isso, mas confesso que são olhares que pesam e que machucam por dentro. É como se eu estivesse cometendo algum tipo de infração ou delito por usar meia-calça. E isso também acontece quando uso vestido com all star ou blusa com estampa engraçada.



Até parece que as pessoas querem que me vista da forma como elas esperam e como acham que seja o certo. Mas as concepções de certo ou errado, assim como feio ou belo, são muito relativas. Eu me visto assim não porque queira aparecer ou me fazer notar. Me visto assim porque me sinto bem desse jeito. É tudo uma questão de estar gostando mais de si mesma. Olho para minhas meias-calças, pro meu all star meio surrado e coloco um sorriso no rosto.

Não vou me limitar a ser o que não sou só porque é o que os outros esperam de mim. Não mudarei por ninguém que quer com que eu me transforme em um estereótipo desgastado qualquer. Serei eu mesma. Sempre. Ou até a hora que ache que a borboleta merece novas asas. 


Que fique claro que este texto não foi feito para uma pessoa específica e sim pra todo mundo, pra quem ler, pra quem se identificar. Aguardo a opinião de vocês sobre esse tema. Beijos!











Selo DEScomplicando de Qualidade: Apenas Amigos (Just Friends).

sexta-feira, 17 de agosto de 2012


Dando uma vasculhada nos filmes da tv fechada, me deparei com um título que logo chamou minha atenção: ‘Apenas Amigos’ (por que será, hein?), então tirei minha tarde de sexta-feira para assisti-lo. Não se trata de nenhuma produção grandiosa ou incrivelmente fodástica, é apenas um filme bobinho com uma mensagem que eu super me identifiquei.

SINOPSE
Chris Brander (Ryan Reynolds) e Jamie Palamino (Amy Smart) sempre foram amigos, desde a época da escola. Chris é apaixonado por Jamie mas, devido ao seu peso exagerado, nunca conseguiu namorar com ela. Traumatizado, Chris cresceu, emagreceu e tornou-se um homem mulherengo. Até que, anos depois, ele reencontra Jamie e vê sua antiga paixão renascer.(fonte)

Agora vem dizer que uma história dessas também não é bem a cara de vocês? Quem nunca passou por isso de ter uma amizade tão intensa, a ponto do sentimento acabo ser transformando em algo mais? Eu vivo isso dia após dia. Mas o que fazer em um caso assim? Por em risco uma linda amizade por um amor que você não sabe se é recíproco ou se dará certo? É tudo na base da especulação. Só acho que mais vale o amigo ao seu lado, do que um amor magoado... E se não tentar ir em frente nessa evolução sentimental e deixar passar a chance de ser mais feliz ainda?



A gente nunca sabe o que vai encontrar pela frente. Só se conhece o desconhecido, quando já se está, pelo menos, no meio do caminho. Certo, e é aquela coisa: ‘quem não arrisca, não petisca’ não é assim que dizem? Queria eu saber aproveitar os conselhos que dou para vocês, pois seria tudo mais fácil.

O filme traz principalmente o termo ‘zona de amigo’ que significa mais ou menos, que determinadas atitudes são capazes de colocar e fixar alguém eternamente no patamar de amigo. E quem quer ser SÓ amigo quando o sentimento é mais do que isso? Quem quer apenas compartilhar risadas bobas, quando se trocar beijos e carícias mais intímas? Quem quer ser feliz, quando se pode alcançar o céu com tanta alegria por ser alguém especial com você. Ser amigo(a) é bom, é ótimo, mas ser o amor, é melhor ainda. Pelo menos é isso que eu acho. Então, eu recomendo 'Apenas Amigos', uma comédia bem engraçada e que faz refletir sobre esse tema tão comum e meio que nos coloca no lugar do coitado do Chris. 


Por minha identificação com a temática como um todo, e por outras, que 'Apenas Amigos' ganhou o Selo DEScomplicando de Qualidade. E vocês? Gostaram da postagem? Ficaram com vontade de assistir ao filme? Quando comentei sobre ele no Facebook, me contaram maravilhas. Quem ainda não viu, vai gostar com certeza! :) 


Tem alguma dica de filme, seriado, banda, livro ou qualquer outra coisa que mereça ganhar tal selo de qualidade? Mande sua sugestão pra gente! É só enviar um e-mail para des_complicando@yahoo.com.br 










Sala de Espera.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012



Ela é tão nervosa. Sua vida é uma eterna sala de espera. Ela espera pelo dia em que irá, finalmente, conseguir livrar-se das amarras que a impedem de voar. Ela treme de medo do futuro, de tudo que ameaça mudar e mexer drasticamente com suas estruturas já tão conhecidas. Ela não encara as coisas como deve ser. Ela deixa tudo passar.

