''Um pouco mais sobre o blog''.

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013


A blogueira Talita Maciel, do Aquela Que Não É Perfeita, indicou o DEScomplicando para a tag
''Um pouco mais sobre o blog''. E Talita, fiquei agradecida pela indicação, viu? Obrigada.

As regras:
- Mencionar a(o) blogueira(o) que lhe indicou;
- Seguir o blog que lhe indicou;
- Repassar para 10 blogs; (vou repassar só para 5)
- Avisar aos indicados sobre a tag;
- E responder as seguintes perguntas:


1. O que te levou a criar o blog?
Vai parecer a coisa mais óbvia de todas, mas vamos lá: A escrita. E sempre ela. O anseio de passar minhas palavras adiante. Não por considerá-las, suficientemente, importantes ou mesmo necessárias para a humanidade, mas para cravá-las no tempo. Para mudar, fazer diferente, evoluir, compartilhar, acalentar corações e almas perdidas.

2. Quais são os benefícios que o blog te proporciona?
Acredito que o maior benefício que o DEScomplicando tem me proporcionado está mesmo na prática constante da escrita (por mais que o blog não ande tão atualizado como antes). Mas posso dizer que aqui meus escritos foram ganhando certa estrutura e a formação do meu estilo próprio diante das palavras. O DEScomplicando ajuda a lapidar meu diamante bruto, a minha escrita e, por consequência, eu mesma.

3. Planeja as postagens?
Depende. Se tenho alguma ideia para uma postagem, deixo-a nos rascunhos ou salvo em um documento do word, até que eu possa desenvolvê-la o suficiente para postá-la. Mas planejar postagens não é nada que eu faça com frequência ou rígida regularidade. Porque nem sei tão previsível assim... Posto no blog quando tenho vontade e, claro, algo bom para postar. Não faço isso por obrigação. Escolho o prazer.

4. Tem novas ideias para o blog?
Sempre. Torná-las umas postagem digna para os leitores e as leitoras do DEScomplicando é que ''são outros quinhentos.'' (risos)

5. Quanto tempo se dedica ao blog?
Confesso que tenho procrastinado bastante meu tempo útil no blog. Falta-me coragem e paciência para me dedicar de verdade por aqui, mas quando o faço, passo horas a fio. Se possível, até o dia inteiro e só saio com a postagem finalizada com sucesso.

6. Qual é o melhor momento para criar seus posts?

Durante a madrugada. Enquanto boa parte do mundo dorme, é quando a dona inspiração resolve me fazer uma visitinha mais digna. Porque durante o dia, há muito barulho, não consigo focar em uma coisa só e fico dispersa facilmente.

7. Que lugar do mundo gostaria de conhecer?
Não faço o tipo que tem aquele GRANDE sonho de conhecer lugares como Londres ou Nova Iorque. Eu sonho mesmo em viajar pelo mundo, conhecer e aprender sobre novas culturas e seus povos. Mas ainda sim, confesso que gostaria muitíssimo de visitar o Egito, por conta da minha paixão por história.

8. Qual seu passatempo preferido?
Assistir filmes e séries de tv. E quem quiser conferir minhas preferências nessa área, é só vir aqui. 

Os cinco blogs indicados para responderem a tag também são:

Coisas para fazer em 2014, antes de ver o ano começar e acabar...

sábado, 14 de dezembro de 2013



Ah, esse clima (bom) de final de ano...

Por mais brega que possa parecer, a sensação de renovação é (meio que) inevitável. Ficamos com uma coceirinha no peito, que parece gritar ''Calma, menina! Ano que vem vai dar tudo certo''. Óbvio que
isso até pode ser uma completa ilusão, mas seguimos acreditando nela, porque o que não é a vida, se não o eterno acreditar em ilusões?

Pensando nisso, fiquei com uma baita de vontade de fazer uma lista de coisas (pode chamar de promessas, se quiser), que eu quero, REALMENTE, cumprir em 2014. Claro, tenho a consciência de que não sou muito boa em cumprir metas... Tenho a plena consciência do meu terrível defeito de ''deixar tudo para depois''. Mas o certo é que não devemos nos confiar no amanhã, porque o amanhã pode não acontecer. Assim, eu não quero deixar de fazer algo, que precisava fazer, por conta que deixei para depois, né?

Vamos à lista:
  1. Cumprir essa lista;
  2. Não me cobrar tanto;
  3. Ser mais independente;
  4. Ser menos preguiçosa;
  5. Ser (muito mais) poesia;
  6. Escrever TODOS os dias;
  7. Me ''arriscar'' mais no amor;
  8. Estagiar na área do jornalismo;
  9. Aprender a fazer layout para o blog;
  10. Atualizar o blog com maior frequência;
  11. Aprender mais com e sobre o feminismo;
  12. Transformar o DEScomplicando em .com.br;
  13. Nutriz práticas para uma vida (mais) saudável;
  14. Conservar as ''velhas'' e maravilhosas amizades;
  15. Trabalhar mais no projeto do meu primeiro livro;
  16. Ser voluntária em uma ONG de proteção animal;
  17. Parar de me importar tanto com ''o que os outros vão pensar'';
  18. Conhecer novas pessoas, novos ares, fazer amigos de verdade;
  19. Ir ao meu primeiro show da banda Pitty (porque eles vão voltar);
  20. Virar vegetariana para valer e que isso seja por mais de uma semana;
  21. Menos consumo para acalentar a solidão e mais amor para acalmar o coração;
  22. Passar e cursar inglês na Casa de Cultura Britânica, da Universidade Federal do Ceará;
  23. Ler todos os livros da minha estante, ou, pelo menos, metade deles, antes de comprar outros;
  24. Não esperar tanto das pessoas, para não acabar me frustando (mais ainda) com a humanidade;
  25. Não odiar tanto os números ímpares e ficar menos preocupada com a simetria das coisas;



Por um DEScomplicando (cada vez mais) descomplicado.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013



Pensando, severamente, se meu blog ainda tem vida útil. Se ainda vale depositar  meus sentimentos mais profundos pelas bandas de cá. Se ainda vale escancarar minha vida para quem quer seja. Pensando, compulsivamente, se ainda estou fazendo o que deve ser feito. Se ainda há razões justas para seguir em frente. Seguir e escrever sobre a minha vida, sobre o que sinto ou deixo de sentir.

