Dia Mundial do Mal de Alzheimer: Conheça e se Conscientize!

sexta-feira, 21 de setembro de 2012


Hoje, 21 de setembro, é o dia mundial de conscientização do Mal de Alzheimer. Mas você sabe do se trata o Alzheimer? Esta é uma doença de envelhecimento do cérebro, digamos assim. Com o passar do s anos, o nosso cérebro não trabalha mais da forma eficiente como era antes, e aos poucos, vai perdendo capacidades fundamentais.

 A doença de Alzheimer faz com que o indivíduo não saiba mais como fazer coisas simples da vida. Vestir-se, comer, andar sozinho, lembrar quem são os parentes e até saber qual seu próprio nome, tornam-se desafios quase que impossíveis. O paciente com Alzheimer chega ao ponto de não saber mais como se respira. Ou seja, inúmeros são os sintomas que afetam e transformam, como num pisca de olhos, a vida da pessoa com esta doença.

Fonte da imagem.

O Alzheimer é um mal silencioso, que chega de fininho e como um comenta, seu alastra no cérebro alheio. E se o paciente sofre, seus familiares mais próximos, sofrem em dobro. Não é nada fácil ver o pai, a mãe, alguém querido, ir deixando de ser quem sempre você conheceu. A doença de Alzheimer destrói a pessoa que a tem e o meio que a cerca.

Só entende tudo isso, quem vive com alguém assim. Minha avó tem o Mal de Alzheimer. Lembro-me que os sintomas foram se iniciando no período em que meu avô também ficou doente, mas era outra coisa. Quase não dava pra perceber nenhuma diferença nela. Foi algo bastante silencioso, como já foi dito anteriormente. Mas com o falecimento dele, isso há 8 anos e 8 meses atrás, o Alzheimer foi se intensificando de forma mais intensa nela. Começou com o tratamento e minha avó materna passou a tomar mais remédios do que nunca, pois ela já tinha Osteoporose, doença que enfraquece os ossos. Então, 5 anos se passaram desde as primeiras idas à médicos especializados na doença. Como os efeitos deste Mal não haviam sequer sido mais amenizados e só iam se agravando, foi desacreditada uma possível recuperação, quase que milagrosa. E as nossas vidas foram se definhando junto. A dela, da minha mãe (sua principal cuidadora) e a minha, por consequência. Atualmente, ela está cada vez mais doente e sem ter noção nenhuma da realidade. Minha vô vive em mundo paralelo, onde têm conversas com pessoas que não existem e recorda-se com um pouco mais de clareza, apenas de fatos ocorridos em seu passado. É como se tudo que veio depois disso, não tivesse ocorrido realmente. Ela voltou a ser criança, que necessita de cuidados mais do que especiais e de muita atenção. Otimismo e esperança são palavras que não existem mais em nosso dicionário.

Minha avó.

E o que você pode concluir, após saber um pouco mais sobre o Mal de Alzheimer? Cuide-se em quanto ainda tem tempo. Mantenha atividade intelectual constante. Coloque seu cérebro para funcionar. Leia mais, assista à peças teatrais, à filmes, à tudo que tudo que puder e converse muito sobre o que for vivendo e presenciando. Fique por dentro dos noticiários. Saiba o que está acontecendo no Brasil e no mundo. Desafie a sua mente a todo instante. Mude sua rotina pra valer. Faça caminhos diferentes, siga por outros rumos e torna-se alguém, extremamente saudável.

Não foi nada fácil escrever este post, mas eu vi a necessidade de, através do que vivo e da história da minha avó, ter a chance de alertar as pessoas sobre o Mal de Alzheimer, que não tem cura ainda, mas que pode ser evitado. Espero que tenham gostado. Quero saber a opinião de vocês. Beijos e até a próxima!











3 comentários:

  1. adorei saber mais, eu tinha curiosidades sobre... ótimo post! lelusantos.blogspot.com.br

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  2. Caramba,Herlene...
    Eu já li muito sobre essa doença.Tenho medo de que meus velhinhos um dia possam tê-la. É preciso entendê-la e estar por dentro das pesquisas médicas.
    Emilie Escreve~

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  3. Claro que gostei e muito do que li, não só da parte mais técnica sobre a doença, mas também da sua vivência de perto com ela. Muito bom o post Herlene, serve para alertar nós, que somos jovens e que podemos não sofrer com isso quando formos mais velhos!

    Beijos

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