Ela é a garota que espera o mundo cair em suas mãos, como se viver fosse mágica. Ela precisa aprender. Ela precisa verdadeiramente existir. E espera até cansar... E quando cansa? Continua a esperar. Afinal, ficar parada em meio à zona é o que há. Mas não sente tédio? Sente e muito, e ela supera até isso pra seguir esperando pelo não sei o que.

Ela é também daquele tipo de louca que faz suposições sobre tudo e todos e acaba não tirando nenhuma conclusão que mereça ser realmente aceita. Ela não quer afastar ninguém com seu jeito psicótico de ser, mas é isso que acaba conseguindo. Ela se prende em sua bolha por puro receio de dar a cara a bater. Aprende garota! Que não se machuca, não tem feridas para cicatrizar e não sabe o que é valorizar. 










Meu pensamento em você.

terça-feira, 14 de agosto de 2012


Esbarramo-nos em uma esquina qualquer e é como se tivesse enfim encontrado meu céu na Terra. Sei que o famoso melodrama em que sou especialista já não conta mais. E o que posso fazer se você me faz ficar abobalhada? Revira minha confusão e me deixa a ver navios. Finge que não sou nada e me olha com jeito de quem quer descobrir um novo mundo.

O que você espera do próximo sol? Um sorriso teu é a coisa que mais anseio quando estamos tão próximos, e não nos permitimos. Não nos encontramos de verdade. Estamos ali, lado a lado, meu calor sentindo teu calor mesmo que distante e é que como se nossas almas não soubessem o caminho de volta. Você quer se encontrar? Você quer me achar? Faz o retorno. Estarei te esperando na próxima curva do teu coração.

Por favor, mas quando chegar, não me olhe com aquela sua típica cara de ‘‘só faço algo se você também fizer. Só tomo uma atitude, se você também tomar... ’’ Isso não tem dado jeito algum. Se ficarmos assim, dependendo de nossa timidez eternamente, nunca saberemos o que realmente existe entre nós. E que raios de confusão é essa que existe entre nós dois?

Eu gosto muito de você, isso já não posso mais negar... Mas não sei o que fazer. Não sei pra onde correr. O que mais queria era correr para os teus braços e me encaixar em você. Escrever repetidas frases falando de amor, de amar... Isso não me satisfaz mais. Quero estar finalmente contigo. Quero enfim te fazer meu... Mas fatores pessoais me impedem de realizar meus mais secretos desejos. Você já sabe bem como eu sou. Eu quero muito, e tenho medo de nada ter.










Remendos.



Ando com o coração remendado, com os pedacinhos amarrados em fios de nylon.  Estica e puxa, puxa e estica e cada vez que solta, dói mais. Parece até que não sei, ou, tanto faz. Então eu me aperto dentro de mim mesma e procuro um lugar para acomodar minha solidão... Mas a tal da solidão é tão grande, que ocupa mais espaço do que poderia imaginar. E os meus pedaços, que já eram pequenos, se dissolvem no ar.

Transformo-me em um pó de desilusão. O que era doce ficou amargo feito fel, o que era amor, já não sei o que virou, e hoje, não mais encontro uma razão para que tudo tenha sentido. Muito amei e não achei a saída do meu labirinto. Talvez ainda haja esperança. Não queria nadar, nadar e morrer na praia. É o tipo de coisa que todo mundo diz, mas é exatamente a sensação que sinto. Semelhante aquela de quando se está prestes a atravessar a linha de chegada e acaba-se desmaiando nos últimos metros. 

Estou a um passo do potinho de ouro: Você, a felicidade e o amor que sempre sonhei. Tudo isso e mais um pouco parecem estar na minha frente, tão pertinho... Mas, estico o braço ao máximo que posso, e não consigo sequer encostá-los. O que foi? Qual o meu problema? Não tenho o direito de sorrir mais do que chorar?