Não. Eu nunca acreditei que a minha vida fosse, suficientemente, interessante, para que as outras pessoas quisessem ler sobre ela. E não, eu não queria (nem quero) me gabar de nada para ninguém. E para quem, por acaso, não entendeu a lógica descomplicada, aqui vai uma simples explicação: Coloco-me nos textos, me debruço de corpo e alma em meus escritos, porque é isso que eu sei fazer. Escrevo sobre meu próprio eu, porque me sinto bem assim. Escrever sobre o que possa aqui dentro é como arrancar um terrível peso das costas. E não quero andar por aí corcunda. Quero sentir-me livre. Livre até para escrever no MEU BLOG, o que EU bem quiser, sem que eu tenha de aturar sicrano ou beltrano cagando regra respeito da minha vida.

MINHA VIDA.

M-I-N-H-A.

E mesmo cheia de dúvidas (só para variar), eu sei que não daria certo se tudo isso fosse de outro jeito. Porque não dou para falar de moda, maquiagem ou dessas coisas que trazem muitos leitores para blogs femininos. Sem contar que, deixar de ter um blog, seria como jogar fora ou ignorar uma grande parte de mim. E me ignorar está fora de cogitação.

Eu falo sobre o que conheço e gosto. Se há gente por aí, que não está feliz com isso, não posso fazer nada, mas ainda tenho uma coisinha para dizer: A porta da rua é a serventia da casa.

AVISO PARA OS QUE GOSTAM DO DESCOMPLICANDO: Peço desculpas pela desatualização do blog. Não ando muito na vibe de postar por aqui, mas prometo mudar isso nos próximos dias e obrigada por não me abandonarem de vez, tá?

25 de novembro: Dia Internacional da NÃO Violência Contra as Mulheres... Faça parte dessa LUTA!

segunda-feira, 25 de novembro de 2013



Ele disse que não faria mais aquilo. Ele disse que não me bateria de novo. Ah... mas é claro que eu acreditei. Acreditei porque eu o amava com todas as minhas forças. Eu ainda o amava como no começo de tudo. Mas não sei até quando continuaria aguentando aquele relacionamento tão desgastante, opressor e acima de tudo, extremamente, violento.

Eu não queria ver o que estava diante dos meus olhos. Eu ainda tinha esperanças de que ele pudesse mudar e voltar a ser o cara encantador, pelo qual me apaixonei perdidamente. Mas perdida mesmo era como eu estava agora.

Os machucados só aumentavam. Todo o dia era a mesma coisa. Ele chegava em casa depois do trabalho, ou não gostava do jantar ou implicava com a minha roupa ou dizia que eu não estava linda o suficiente para lhe satisfazer. Eram tantos ‘ous’... E na maioria das vezes, ele me espancava sem nenhum motivo aparente ou o motivo só existia para valer em sua cabeça doente.

Eu sempre aparecia para meus amigos e familiares com o um roxinho novo e não sabia mais como explicar o que tinha acontecido. Eu tentava esconder com maquiagem, mas nada resolvia. Não sei se eles faziam ideia de como era a minha vida com aquele cara ou se preferiam seguir aquele ditado que diz que ‘em briga de marido e mulher não se mete a colher’. Ah, mas eu queria que alguém intervisse. Queria muito que alguém me salvasse daquele cara.

Eu perdi meu brilho próprio, o que eu sempre carregava comigo antes de conhecê-lo. E minha autoestima? Até esqueci o que isso significava. Eu estava um caco. Acabada. Física e psicologicamente. As agressões não eram só literais, ao pé da letra. Ele também me feria com palavras, com atitudes, com humilhações. Eu não via escapatória para aquela situação. Sentia-me só. Abandonada pelo mundo e, principalmente, por mim.

ESCLARECIMENTOS IMPORTANTES:
O texto que você acabou de ler é uma obra de ficção, mas que tem o intuito de alertar para a luta que tod@s devemos travar contra a violência à mulher.

Entenda a data: 

Saiba mais sobre a campanha dos 16 dias de ativismo AQUI.

Cerca de 70% das mulheres sofrem algum tipo de violência no decorrer de sua vida.
As mulheres de 15 a 44 anos correm mais risco de sofrer estupro e violência doméstica do que de câncer, acidentes de carro, guerra e malária, de acordo com dados do Banco Mundial. (onu.org)

Achei uma cartilha bastante interessante (leia o arquivo em pdf aqui), que explica bem direitinho o que é a Lei Maria da Penha, como denunciar seu agressor, dentre outras informações que mostram que a mulher, vítima de violência, NÃO ESTÁ SOZINHA!



Pelo fim do silêncio.
Pelo fim da dor.
Pelo fim do medo.


13 curiosidades sobre a blogueira do DEScomplicando.

sábado, 23 de novembro de 2013

Matthew Gray Gubler, ator que interpreta o Dr.Reid em Criminal Minds.

Como as coisas por aqui andam meio paradinhas (minha culpa total, admito), resolvi tentar animar e, ao mesmo tempo, me aproximar mais de vocês, meus leitores, com algumas curiosidades (umas bem óbvias, outras nem tanto) sobre euzinha. Vamos lá!

Pedi um número para a galerinha do twitter e a Myka linda disse 13, então...

