#30DiasDeEscrita 1. Do lugar em que a natureza voa livre e eu liberto minhas asas.

sábado, 1 de junho de 2013

Lá a seca se confunde com beleza.
Lá é longe, tão longe daqui. Um lugarzinho perdido no meio do nada, um nada que se preenche por inteiro dentro de mim. Entre árvores, flores, frutos e chão de terra, é onde me completo de vida. Lá eu respiro ar puro e dou viva à grandiosidade da natureza. Pois é lá que eu me desligo do caos e entro em contato com o que realmente importa. Aquele espaço dá calmaria à minha bagunça. Dá tranquilidade ao meu tormento. Dá paz à minha guerra.

O terreno é da minha tia e não tem nada de luxuoso e nem deveria ter, afinal, o objetivo é voltar às origens e ''se sentir em casa'' novamente. A intenção é meio como retornar ao passado, onde a qualidade do momento contava bem mais que sua duração e as pessoas não eram tão estressadas como são hoje.

Minha mãe admirando o sol que surge entre a forte árvore. 
Eu amo aquele lugar. Deve ser porque tenho uma ligação incrível com a natureza. Admirar o balançar das folhas de uma árvore traz uma sensação, maravilhosamente, inestimável. Se eu pudesse trocar todo o caos que vivo na cidade, todo o barulho dos carros e os outros meios de transporte pelo simples balançar das folhas, eu trocava sem pensar duas vezes. Se eu tivesse como optar entre o fedor de pessoas cansadas e quase sem vida e o cheiro de frutos com gosto de amor da mãe natureza, eu não iria titubear. Escolheria o amor, sem dúvida alguma.

Lá é tão lindo e nenhuma foto tirada pelo fotógrafo mais experiente do mundo seria capaz de retratar toda aquela imensidão que nasce e (re)nasce a cada amanhecer. A vibe do lugar é tão boa que me faz, mesmo sem querer, renascer também. Lá, eu me sinto revitalizada. É como se eu entrasse numa fonte da juventude e saísse mais cheia de vida, vigor e vontade de vencer tudo que há para vencer.

Eu aventureira. Foto by minha mãe. 
Nem sei mais como descrever cada detalhe, pra deixar claro o quanto o lugar é perfeito. Mas ainda posso dizer que lá o sol faz morada e me deixa bronzeada. Melhor dizendo, avermelhada. (Ai como sou engraçada!)

Aquela terra é fértil. Já foi plantada tanta coisa ali que eu não conseguiria enumerar nem a metade dos itens, mas sei que tem maracujá, melancias pra fazer qualquer Magali enlouquecer. Tem milho, banana, macaxeira e por ai vai. Como disse minha mãe uma vez: ''É um sítio polivalente.''

Mini melancia. 
Vale ressaltar que é no clima de lá que o tempo corre lento e a natureza sorri despretensiosa. Lá minutos são horas. E parece até que o dia nem tem mais fim. Quando sei que vou visitar minha tia, sei que o domingo será inesquecível, porque qualquer segundo ali é instante, eternamente, cravado na memória.









Um comentário:

  1. Deu pra sentir que esse lugar realmente passa paz! Mas onde é que é que sua tia mora? As fotos estão lindas, adorei o tamanho da melancia... Nunca tinha visto! Enfim, É tão bom descrever aquele lugar que nos faz bem. Adorei o primeiro texto do projeto, Lene. Vou aguardar os outros! ^^

    Beijos, Arih

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