Correm os ponteiros do relógio, e a minha vida passa ligeira. É chegada a hora de acordar. Quando tudo se mostra tão perfeito assim, é porque o sonho foi bem realista mesmo. Não vamos desanimar. Quem sabe um dia ainda abro os olhos e continuo a sonhar... 









Essa vontade louca de você!

sábado, 11 de agosto de 2012



Não entendo da onde vem toda essa vontade de você. Essa vontade de te pegar nos braços e trocar apelidos carinhosos contigo. Essa vontade louca de compartilhar toda a minha felicidade ao estar perto de ti. Essa vontade louca que me faz sonhar e sentir tua presença por noites e noites. Essa vontade louca que me faz olhar para o celular e esperar pelo primeiro sms e continuarmos a trocando palavras de carinho. Essa vontade de ser teu rei e você a minha rainha.  Essa vontade que é mais forte que o meu ego, que o rebaixa a ponto de chorar noites transformando todo meu sentimento em um mar de lagrimas.

Não entendo essa vontade louca de você que me faz cortejar a insônia, na qual o cupido principal desse romance é você... Você que sempre resolve aparecer nos meus mais íntimos pensamentos. Você que me faz sentir saudades de todos os milésimos que passamos juntos. Você que me fez perceber a importância de cada oi que trocamos em nossas conversas. Hoje, o mais singelo oi que trocamos se tornou tão especial quanto o último beijo que nós demos... Ah, aquele último beijo!  

Tudo com você foi especial. Tudo está vivo na memória. Talvez a memória se nutra desse sentimento louco que eu tenho por você, dessa vontade de você. Eu sinto saudades de se preocupar contigo, sinto saudades de quando todo esse sentimento era recíproco.  Eu sinto saudades de você! E eu pergunto: O que fazemos quando a saudade exala pelos olhos? Não queria que esse sentimento recíproco se transformasse em um amor platônico. 








Minha jornada por ''Part Of Me''.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

AVISO: Este conteúdo contém spoilers



“Eu quero inspirar as pessoas a deixaram suas verdadeiras cores brilharem, 
a viver tudo na vida e a alcançar seus sonhos.”
  - Katy Perry.


Como todos sabem recentemente a cantora Katy Perry lançou um documentário intitulado Part of me , no qual ela mostra  durante  mais ou menos 1 uma e meia de filme, a vida  durante a última turnê The California Dreams Tour que rendeu milhões a ela no último ano, com o sucesso  do seu  segundo album Teenage Dream que deu a mesma 5 vezes top da Billboard com músicas do mesmo álbum , coisa que nem a Madonna nem os Beatles conseguiram.

Bom, eu sou fã da Katy a quase 3 anos, e como eu moro numa cidade do interior da Bahia, aqui não tem cinema, tive que ir pra capital (Salvador) para um rede cinemark assistir o filme. Minha jornada começou cedo e lá vai:

Acordei às 6 da manhã do dia 08/08/12 para pegar carro, depois ônibus em  direção a capital, eu iria pegar a sessão das 13h50min, então quando eu entrei no ônibus tive que passar um tempo em pé acompanhada da minha avó que super apoia e ajuda o  amor pela lindissima Katy, então conseguimos lugar depois de uns 20 minutos de viagem em pé, sentamos.. Uma viagem que eu faço em pouco tempo eu acabei fazendo em quase 2 horas por causa de um engarrafamento  gerado pela greve  da Policia Federal Rodoviária... Acabei dormindo, ao acordar já estava no terminal rodoviário, ai foi só atravessar uma passarela altinha básica, pra entrar em dos shopping's daqui e fazer uma comprinha básica.

Ai me dirigi ao maior shopping que existe na cidade, rodei, rodei, rodei, esperei o cinema abrir e demorou viu, enquanto isso pude admirar uma bela moça de cabelos azuis circular pelo local - invejei - Ficamos eu a minha avó admirando as pessoas, afinal era interessante ver tantos estilos diferentes porém muito bem respeitáveis.

Bom peguei uma fila de uma pessoa, é isso ai (risos) nem é fila né? Mais ou menos meio dia eu comprei meu ingresso, não tinha  ninguém pessoal, achei realmente que ia ter mais Katycats. Quando segurei aquele ingresso nas mãos, foi como se eu tivesse ganhado meu passaporte pra Nárnia ou Wonderland, eu chegaria o mais 'próximo' possivél da mulher que eu amo *_*', afinal eu sou uma fã que  até agora não conseguiu ir a um show dela.