  1. O feminismo me fez perceber, com mais cautela, o mundo que me cerca e com ele, aprendo e vou tentando ser uma pessoa melhor todos os dias. 
  2. Eu amo gatos e quase todo mundo que me conhece bem ou é que meu ''amigo'' no facebook sabe disso, e ah, tenho duas gatas, a Madeline e a Ísis. 
  3. A Madeline tem esse nome por causa daquele desenho do canal futura sobre uma menininha francesa que vive em um orfanato e a Ísis, pela deusa egípcia.
  4. Meu sabor preferido de sorvete é de flocos com grandes pedaços de chocolate.
  5. Não consigo assistir filmes que tenham nem menos nem mais que duas horas. Considero duas horas, um tempo ideal para um bom filme se desenvolver. Claro, há sempre as exceções. Não me crucifiquem!
  6. AMO cabelo curto e odeio essa ideia das pessoas acharem que cabelo curto deixa a mulher ''menos'' mulher. Oi? Nada a ver!
  7. Assisto séries de tv ''da moda'', só depois que todo mundo já assistiu. Isso acontece também com filmes ou qualquer outra coisa que esteja fazendo sucesso em determinado momento. 
  8. E minha atual série de tv preferida é Criminal Minds e o personagem que mais amo é o Dr. Reid.
  9. Também sou louca por tudo quanto é série de investigação, ainda mais quando tratam de assassinos seriais sombrios e geniais.
  10. Gosto de feijão só se for colocado em cima do arroz. 
  11. Odeio salto alto. Primeiro: Porque não sei andar nisso. Segundo: Porque acho desconfortável e prefiro, mil vezes, all star. 
  12. Não gosto de festas, mas isso vai depender muito da ocasião.
  13. Sou mulher e gosto de futebol. Pode até me chamar de fanática pelo meu Ceará Sporting Club, mas isso só vai refletir seu preconceito mais do que ridículo. 



Sobre liberdade e censura.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

A liberdade é subversiva. Incomoda, mesmo sem querer. A liberdade, ao pé da letra, é revolucionária. E procuramos seguir na luta pela liberdade de expressão, de opinião, de acreditar ou não acreditar, de andar na rua como bem quiser... Liberdade para viver sem medo.

Mas é bom não confundir liberdade com falta de respeito. Porque como já dizia o saber popular: A minha liberdade termina, onde começa a do outro. Porque a liberdade é também ter certas noções de limite ou viveríamos uma confusão maior do que o normal. Afinal, a liberdade é como poesia. Não aprendemos, mas a construímos. A liberdade é um sonho, do qual acordamos sorrindo.

Já a censura... Ah, ela se impõe como dona do jogo. A censura é opressora, controla pensamentos e vidas. É autoritária e uma afronta aos direitos individuais e coletivos. A censura não pergunta e já chega chutando a porta. A censura não quer saber se proíbe o que não deve ser proibido. A censura esconde e coloca máscara na verdade nua e crua. Por isso, liberte-se da censura. Não seja mais um oprimido calado, nem um opressor incontrolável... Você é capaz de fazer a diferença. 



Quando o errado é aplaudido.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013


Olá, mundo

Preciso te falar poucas e boas. Não tão boas assim, quem sabe. Preciso arrancar do peito essa dor estagnada e pungente, que não me deixa em paz. Preciso parar de ser tão sensível e me transformar num cubo de gelo, que só faz derreter com a tensão ambiente. Preciso me mascarar também, até virar mais uma na multidão. Preciso não ser mais coerente, nem devo tentar fazer sentido, muito menos a diferença. Preciso me reduzir ao pó.

Preciso dar um tempo disso tudo. Talvez até tirar uns dias no paraíso ou em um lugar bem longe daqui. Talvez até perder a memória, só para esquecer todo esse mar de decepção e outros sentimentos que não conseguiria sequer expressar em poucas palavras. Preciso gritar e chorar, até não sobrar uma lágrima para contar mais uma  história. Preciso de toda a força possível e agora só tenho essa ânsia por desaparecer, sem nenhum um adeus, até logo ou te vejo em breve.

Eu preciso tanto, que não preciso de mais nada. Porque eu não aguentarei. Eu não vou seguir nessa farsa e continuar na obrigação de ter que viver em um mundo, onde o que certo é recriminado e o errado, aplaudido.

Desculpa, mas eu não estou aqui para compactuar com a tua sujeira descarada e repugnante. Se os outros abaixam a cabeça e silenciam seus gritos de indignação, só digo que não conte comigo para isso. Não espere meu voto de aprovação ou meu apoio. Eu não estou disposta a ver a mentira vencer e a verdade ficar como vilã. Não é querendo me fazer de vítima, mas eu não deixarei ninguém me fazer de palhaça.

Desculpa, mas eu tenho tanta coisa engasgada, que o nó na garganta só cresce mais e mais. Você nem vai querer ouvir, mas acho que vou explodir. Agora não há mais nada. Só um infinito vazio, que não cansa de expandir-se. E apesar de tudo que há de horrível em ti, o problema parece que sou eu. Eu que não encaixo. Eu que não participo da corja dos que enganam e sorriem. 

Desculpa e talvez, quem sabe qualquer dia ou na próxima reencarnação, eu não venha do jeito que você espera, não é?

Atenciosamente,

Aquela peça que veio com defeito. 

Ô, tristeza!

sexta-feira, 8 de novembro de 2013




Ficou tudo no ontem,
Deixei o restante pra depois.
A felicidade ainda está empacotada,
Lá na porta de entrada.
A tristeza chutou o balde
E não pediu licença.
Levantou acampamento,
Fez morada,
Foi ficando
E ficando.
Uns dias sim.
Outros, não.
Não quis nem saber.
A tristeza é mesmo assim.
Uma louca desvairada,
Que não se importa.
Que não está nem aí pra nada.
Tristeza, você me cansa.
Você é um pé no saco,
Uma coceira funda,
Um grito sem som.
Vê se some daqui.
Ô, tristeza!
Larga a mão de mim.
Põe nisso um fim.
Esquece meu endereço.
Não quero mais pagar
Tão alto preço.

