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Dos comprimidos que engoli a seco

domingo, 28 de junho de 2015


Não há tarja preta que me segure. Quando se está no fundo do poço, chegamos a nos iludir achando que não dá para ficar pior. Mas quanto mais a gente cai, mais percebe que é possível cair. Eu estou em queda livre. Meu mundo desaba todo o maldito dia. Todo amanhecer é um fardo. Durmo sob o efeito dos comprimidos. Acordo ''para'' a realidade e ela continua cruel. Sim, os outros podem e são, demasiadamente, cruéis com o que sentimos. Não importa o quão grave seja nossa dor, só veem como drama. Ou que você está exagerando. Até te encaixam em rótulos para te julgarem ainda mais. Duvidam do que sente. Você agora é reduzida à uma obsessiva-possessiva-compulsiva. Meu deus. A louca.

De um tempo pra cá, me vi transformada em uma hipocondríaca. Eu, que odiava remédio, passei a adorar tomar comprimido. Pra tudo. Tinha dores de cabeças terríveis e severas, por isso devo ter tomado todos (ou, pelo menos, a maioria) dos mais diversos comprimidos do mercado para este mal. Já a minha ansiedade extrema me fazia (e ainda faz) tomar sulfa como calmante, mesmo sabendo das consequências do seu uso constante e descontrolado.

Ia tomando outros remédios para o estômago, gripe, mais uma para alguma dor muscular insistente e assim a bolsinha de remédio enchia cada vez mais e era preciso ser trocada por outra maior. E maior. E maior ainda.

Na maioria das vezes, engoli meus comprimidos querendo engolir minhas infernais dores mentais. Eu poderia nem estar sentindo uma dor física de fato, mas tomava pelo relaxamento que aquilo me causa e que continua causando. Ainda sim, nenhum deles me traz o efeito desejo. Nem mesmo os comprimidos da felicidade, os que deveriam me trazer calma, paz, tranquilidade. Um sono, certo tempo dopada e altos lapsos de memória. Sem mais. Nem menos. Eles não trazem minha vida de volta. Meus comprimidos não são mágicos. São caros. Exigem rotina e responsabilidade, o que nem faço ideia do que queira dizer neste exato momento. Não tenho a mínima regularidade em horários. Emendo remédios ''perto'' um do outro ou até tomo com refrigerante. Algo bastante saudável, não é?


Certa vez descobri que o remédio que uma neurologista havia me receitado para minhas enxaquecas crônicas era um anti-depressivo, passei a toma-lo quando tinha a vontade absurda de querer fugir do mundo. Incontáveis foram as vezes que o tomei para me desligar deste plano. Dormia por um dia seguido, basicamente. Sem sair da cama, nem nada. Creio que, a partir dali, eu me joguei de cara num processo depressivo sem volta. Passavam-se os dias, as semanas e eu na mesma situação deplorável. Daquelas de causar pena mesmo, sabe? Mas eu ficava ali, trancafiada num espaço minúsculos, que mal cabia meus pensamentos desprezíveis, muito menos meu corpo que, aos poucos e assustadoramente, ia definhando.

Agora, o efeito do coquetel de hoje já começa a bater. Abater-me. Mais uma vez. Por completo. Os olhos pesam como guilhotinas. Eu estou retalhada. Visão turva. Como se tudo girasse ao meu redor. Cada vez mais veloz e furioso. É hora de deitar. Amanhã todo martírio retorna.

Só mais um desabafo numa madrugada inquietante

domingo, 11 de janeiro de 2015


Faz algum tempo que não escrevo como antes. Muito provavelmente ando procrastinando além da conta. Eu sempre tive (e ainda tenho) esse medo besta de não conseguir escrever. Medo de não mais ter a capacidade de me expressar através das palavras. Tenho medo de me perder no vazio da folha em branco. Isso me assusta bastante. Não que eu esteja dizendo que sou uma ótima escritora, porque, realmente, não sou. Para começar, nem escritora de verdade eu sou. Não passo de um projeto mal sucedido e, exageradamente, tendencioso. Afinal, que tal escritora é esta que sequer consegue parar para escrever um mísero texto? Que escritora é que esta, que quando volta a escrever, fala (mais uma vez) sobre o fato de não conseguir escrever? E pior: Que tipo de escritora é esta que repete o verbo ''conseguir'', no mesmo parágrafo, de maneira a sufocar o leitor com tamanha falta de léxico?

Mas eu pulei a linha. Virei a página. Não que isto soe clichê como esta parecendo e por mais que tema as mudanças, estou sempre mudando alguma coisinha aqui e ali. Mesmo sem perceber. Mesmo sem querer. E o ano virou. Será que, enfim, eu vou virar alguma coisa (ou alguém) que preste? O que mais me aguarda daqui pra frente? Idealizo o futuro mais do que deveria. Não passo de uma sonhadora irremediável. Um tipo escroto de pseudo-escritora, que insiste em escrever sobre si mesma, quando, bem lá no fundo, ninguém está nem aí para o que ela (eu) vive ou deixa de viver. Preciso aprender com a dura e cruel realidade da existência. É necessário quebrar a redoma que me cerca e me protege da indiscutível sujeira do mundo. Mas é que eu também sou suja. Todos nós somos. Humanos não escapam desta condição.