Esperei mais um pouco e enfim comprei uma pipoquinha, entrei na sala de cinema acompanha de duas moças simpáticas que me permitiram sentar com elas já que eu estava alone. Coloquei meus óculos 3D e esperei sinal de que naquela mega tela branca gigante  os olhos  mais belos e a voz mais  divina fossem refletidos para mim. Pois bem Part of me  é um filme que somente fãs de verdade da mesma vão chorar, mas para aqueles que querem conhecê-la melhor é ótimo. Katy nunca foi um fantoche e o filme prova isso.Os nãos, os  sonhos perdidos, a chegada a Capitol Records, a separação de Russel Brand, tudo até mesmo a minha boneca mais perfeita sem maquiagem, uma Katy Perry mais humana pra quem a via somente como a California  Girl.

O filme tem seus momentos bem dividos e as partes do show tem a ver com os momentos contados como documentários. Não deixei de cantar e nem de me emocionar. Quando as luzes da roupa colorida de Katy piscam no escuto durante Firework, senti meu coração se encher de esperança,  e quando crianças de todo mundo, adultos. adolescentes dizem que Katy e suas  músicas lhe davam força, me vi refletida ali.Simplesmente  desabei em lágrimas quando vi Katy chorar pela separação, e como ela fala da ligação com conto de fadas e de seu amor por Russel, mais tudo acaba.. Acaba quando simplesmente uma sms minutos antes de Katy subir no palco em São Paulo muda tudo, ela vai em frente e simplesmente canta para seus Katycats  e recebe coro de KATY EU TE AMO, a força vêm daquelas pessoas  das quais ela nem mesmo sabe o nome, porém é mágico e doloroso o momento, mas  existe uma luz, uma luz vinda daqueles olhos, da voz daquela mulher que tantas vezes nos ajudou, foi a fez de retribuir.

Ela tentou manter este casamento vivo, ela saia , voava do outro lado do mundo de estivesse nele para ir ao encontro de Russel,para manter aquilo que ela jurava ser seu conto de fadas vivo, porém como a vida não é fácil, a corda se rompeu.

Diversão garantida com a performace   que rola de Hot 'n' cold e Peacock, dancei feito doida  na cadeira. E Katy no Japão numa sala lotada e gatos? Realmente ela é doce e forte,  ela é maravilhosa e o filme? Extremamente bem produzido. Vale a pena conferir. Emoção acontece novamente com Not like the movies e The One Got Away. Adele, Justin  Bieber, Rihanna e Jessie J dão o ar da graça. Para não esquecer da família que esta presente, desde os pais a avó.


O filme mostra  como  o estrelato e o brilho da minha doce garota da Califórnia vinheram de muito esforço e muita batalha, de uma luta  interna e externa, de superação. A principal mensagem  é que ninguém precisa mudar, ninguém precisa ser comum, porque  é bom ser ' ESQUISITO' é bom ser 'FORA DO COMUM'.

Tudo se finaliza com California Gurls e uma chuva de espuma *-*', para os amantes de Beatles. Katy dá uma super palinha de Hey Jude .  E a todos os Katycats? Vejam, revejam e vejam de novo. comprem o dvd,  Katy é mais que uma cantora, Katy é uma humana maravilhosa e nossa maior inspiração.

Sai da sala de cinema com meu amor quadriplicado por ela, minha vontade de mostrar ao mundo que eu sou fora do normal e não me vergonho também aumentou, e principalmente recebi incentivo para  acreditar nos contos de fadas... Mas sabendo que nem  sempre  tudo dura, e que não é preciso do príncipe encantado para se viver o Teenage Dream.

Peguei um táxi, voltei a rodoviária, peguei um engarrafamento de quase 2 horas pra chegar em casa. Cheguei na minha humilde residência quase às 19h00, mas não estava nem aí. Agora estou aqui expondo meu dia, porque valeu  a pena  cada momento dele, valeu a pena ter visto um pouco dessa lição de vida e vale a pena amar a Katy, vale a pena amar um ídolo mesmo ele não sabendo da sua existência, vale a pena quebrar a cara, vale a pena a vida.