Feminismo NÃO é falta de amor.

domingo, 27 de outubro de 2013




No final de uma semana qualquer do mês de agosto (está bem, confesso que não lembro mais qual semana), inventei de logar no facebook de manhã cedinho e teria sido melhor não ter feito isso, porque acabei me aborrecendo, pois logo dei de cara com uma imagem ridícula num portal (mas que foi postada, originalmente, em outro local, que ainda não sei qual e quem souber, por favor, avise).

Então, para não fazer apologia ao conteúdo non sense da dita cuja, melhor nem escancará-la no meu blog, mas pra vocês se situarem melhor, é essa imagem aqui... Quando vi isso, minha vontade foi de sair gritando de raiva, pois fico imaginando: Como podem distorcer tanto um movimento legítimo como o feminismo? É puro recalque, por não querer que mulher nenhuma seja livre ao ponto de pensar por si própria, ao invés de seguir o temido livro de regras do patriarcado? Será que é tão difícil de entender que feminismo não é falta de amor? Que feminismo não é vilão, muito menos, o contrário do machismo? Pelo contrário, pois feministas são tão repletas de amor, que dedicam suas vidas em prol do bem pessoal e, principalmente, alheio.

Feministas são por quem está sendo oprimidx, por quem está sofrendo, por quem está no choro mais silenciado do mundo e sente-se só, sem nenhum apoio, sem nenhum ombro amigo. Mas as pessoas precisam entender que o feminismo não é o problema, mas a solução, ou, pelo menos, uma maneira de tentar amenizar toda a dor causada pelo machismo.

Sinceramente, fico confusa com essa gente que prefere ficar na ignorância ou invés de ir procurar se informar sobre o que tanto ama criticar. Talvez seja por medo de acabar descobrindo que tudo que jurou ser o certo e/ou a maravilhosa verdade absoluta, não passa de um grande circo. Porque julgar sem, nem ao menos, saber direito o que está, realmente, julgando é uma tremenda burrice.  Pior ainda é ser levadx pela onda, ser mais uma ovelhinha do rebanho e criticar só pra não ficar de fora da ~zuera~. Gente, pode não parecer, mas ATÉ a famosa ~zuera~ tem que ter limites ou a coisa toda vai ficar, completamente, fora de controle (se é que já não está).

Que a Rede Globo é formadora de opinião, disso ninguém tem dúvidas (infelizmente). O problema está na qualidade desse tipo de opinião que é formada. Ao me deparar com comentários sobre a imagem machista em questão, quase chorei sangue lendo coisas assombrosas, que fazem qualquer um, com um pouco de bom senso, pensar: ‘’Será que ainda vale a pena lutar por um mundo menos nojento, onde mulheres são, constantemente, massacradas pelo simples fato de serem mulheres?’’ Sempre vale, mas tem horas que a gente fica desacreditada por conta do fluxo intenso de energia negativa que paira no ar de quem tem pensamento que vai numa linha, completamente, contrária ao senso comum.

E sempre vale lembrar que uma revolução feminista é, acima de tudo, uma revolução humana, pois almeja libertar os seres humanos dos horrendos porões da ignorância. 

Feminismo NÃO é falta de amor... Feminismo é AMOR! 


Como se eu tivesse a ''obrigação''...

terça-feira, 22 de outubro de 2013

via @ponycase

Como se eu tivesse a obrigação de ser santa.
Como se eu tivesse a obrigação de ser recatada.
Como se eu tivesse a obrigação de ser coisificada.
Como se eu tivesse a obrigação de ser um objeto descartável.

Como se eu tivesse a obrigação de estar sempre à disposição.
Como se eu tivesse a obrigação de ser submissa.
Como se eu tivesse a obrigação de ser esposa.
Como se eu tivesse a obrigação de servir ao meu homem.

Como se eu tivesse a obrigação de ser mãe.
Como se eu tivesse a obrigação de ter instinto maternal.
Como se eu tivesse a obrigação de ser fofa.
Como se eu tivesse a obrigação de ‘ser feminina’.

Como se eu tivesse a obrigação de me depilar.
Como se eu tivesse a obrigação de esquentar a barriga no fogão e esfriar na pia.
Como se eu tivesse a obrigação de não trabalhar ou estudar para ‘me dedicar à família’.
Como se eu tivesse a obrigação de não ter opinião própria.

Como se eu tivesse a obrigação de ser simpática com todos sempre.
Como se eu tivesse a obrigação de ser propriedade dele.
Como se eu tivesse a obrigação de obedecer a suas ordens sem reclamar
Como se eu tivesse a obrigação de só limpar, cozinhar e dos filhos e marido cuidar.

Como se eu tivesse a obrigação de ser pura.
Como se eu tivesse a obrigação de ser ingênua
Como se eu tivesse a obrigação de ser burra.
Como se eu tivesse obrigação de não falar sobre sexo.

Como se eu tivesse a obrigação de não ser confusa.
Como se eu tivesse a obrigação de não ser complicada.
Como se eu tivesse a obrigação de não nunca errar.
Como se eu tivesse a obrigação de não questionar .

Como se eu tivesse a obrigação de não duvidar.
Como se eu tivesse a obrigação de ser fútil.
Como se eu tivesse a obrigação de ser interesseira.
Como se eu tivesse a obrigação de ser culpada por tudo.

Como se eu tivesse a obrigação de ser magra.
Como se eu tivesse a obrigação de andar sempre ‘bem arrumada’.
Como se eu tivesse a obrigação de ter cabelo longo e liso.
Como se eu tivesse a obrigação de ser branca.

Como se eu tivesse a obrigação de ser hétero.
Como se eu tivesse a obrigação de ser perfeita.
Como se eu tivesse a obrigação de ser princesa e não plebeia.
Como se eu tivesse a obrigação de ser mocinha e não vilã.

