#30DiasDeEscrita 2. Das quase 10 décadas de puro amor à camisa.

domingo, 2 de junho de 2013

Daqui.
Quando vi, que logo no 2º dia do projeto ''30 dias de escrita'', eu teria que escrever sobre algo HISTÓRICO, bateu aquele desespero... Então, por felicidade do destino, esse dia caiu bem nesse domingo maravilhoso, em que meu time amado do coração, Ceará Sporting Club, completa 99 anos de existência. Quer mais história que quase 10 décadas de puro amor à camisa?

Foi em 2 de junho de 1914, que por intermédio dos jovens Luís Esteves Júnior e Pedro Freire, surgiu a espetacular ideia de fundar o clube Ceará, que antes atendia pelo nome de Rio Branco Foot-ball Club.

Tudo eclodiu durante um encontro no Café Art Noveau, na Praça do Ferreira (Fortaleza-CE). Ali eles marcaram uma reunião na casa do Luís Esteves e convidaram outros amigos para debater a ideia. À titulo de curiosidade, vale salientar que a histórica reunião contou com a participação de 24 pessoas, dentre elas: Newton Rola, Walter Barroso, Bolívar Purcel, Aluísio Mamede, Orlando Olsen, Raimundo Padilha, Ninito Justa, Meton de Alencar Pinto e vários outros.

Daqui.
A história do meu amado Ceará é longa (o que já deu pra perceber pelos números que não negam a forte tradição) e eu poderia escrever páginas e mais páginas, só para especificar cada detalhe, mas isso não é possível no momento e nem tenho tanto gabarito para tal. Sou ''apenas'' uma apaixonada e verdadeira torcedora. Muitos até me chamam de fanática, não me considero assim, porque meu amor pelo Ceará Sporting Clube não é doença, e sim, algo que me torna um ser humano melhor, com aquela linda sensação de estar mais viva e nutrida por tamanha paixão sem precedentes.

Ainda à título de curiosidade e que deve ser a dúvida de muita gente que escuta o nome ''Vozão'' relacionado ao Ceará Sporting Club, mas que não sabe de onde veio o termo. Vou tentar explicar: É que os jogadores do América costumavam treinar no campo alvinegro, isso lá por meados de 1920, e o presidente do Ceará na época, Meton de Alencar Pinto, passou a chamá-los de "meus netinhos", se auto-intitulando "Vovô". E ainda tinha gente pensando que o tão famoso apelido (Vovô/Vozão), fazia a referência ao fato do clube ser o mais antigo do Estado... Risos!

Soldado Dimas.
E eu não poderia falar de Ceará, sem citar um dos seu maiores ídolos, sem sombra de dúvidas. Dimas Filgueiras confunde-se com a própria história do Ceará. São décadas de total entrega, suor e luta, com o objetivo de sempre fazer o Ceará maior e melhor do que já é. Dimas é o nosso eterno soldado alvinegro. A admiração que a torcida tem pelo cara é algo sem limites. Ele é nosso salvador. Em todas vezes, nas piores épocas que o clube passou, quem estava lá salvar a pátria? Dimas, é claro. Todos os agradecimentos e homenagens sempre serão pouco para retribuir por tudo que ele contribui para o Ceará Sporting Club.

Nem sei dizer quando esse amor começou. Minha mãe é torcedora desde criança e eu, desde que me entendo por gente (pelo visto, não faz tanto tempo assim, #brinks). Então, tem até quem diga que foi minha mãe que fez lavagem cerebral na minha cabeça, para que eu torcesse Ceará, mas lógico que não foi isso que aconteceu. Ela sempre me deu liberdade e apoio para com as minhas escolhas. Mas óbvio, que eu tinha que escolher o melhor e maior clube do Estado, né?

Eu na Arena Castelão para semi-final da Copa do Nordeste 2013.
O resultado não foi favorável para nós, mas valeu a incrível festa da torcida alvinegra.
Odeio quando me dou conta que a galera acha, que só porque eu e minha mãe somos mulheres, isso significa que não podemos ser loucamente apaixonadas por um clube de futebol. Me poupem, viu? Que povo mais sexista! Eu hein! Vamos aos estádios (seja no PV ou Castelão) e vamos felizes da vida, com todo o gosto do mundo. Parece que a galera que têm esse tipo de preconceito mora em alguma caverna ou em Marte ou sei lá o que, pra não saber que a quantidade de mulheres nos estádios de futebol está de igual pra igual com os homens (ou talvez mais). Prestem mais atenção!

Mas, o que eu sei mesmo, é que apesar de todos os pesares, o meu Ceará eu não deixo de forma alguma e muito menos nego o manto sagrado. Seja nas vitórias, empates, e principalmente, nas derrotas, eu jamais abandonarei o meu Vozão. Porque aqui o amor é único e puro. É amor que tenho consciência que vai durar por mais 99 anos anos e olhe lá, que até disso poderá passar.

OBS: Fonte de pesquisa no site oficial do Ceará e aqui também. 









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