E foi assim que mais uma vez  a jovem Katy  Perry me ensinou que o bom da vida é viver sem  vergonha,  não é preciso ter vergonha de mim, afinal sou bela como Deus me fez. A todos do DEScomplicando recomendo o filme acima do meu ' fanatismo', recomendo porque é encorajador.

Jamais esquecerei o que foi o álbum Teenage Dream, o que foram seus 5 singles e todas as demais músicas.Jamais esquecerei Katy Perry, jamais esquecerei da garota que beijou uma garota. e jamais esquecerei o que ela e seus sonhos e suas música fizeram por mim e milhões de  pessoas.
Resumindo? Apesar das 274784784 mil horas de viajem, valeu a pena.
Obrigada por tudo Katheryn Elizabeth Hudson .
no regrets just love.










Tentar viver sem dor.

Muita coisa mudou e eu quero uma chance de tentar viver sem dor. Eu quero uma chance, pelo menos umazinha, para tentar ser feliz. Não entendo porque fiquei e ainda fico tão estagnada perante a vida. Digo que tenho que seguir em frente, mas tenho medo. Tenho medo de cair e nunca mais levantar. Tenho medo de esquecer como se levanta... É tanto medo, que não sei qual o porquê.

Passam os dias e o ritmo acelera. É como se dissesse ‘ou você correu pra recuperar o tempo perdido, ou não terá mais jeito’. As chances passam como vendaval e enquanto elas te bagunçam você sequer se mexe do lugar em está. Você já criou raízes, já se prendeu a uma verdade fixa. Mas será que isto é mesmo real ou não estaria você inventando um mundinho próprio e ilusoriamente seguro?

E assim perdemo-nos em nosso próprio labirinto de desconfiança. Entrelaçamos histórias sem nexo e imaginamos teorias conspiratórias inexistentes, como se viver fosse ditar regras antecipadamente... Mas não é, e mesmo que as coisas continuam tão estranhas e complicadas, continuarei com ânsia de viver sem a dor que tanto já me perseguiu.



Feliz 2 anos de blog DEScomplicando!

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Hoje é dia #DEScomplicandoDay! Twittem MUITO essa hastag, ok?


Você lembra o que estava fazendo no dia 07 de agosto de 2010? Ah, eu lembro o que eu estava fazendo. E lembro bem, como se tivesse sido ontem. Recordo-me deste dia com todo o frescor de quem se atira num precipício sem pensar em nada. Revivo tal dia em memória, como quem não esquece um passo importante que deu rumo ao voo. Rumo à hora de virar borboleta.

No dia 07 de agosto de 2010, eu criei o que mais tarde viria a ser denominado como blog DEScomplicando.  Ontem (06) enquanto conversava sobre isso com uma colega de faculdade, a Lorena (a que fez uns desenhos inspirados em mim e no blog), refleti sobre uma coisa: eu não me lembro direito de como surgiu a ideia de mudar o nome para DEScomplicando (o primeiro foi ‘’Palavras Soltas’’ e depois ‘’Ironicamente Dramática’’). Tudo bem, eu sei que isso parece coisa de mãe desnaturada, mas é que já foram alguns vários meses não é? E a memória da blogueira aqui, já não é mais a mesma. E pelo pouco que me lembro, o DEScomplicando surgiu quando eu estava pedindo sugestões de nomes para o blog que desde sempre teve a URL: ahoradevirarborboleta.blogspost.com.br

Creio que muitos que veem até aqui, acham a url grande e que não combina com o título do blog, mas a hora de virar borboleta foi o primeiro texto que postei aqui, então acaba sendo marcante para uma blogueira. Sem contar que este termo combina bastante com o momento que estou vivendo. Eu escrevo versinhos, desde meus oito anos de idade, mas esta analogia de ''virar borboleta'', se intensificou no meu ensino médio. Foi durante esta época, que meus pensamentos começaram a ganhar forma e vida próprias. Eram tantas as ideias, tantos sonhos. O futuro batia a porta e a única coisa que eu queria era voar. O que eu mais queria era sair do meu casulo, lugar onde me sentia protegida e longe de qualquer mal, sofrer uma metamorfose e enfim ser uma borboleta. Mas sabe de uma coisa? Virar borboleta não é a parte mais importante de tudo isso. A graça do processo de transformação e amadurecimento pessoal, esta no caminho que se percorre até alcançar o objetivo almejado.