Como se eu tivesse a obrigação de seguir padrões.
Como se eu tivesse a obrigação de me encaixar em estereótipos.
Como se eu tivesse a obrigação de só fazer ‘coisa de mulher. ’
Como se eu tivesse a obrigação de ser racista.
Como se eu tivesse a obrigação de ser machista.
Como se eu tivesse a obrigação de ‘zelar pelos bons costumes’.
Como se eu tivesse a obrigação de ‘me dar ao respeito.’
Como se eu tivesse a obrigação de ‘ser moça de família.’

Como se eu tivesse a obrigação de ‘ficar quietinha’.
Como se eu tivesse a obrigação de ser cristã ou evangélica.
Como se eu tivesse a obrigação de ter inveja e fofocar sobre outras mulheres.
Como se eu tivesse a obrigação de não sonhar para além da casa, comida e roupa lavada.

Como se eu tivesse a obrigação de não ser bem sucedida.
Como se eu tivesse a obrigação de não defender outras mulheres.
Como se eu tivesse a obrigação de não me assumir como feminista.
Como se eu tivesse a obrigação de não ser louca.

Como se eu tivesse a obrigação de não ser crítica.
Como se eu tivesse a obrigação de não lutar e reivindicar os meus direitos.
Como se eu tivesse a obrigação de ser quem querem que eu seja.
Como se eu tivesse a obrigação de ser ‘obrigada’


Mais do que simples poesia, mais do mero desabafo... 
Um grito de luta. Não só por mim, mas por todxs!



Entre carícias e malícias.

terça-feira, 15 de outubro de 2013


A noite foi longa. A madrugada entrou incandescente pela janela lateral da sala de estar, e eu nem percebi sua presença. Estava extasiada. Adormeci suave em teu colo quente. E quando eu pensava em esfriar, você me esquentava. Quente, mais quente. Prestes a explodir. Porque você ferve e me inunda com essa chama de um tesão que não cessa. Vai e se afoga em mim, que eu me jogo de cara em teus mistérios. Vem, mergulha fundo. E nada e tudo.

Você se lançou no meu mar. Você e eu. Nós naufragamos. Nós nos perdemos. Juntos. E você quis entrar no meu mundo, mesmo eu dizendo que era confuso e perigoso como teu olhar cheio de malícia. Mas você não hesitou. Insistiu. Persistiu. E me enlouqueceu. Acho que, sem perceber, te fiz surtar. Nem sei por onde começar...

E se for mais que desejo? Esse desejo louco e envenenado de ter meu corpo colado e, perfeitamente, encaixado no teu corpo, minha pele roçando na tua pele, nossos calores se traduzindo num incêndio entre quatro paredes? E se for só para ser casual?  Sem ligações, flores e todo aquele melodrama no dia seguinte? E se não for para ser? Será? E se a gente se render ao instinto incontrolável e nunca mais querer olhar para a cara um do outro? E se for para continuarmos no ‘e se’ para sempre? 

Talvez esse desejo todo seja só pelo o que sabemos que não poderemos ter. Porque o que soa como impossível, errado e sacana é bem mais gostoso e nos faz fantasiar como crianças em um parque de diversões. 



Pagando de modelo - Editorial Anos 80.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013


No final de setembro, fui convidada por uma galerinha bacana da turma do 4º semestre (manhã) de Publicidade da minha faculdade, para ser a modelo de um ensaio fotográfico sobre os anos 80. E claro que aceitei o convite de cara, né? Foi uma honra ser escolhida para contribuir para tal trabalho de Fotopublicidade.

Fotografamos na quinta (26) e NOSSA, eu estava tão nervosa... Nervosa como sempre fico quando vou fazer algo que foge à minha rotina. A manhã começou cedíssimo. E posso revelar que no dia anterior, eu até deixei de assistir a reprise no Multishow do show do Bruce Springsteen no Rock In Rio, só para ir dormir cedo. Porque sou uma pseudo modelo responsável, né!

Então, no dia de fotografar eu recebi tratamento de uma verdadeira diva, sem contar que a equipe teve uma paciência incrível como essa total amadora aqui e isso não tem preço. O Miro levou um profissional maravilhoso, que operou um milagre em mim, através de uma maquiagem que conseguiu até me deixar mais mulherão e tirar (um pouquinho) desse meu ar de menininha levada da breca. E eu nunca tinha me maquiado daquele jeito, porque o máximo que sou acostumada a usar é só um batom e olhe lá.

A produção durou uma hora, eu acho. O Delano ainda deu uma ajeitada no meu cabelo. Estava me sentindo uma atriz da Globo. (Risos). Não é a toa que recebi (e ainda recebo) elogios por causas dessas fotos. Até me perguntaram se eu já não tinha pensado em ser modelo... CALMA, GENTE! Uma coisa de cada vez, por favor!

O que posso dizer com total convicção é que tamanha experiência foi, simplesmente, incrível. Eu amei tudo e essa manhã de fotos e flash's ficará marcada para sempre em memória. Obrigada à todos os envolvidos.

Confiram o catálogo, que foi apresentado pela equipe em sala de aula: 















Confira também o making off do ensaio:



E um pouco dos bastidores: 

Só na pose.
Retocando a maquiagem.
Uma arrumadinha básica no cabelão durante o ensaio.
Pós- ensaio.
Sorrindo para os ~fãs~


Delano e Miro, esses lyndos.


Observações: Vestido, meias, sapatos, pulseiras coloridas e o short utilizado no ensaio, fazem parte do meu guarda-roupa pessoal e foram tantas fotos de bastidor e oficias, para vocês terem noção, que ainda nem estou com todas. (EITA!) Espero que tenham gostado do post, como eu gostei de contar essa minha primeira experiência com editorial de moda para vocês. Beijos e até!



''... nestas horas pega mal sofrer...''

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Daqui.

Ao som de ''Down em Mim'', do Cazuza.

Acordei mais cansada do que quando fui dormir na noite anterior. Acordei inundada por um sentimento horrível, que teimava em contrair tudo que de bom ainda existia em mim. Acordei péssima, doente, exausta, esbaforida e com vontade incontrolável de gritar para o mundo toda a minha dor. Mas eu não sei gritar. Eu não consigo gritar e arrancar daqui tudo o que me machuca e me corrói. E não sei por qual razão eu ainda insisto em sorrir para a felicidade. Eu nasci para tristeza e ela é a única capaz de me entender como deve ser.

Porque eu sou do choro, daquela singela lágrima entalada na garganta. 
Eu sou da raiva que não pôde ser esbravejada.
Eu sou da solidão que impregnou na minha carne, na minha alma, no meu ser. 
Eu sou da loucura disfarçada de sanidade. 
Eu sou do descontrole mascarado de ‘‘eu sei o que estou fazendo, me deixa em paz’’. 
Eu sou do sofrimento que não tem motivo para o mundo que me corta em pedacinhos. 
Eu sou dos sorrisos para ninguém perceber o que há de errado em mim. 
Eu sou da frustração que não se mede com régua nem fita métrica. 
Eu sou da decepção com tudo e todos. 
Eu sou da angústia até a borda do copo. 
Eu sou do ódio que não sei explicar.
Eu sou do ‘‘eu sei que nada sei, mas ainda juro que sei tudo.’’ 
Eu sou dos elogios que não sei receber. 
Eu sou do mau humor que não sei guardar. 
Eu sou do nojo que me deixa mais imunda do que sou capaz de aguentar. 
Eu sou da inveja por um potinho de felicidade que jamais será meu.
Eu sou do instinto suicida. Eu sou dos pulsos cortados.  
Eu sou do botão de autodestruição. 
Eu sou dos impulsos momentâneos.
Eu sou do calor que logo esfria. 
Eu sou das cobranças pessoais. 
Eu sou do medo. 
Eu sou do pessimismo.
Eu sou da insistência ao pé da letra. 
Eu sou do exagero, aquele que se joga aos seus pés. 
Eu sou do orgulho com pose de esnobe.
Eu sou da teimosia de cara virada e revirada. 
Eu sou da instabilidade. 
Eu sou dos pensamentos em chamas. 
Eu sou do corpo quase morto quase vivo. 
Eu sou oito ou oitenta. 
Eu sou da poesia autodepreciativa que você não vai querer ler. 
Eu sou das críticas que você não vai querer ouvir.
Eu sou das palavras que não tive coragem para proferir. 
Eu sou do coração que se afoga em sangue e lamentações. 
Eu sou do drama. 
Eu sou dos socos na parede. 
Eu sou das dúvidas e carências infinitas. 
Eu sou dos desejos reprimidos. 
Eu sou das meias furadas e meias partidas. 
Eu sou da necessidade de sumir sem avisar. 
Eu sou da nuvenzinha negra que paira em torno da minha turva cabeça. 
Eu sou da escrita que flui melhor em dias ruins. 
Eu sou assim ou mais ou menos por ai. 






Você quer ficar fora do jogo?

sábado, 28 de setembro de 2013



Existir é competir e disso não dá para fugir. Existimos porque competimos e competimos porque existimos. Simples assim. Afinal, é de comum acordo que o sistema impõe a lógica de que só sobrevive quem participa do jogo ''tenho que ser melhor do que você'', mesmo que seja contra a sua vontade. Só sobrevive quem faz de tudo e qualquer coisa, um motivo para competição.

Mas alguém se esqueceu de um ''pequeno'' detalhe: Não há curso preparatório para as competições de todos os ''santos'' dias. Competimos como se nos atirássemos num abismo, como se quiséssemos voar, mesmo sabendo que não temos asas. Competimos como ursos que tentam arrancar pirulitos das mãos de pobres crianças. Competimos como seres desajeitados que somos e queremos fazer mais (muito mais) do que, realmente, estamos aptos para suportar.

A lógica da competição está mais incrustada na nossa vida, do que somos capazes de perceber. É como se nós trilhássemos uma espécie de corrida maluca, onde em cada curva, esperássemos, ansiosamente, pelo tropeço do outro, para que só então, o nosso sucesso se tornasse mais palpável. Coisa mais sem noção, não? Sim, totalmente. Mas esconder ou mascarar o que de fato acontece, é como mascarar a si mesmo. É difícil mesmo escancarar a podridão que há dentro da gente, mas isso é mais do que necessário, para que a gente não acabe virando um bando de fantoches de qualquer espetáculo imundo.

Não adianta mentir para si mesmo, e achar que competição é nojeira que só os outros fazem. O ser humano é, em sua essência, nojento sim. Qual o problema falar disso? E por que não ser nojento e consciente? A nojeira não sai com água e sabão, mas não ser hipócrita já é meio caminho andado.

Tem quem entre numa competição só para gargalhar dos erros alheios. Não sou dessas, nem tenho pretensão de ser. Sou mil vezes competir para exercer o meu crescimento pessoal e de, alguma forma, contribuir para com as outras pessoas. Lógico, sambar na cara de quem duvidou da sua capacidade também é muito prazeroso. Mas acima de qualquer prazer sádico ou coisa do tipo, está a nossa satisfação, que ninguém nos tira. Aquela sensação, que parece mínima, mas que faz a porra toda valer a pena.

Porque eu quero estar no jogo. Fodam-se os adversários e nenhum irá me intimidar. Vou usar e abusar de todas as estratégias possíveis e inimagináveis. Não vou deixar ninguém me colocar para escanteio. Estou pouco me lixando para quem tira suas conclusões precipitadas. E sem competição, nada disso teria a menor graça. 