Este blog têm se tornado cada vez mais essencial em minha vida. Tem até quem acha que não passe de bobagem, mas eu apoio a opinião do quão benéfico um blog pode ser para uma garota. Ainda mais se essa garota for tão repleta de sentimentos de um jeito e de uma paixão constante pela escrita, que simplesmente escrever e guardar na gaveta são fatores que não a satisfazem mais. Garotas com imaginação e sensibilidade ao extremo, não podem limitar-se à mediocridade. Porque quem transcreve o que sente e esconde isso numa gaveta, tem vergonha de si mesmo... Mas quem resolve por tornar seus escritos visíveis à vários outros olhares e julgamentos, é porque decidiu que acalmar o coração alheio, também pode ser capaz de amenizar a própria dor.

Como este texto ficou maior do que deveria (alô, viciada em escrever), vou logo finalizando por aqui... Mas antes eu queria agradecer infinitamente aos meus leitores. Pode parecer clichê, mas são por vocês que eu continuo. É porque sei que ainda alguém me lê, mesmo que escondido e em silêncio, e pode ouvir a minha alma e me entender um pouco. Obrigada pelos mais de 100 mil acessos, desde a data de criação do blog, obrigada por TUDO. E vocês continuar DEScomplicando com muito mais tempo. São dois anos de existência. É uma vida, a minha vida. Um beijão enorme. Eu amo vocês.

Saiu o resultado do concurso DEScomplicandocomRock e o campeão foi o Jefferson Reis (confira o print da momento final da votação) que teve 425 votos. Gostaria de parabenizá-lo, mais uma vez pelo seu texto e pelo entusiasmo de ir atrás de tanto voto. E gostaria de parabenizar também a Mia e a Marcela (as outras finalistas do concurso) e a todos que participaram. Foram ao todo 908 votos. Vocês foram todos maravilhosos. E Jefferson, você tem 48 horas para enviar seu endereço completo, tudo certinho para des_complicando@yahoo.com.br para que o seu prêmio, o livro ''A História Ilustrada dos Beatles'', possa ser enviado o mais rápido possível. Valeu!









#DEScomplicandoComRock: Queen.

domingo, 5 de agosto de 2012



O show deve continuar 

Eu tinha 13 anos e uma bulimia nos histórico médico. Estava tão fraca que não conseguia me levantar da cama sem cair. Então meu pai, na tentativa de arrumar algum entretenimento pra mim, me trouxe um DVD de clipes antigos, aquelas coletâneas que a gente vê por aí, mas nunca tem paciência de parar para realmente assistir. Já que eu não tinha nada para fazer, resolvi dar uma chance àquelas músicas antigas que meu pai aprovava tanto. Foi aí que a mágica aconteceu: no clipe de número 72 (sim, senhores, eu decorei a numeração) apareceu um cara com óculos em formato de estrela, dentuço, com uma calça branca justa ao corpo e cantando na neve. Meu coração disparou na mesma hora e eu disse: esse é o cara. 

Eu não estava errada, senhores, pois aquela música me tocou tanto que eu - com apenas treze anos e uma noção mínima de inglês que ia do "hello" até "goodbye" - ouvi repetidas e repetidas vezes até copiar a pronúncia das palavras em um caderno antigo e, na primeira oportunidade que tive de acessar a internet, na casa da minha cunhada, digitar apenas uma pronúncia errada de um inglês metido a britânico. Não achei nada. Até que lembrei do refrão e, após vinte tentativas frustradas de acertar, eu digitei no Google: "fly away, fly away, far away - banda inglesa". E, senhores, o Google se encheu de links para vídeos e letras da tal da música. Sim, era Spread your Wings, do Queen, e ela me tirou de uma depressão e me deu esperanças de sair daquele estado. Até porque, para quem não conhece, a música é totalmente otimista e fala de Sammy, um cara ferrado na vida, mas que tem um sonho. E vai atrás daquilo, custe o que custar. 