Quando um blog vira o reflexo da gente + novidades!

sexta-feira, 27 de setembro de 2013



Quando resolvi criar um blog e decidi que esse seria ''pra valer'', não fazia a menor ideia do quanto eu mudaria a partir dali. Não, eu não mudei só porque criei um blog. Eu mudei, porque essa é a nossa sina Mudar e que seja para melhor. Sempre.

Desde agosto de 2010, eu cresço consideravelmente. Nem que seja um pouquinho por dia, mas sinto que há uma espécie de redemoinho revirando tudo que existe em mim. Isso é bom? Isso é ruim? Não sei. Nunca sei. Mas o que importa é não estagnar na vida.

Eu terminei o Ensino Médio, vim morar na capital, comecei a faculdade, conheci gente nova... Quanta coisa aconteceu e continua acontecendo.Até me surpreendo por não ter surtado de vez até agora. Mas sabe, eu gosto do caos. É nesse turbilhão de ideias, de mentes, cheiros, corpos e sabores, que eu encontro um lugarzinho para me aquecer. Porque se fizer frio, sei para onde correr. Eu corro pra cá.

O DEScomplicando tem acompanhado (com direito à crachá de VIP) o meu amadurecimento. Sim, eu continuo com essa carinha de menina de 15 anos, mas pode ter certeza que minha cabeça é de mulher. De uma mulher pensante, inquieta, louca varrida e feminista, cada vez mais feminista. De uma mulher que só quer ser livre e lutar pela liberdade de todxs. E olha, se as pessoas já não iam com o jeitinho Herlene de ser de antes, provavelmente, irão odiar mais ainda essa minha ''versão criticamente turbinada e em eterna construção''.

Sim, entrei numa fase que tanto faz como tanto fez. Ando sem paciência para pessoas que adoram pairar e parar no que é superficial, desnecessário e nojento. Não sou obrigada a tolerar gente que parece ter preguiça de pensar antes de falar qualquer merda. Mas eu não quero me desgastar mais. Apenas lanço um olhar fulminante e seja o que tiver de ser. E que só permaneça ao meu lado, quem, verdadeiramente, quiser e que tenha muita resistência para tal. Não tem força para ir até o final? Então, tchau!

Todo esse post meio egocêntrico meio coisa que todos já sabem ou deveriam saber, foi só para apresentar o novo layout do meu blog. Olha, que jogo de marketing interessante, não? Brincadeira!

O DEScomplicando foi repaginado pela querida Pâmela Ferracini, do Love In Red (muito obrigada, sua lindona!) e está com uma proposta mais simples, com tons da minha cor favorita (roxo feminista). Como meu reflexo claro, vocês irão ler por aqui postagens muito mais críticas que antes (mesmo que com uma frequência não tão assídua). Sem dúvidas, temas polêmicos terão cartãozinho vip com direito a open bar e tudo que for preciso. Não se assuste! Os textos pessoais ainda estarão presentes na nossa festinha, mas talvez virem personagens de segundo plano. O blog, sem dúvidas, está entrando em uma nova era. Largando a carapuça de menina e vestindo a pele de mulher. Mas pode ficar calmx, que não deixaremos de fazer o principal: DEScomplicar. Vem!!!

Da sintonia que nos cerca.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013



Leio tua mente, tuas dores, teus desejos. Posso até sentir o doce dos teus sabores. Te devoro e quero ainda ter a chance de te decifrar. Porque eu encho a boca de vontade e não sei como e em que lugar isso vai parar.

E sigo te procurando e querendo te descobrir. Me envolvo no teu toque, audição, visão e paladar. Mas tudo isso não passa de um sonho quase impossível. Me recobro do dia em que teus olhos se chocaram e fisgaram os meus. Saíram faíscas de nossos corpos em calor, em fervura pura.

E quando você sorri, meu mundo se preenche de luz. E quando você fala aquelas, tão conhecidas, palavras excitantes, eu me transporto para o teu lado. Você é capaz de sentir essa sintonia que nos cerca? Porque mesmo separados, nossas almas parecem se encaixar ao dançarem naquele ritmo perfeito que tanto fala de nós dois.


Só não tenho pretensão de pagar de romântica, melancólica e carente. Eu sei que teus pensamentos estão grudados em mim. E eu estou querendo vestir tua pele e me grudar em você do jeito mais saliente que tiver de ser. 

Texto inspirado em duas influências musicais. Percebeu?
O que achou? Quero saber sua opinião.








Porque gozar faz parte!

quarta-feira, 18 de setembro de 2013


Gozar é arte.
Gozar faz parte.
E a vida é um eterno gozar.
Gozar de boa companhia.
Gozar de noite ou de dia.
Gozar sozinha.
Gozar juntinha.
Gozar por prazer.
Gozar por querer.
Gozar sem receio.
Gozar no começo
No fim e no meio.
Gozar não só na cama,
Mas porque ama.
E seguir gozando.
Gozando e rindo.
Gozando livre para gozar,
Sem ninguém para julgar. 


H.S





                                 

A benção dos que se conformam.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Seja diferente! É mais legal, viu?

A humanidade pode, ''facilmente'', ser dividida em: Pessoas inconformadas ou conformadas. E quem seria capaz de distinguir uma da outra, sem cometer nenhum equívoco? Mas vou logo avisando: Não é apenas o prefixo ''in'' que faz toda a diferença. Visto que a dicotomia em questão não é tão superficial quanto parece e envolve fatores que vão muito além da mera ortografia.

Há quem ouse acreditar que ser inconformado, por exemplo, é coisa de gente feia, infeliz e sem expectativas de um futuro promissor.  Mas que tristeza é saber que tem gente que insiste em pensar assim, dessa maneira tão grotesca, estereotipada e limitada.

Ser inconformado, como a maioria das coisas da vida, é uma moeda de duas faces, uma faca com dois gumes, uma via de mão-dupla. E ressalto que não vejo nada de errado no fato de alguém escolher ser inconformado, porque o problema, na realidade, está nessa gente que não é inconformada com nada. Gente que deixa as injustiças do mundo passarem por entre seus fios de cabelo e que logo abaixa a cabeça, sem sequer bater o pé ou ecoar um grito de ''basta'', não desce pela minha goela. E de pessoas assim é melhor manter distância.

A jornalista e escritora, Danuza Leão até já deixou claro, em um de seus inúmeros textos, que não se conformar é uma maldição. E enveredando por tamanho raciocínio, o conformismo poderia ser visto como uma espécie de benção, isso sim. Afinal, se fazer de indiferente e não se revoltar diante das atrocidades mundanas, poupa estresse e ainda deve fazer um bem danado para a pele.

Não sei dizer se o conformismo acontece por recomendação médica, nem sei se possui eficiência terapêutica comprovada, mas o que é possível perceber é que, cada vez mais, as pessoas estão aderindo à prática do ''me conformei e que se exploda o mundo''.

Ser conformado até pode ser coisa de gente quer levar a vida no ritmo de ventos mais suaves, mas não sei se confio nessa perspectiva. Haja vista, que o conformismo com o qual me deparo diariamente está mais com cara de ''só o meu mundinho importa e não quero saber de mais nada'' e também aparenta ser amigo íntimo do comodismo.

O conformismo nos fazer padecer bem antes do fim. É prático, simples, rápido e indolor, mas não cessa a minha sede de luta, a minha ânsia por revolução de mentes. É barato, mas silenciar custa muito caro. O conformismo não me satisfaz, mas se ele satisfaz você, já podemos chamar isso de maldição.










Eu também sou humana, porra!

terça-feira, 3 de setembro de 2013


''Você não faz o tipo que se ferra''. Aquela frase foi como uma facada no peito. Foi então que eu percebi que as pessoas ao meu redor adoram criar uma imagem deturpada e até mesmo exagerada ao meu respeito.

GENTE, eu sou humana que nem vocês, por mais incrível que isso pareça. Mas eu sou humana sim! Não tenho certificado autenticado pelo DHP (Departamento de Humanos Puros), mas acho que tal burocracia não é necessária neste caso.

Quando alguém aparenta surpresa ao perceber que também posso errar e errar feio, fico em choque. Eu sei que meu histórico na vida real e, principalmente, na trajetória escolar (agora acadêmica) cravou uma visão de ser perfeito na mente alheia, mas eu não sou perfeita, até porque ninguém é. E confesso que dizer isso dói. É uma dor pessoal e que me dilacera por dentro, mas tenho que lidar com a verdade. Uma verdade que grita e parece que só eu a escuto. Sim, eu sou sujeita a falhas, assim como qualquer outro integrante da raça humana. E pode ter certeza: Você vai conseguir sobreviver após descobrir tamanho ''segredo''.

Tenho consciência da cobrança que cai em meus ombros e que, por vezes e por pouco, quase que me derruba. Mas cansei dessa cobrança ser maior do que, realmente, posso aguentar. Eu sou forte, mas, infelizmente, não sou o Incrível Hulk numa versão branquela, blogueira e feminista.

Incrível Hulk FEMINISTA, 3bjs.
E digo mais, o ''A Hora de Virar Borboleta'' que encabeça o primeiro texto do blog e que também está presente na url do mesmo, parece que nunca fez tanto sentido quanto agora. Afinal, estou, aos pouquinhos, saindo do meu casulo e buscando um lugar ao sol. E gostaria que as pessoas ao meu redor não se ''assustassem'' com a minha metamorfose. É com se eu estivesse me despindo da casca de menininha certinha, quietinha, que não faz nem fala nada e me transformando numa mulher, que comenta besteira, fala putaria e que não tem ou que, pelo menos, tenta não ter vergonha de si própria. Grata.

Observação: O DHP (Departamento de Humanos Puros), citado no texto acima, NÃO EXISTE, (risos). Foi só mais uma louca invenção da minha cabeça mais louca ainda. 










Dos meus queridinhos do ROCK internacional.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013



A música é o que dá ritmo à alma, e nada melhor para uma vida mais leve, do que uma alma em perfeita melodia-sintonia-harmonia e haja ''ia''...

Então, eu amo música de uma maneira, altamente, considerável. E amo mais ainda, quando elas são recheadas com letras incríveis e que fazem com que me identifique pra c*ralho. Por exemplo: Quando tô na fossa, escuto músicas ''da deprê'', pra descer mais ainda ao fundo do poço e quando tô alegre, escuto músicas que dão vontade de sair pulando pela casa. É bem isso. Música e humor estão concatenados como arroz e feijão, sorvete e chocolate, eu e os gatos...

Mas é óbvio que tenho os meus queridinhos, né? Meu gênero musical preferido é o rock e meu gosto é bastante seleto (humildade mandou lembranças, 3bjs) para eu criar afeição verdadeira por alguma banda, cantor, etc é necessário existir uma vibe bem compatível entre a gente, digamos assim.

Todas as bandas que falarei neste post ou conheci pela já moribunda MTV ou por algum festival que assisti pela tv, porque vida de pobre é osso. Mas ainda sonho com o dia em que estarei presente num show desses lindos (porque sonhar AINDA É de graça).

E ah, qualquer dia desses, falo, de forma mais detalhada, sobre a minha relação de amor com cada uma dessas bandas abaixo.

Usei o Rdio para montar a playlist, porque ele virou minha nova ''rede social'' favorita. 
É tão simples e organizado, que dá vontade de passar o dia inteiro ouvindo música só por lá. 

E aê, o que acharam da seleção de músicas que fiz? Já escutaram alguma? Façam uma playlist pra vocês também e me mostrem os SEUS queridinhos do rock internacional. Topam?





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