Após mais pesquisas minhas - e uma recuperação sofrida, diga-se de passagem - eu descobri a história de Freddie Mercury, vocalista do Queen. E me agarrei naquilo com todas as forças que meu franzino corpo possuía. Eu soube, naquele instante, que aquela história, aquela voz magnífica e aquela atitude de "que se danem os outros" que a banda possuía iriam me acompanhar pelo resto da vida. 

Mudei radicalmente; tudo pela inspiração que músicas como Radio GaGa, The Show Must Go On, We Are The Champions, e tantas outras, me causaram. Mudei da água para o vinho. E, a partir do instante no qual eu ouvi a voz de Freddie cantando "how can I go on from day to day?" eu tive certeza de que um dia eu seria como ele. Talvez não no campo musical, mas na persistência e coragem de ir em frente, sempre em frente, não importa o que aconteça. 
Como ele disse certa vez, na faculdade, quando ninguém acreditava nele (e diziam que ele nunca seria nada): "Eu não serei uma estrela do rock. Eu serei uma lenda." No instante que soube disso, eu tive certeza de que não aceitaria nada em meu caminho que fosse menos do que a grandeza. E não aceitarei. 

E é assim, cantando "The Show Must Go On" para mim mesma e acreditando que as coisas podem, sim, mudar, que eu finalmente me libertei e continuo todos os dias, apesar dos (muitos) pesares. Pois, como diz a letra dessa música: "por dentro meu coração está partido, minha maquiagem pode estar se desmanchando, mas meu sorriso ainda continua". 





Escrito por Mia Sodré, 18 anos
Estudante, Viamão -RS








Então, este foi o texto da última inscrita e finalista no concurso #DEScomplicandoComRock. As votações estão a todo vapor na fan page do blog. Corre aqui e vota também, porque o prazo encerra amanhã! Beijos.


#DEScomplicandoComRock: The Beatles.

sábado, 4 de agosto de 2012




Minha banda favorita? Os Beatles, é claro. Pra falar a verdade, eu cresci ouvindo Beatles. Minha mãe (que teve a sorte de nascer na época deles) é fã até hoje e não conteve-se no show. Eles pra mim são mais que uma banda... Cada vez que eu coloco uma música pra tocar, é como voltar no tempo. Desejar ter nascido na época da Beatlemania, ter tido a honra de ver os 4 caras juntos no mesmo palco, fazendo o que de melhor eles sabem fazer: cantar as canções mais lindas do mundo, e encantar o público com uma sintonia extraordinária, que só eles tem. As músicas de melodia alegre, e às vezes até um pouco triste, ainda encantam gerações, e isso me faz ter muito, muito orgulho deles! 

Eu não tenho uma música favorita... Todas pra mim tem algo de especial. Tive a honra, a chance sem igual de ir no show do Paul McCartney em Recife, experiência que eu espero poder contar pros meus netos. E acho que a minha maior loucura (e infelizmente, única possível) foi ter ficado 7 horas em pé, numa fila, embaixo de sol quente apenas pra ver o meu Beatle favorito, além das outras 3 horas sentada na arquibancada, esperando o show começar, e das 2 horas que eu levei pra chegar em casa. Eu não ligava quanto tempo teria que ficar esperando, mas aquilo pra mim era um sonho que estava tornando-se real a cada novo instante. Eu só pensava que daqui a alguns anos, outras gerações mais novas deBeatlemaníacos talvez não tivessem a oportunidade de ver o que eu via naquela noite... Sr. Paul McCartney, ao vivo e a cores, com uma presença de palco incrível e uma energia que fez todos ficarem admirados. 



Os Beatles são (e sempre serão) a minha banda favorita. Dois deles já faleceram, foram pra um lugar bem melhor que aqui, mas como John Lennon disse, "o sonho não acabou". E eu, sonho em conhecer pessoalmente os dois vivos, Paul e Ringo. Sei que é muito difícil, mas eu não vou desistir tão cedo. Porque os pôsters colados na minha parede, a máscara de Paul que eu adquiri no show e o sonho de agradecê-los por terem me apresentado a verdadeira música ainda permanece e sempre permanecerá vivo. Do mesmo jeito que eu ainda choro a morte do Lennon, dia 8 de dezembro e a de Harrison, dia 29 de novembro. Eles são únicos, insubstituíveis. E bem, eu os amo. (: 


Escrito por Marcela Cavalcanti
14 anos, estudante,Recife (PE)


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