É queria entoar um discurso bonito e otimista para este ano que ainda está só no seu começo, mas é que no momento isto não é possível. Estou pairando no meu estado de espírito corriqueiro, onde uma nuvem negra cobre minha cabeça no decorrer de todos os dias. Passo por oscilações absurdas de temperamento. Nem sei descrever direito e em detalhes eficientes o que acontece aqui dentro de mim. Só tenho uma grande certeza: Há caos. Assim como se pode perceber em uma relevante parcela dos meus escritos.

Talvez eu até goste de nomear minha escrita como cortante (ou algo parecido), porque palavras alegrinhas, estampando uma felicidade ilusória nunca foram meu forte. Quem sabe more aí mais uma razão para o fato de eu não conseguir escrever quando estou feliz. Realmente, não sai nada que eu considere minimamente bom. Talvez meus padrões sejam muito altos. Talvez eu apenas superestime meu fajuto dom para escrever. Talvez eu não seja nada disso.

Agora já posso dizer que falta menos de meia hora para duas da manhã e que só porque é mais uma madrugada inquietante, que o anseio incontrolável para escrever resolveu dar sua cara à tapa de luva de palavras? Escrever me acalma. Pôr para fora sentimentos angustiantes me acalma mais ainda. O que deveria falar, eu falo, mas em texto escrito e bem pensado. Ou não. 

Quando falo na lata saem coisas impensadas. Tudo aparenta soar como ofensa, mesmo quando você só quer gritar por socorro e desabafar. Pedir ajuda é mais difícil. Sempre. Quando a gente acostuma com o que dói, estender a mão e buscar alguém que nos puxe do fundo da lama é como uma tarefa impossível. Atitude egoísta? Não é isso. É falta de costume e de experiência em saber como lidar com quem, realmente, entenda o que você sente. Eu (re)encontrei um alguém incrível que me escuta, que diz a verdade que não quero ouvir, de tão verdadeira que ela é. Eu poderia contar mais como as coisas estão indo, para então desafogar um pouco o peito ardente, mas preciso dormir. Ando dormindo mal como sempre. Meus joelhos doem como nunca. É hora de esticar o esqueleto e tentar relaxar a alma. Até.

Vem, 2015! Eu estou aqui!


Por um DEScomplicando (cada vez mais) descomplicado.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013



Pensando, severamente, se meu blog ainda tem vida útil. Se ainda vale depositar  meus sentimentos mais profundos pelas bandas de cá. Se ainda vale escancarar minha vida para quem quer seja. Pensando, compulsivamente, se ainda estou fazendo o que deve ser feito. Se ainda há razões justas para seguir em frente. Seguir e escrever sobre a minha vida, sobre o que sinto ou deixo de sentir.

Não. Eu nunca acreditei que a minha vida fosse, suficientemente, interessante, para que as outras pessoas quisessem ler sobre ela. E não, eu não queria (nem quero) me gabar de nada para ninguém. E para quem, por acaso, não entendeu a lógica descomplicada, aqui vai uma simples explicação: Coloco-me nos textos, me debruço de corpo e alma em meus escritos, porque é isso que eu sei fazer. Escrevo sobre meu próprio eu, porque me sinto bem assim. Escrever sobre o que possa aqui dentro é como arrancar um terrível peso das costas. E não quero andar por aí corcunda. Quero sentir-me livre. Livre até para escrever no MEU BLOG, o que EU bem quiser, sem que eu tenha de aturar sicrano ou beltrano cagando regra respeito da minha vida.

MINHA VIDA.

M-I-N-H-A.

E mesmo cheia de dúvidas (só para variar), eu sei que não daria certo se tudo isso fosse de outro jeito. Porque não dou para falar de moda, maquiagem ou dessas coisas que trazem muitos leitores para blogs femininos. Sem contar que, deixar de ter um blog, seria como jogar fora ou ignorar uma grande parte de mim. E me ignorar está fora de cogitação.

Eu falo sobre o que conheço e gosto. Se há gente por aí, que não está feliz com isso, não posso fazer nada, mas ainda tenho uma coisinha para dizer: A porta da rua é a serventia da casa.

AVISO PARA OS QUE GOSTAM DO DESCOMPLICANDO: Peço desculpas pela desatualização do blog. Não ando muito na vibe de postar por aqui, mas prometo mudar isso nos próximos dias e obrigada por não me abandonarem de vez, tá?

Eu também sou humana, porra!

terça-feira, 3 de setembro de 2013


''Você não faz o tipo que se ferra''. Aquela frase foi como uma facada no peito. Foi então que eu percebi que as pessoas ao meu redor adoram criar uma imagem deturpada e até mesmo exagerada ao meu respeito.

GENTE, eu sou humana que nem vocês, por mais incrível que isso pareça. Mas eu sou humana sim! Não tenho certificado autenticado pelo DHP (Departamento de Humanos Puros), mas acho que tal burocracia não é necessária neste caso.

Quando alguém aparenta surpresa ao perceber que também posso errar e errar feio, fico em choque. Eu sei que meu histórico na vida real e, principalmente, na trajetória escolar (agora acadêmica) cravou uma visão de ser perfeito na mente alheia, mas eu não sou perfeita, até porque ninguém é. E confesso que dizer isso dói. É uma dor pessoal e que me dilacera por dentro, mas tenho que lidar com a verdade. Uma verdade que grita e parece que só eu a escuto. Sim, eu sou sujeita a falhas, assim como qualquer outro integrante da raça humana. E pode ter certeza: Você vai conseguir sobreviver após descobrir tamanho ''segredo''.

Tenho consciência da cobrança que cai em meus ombros e que, por vezes e por pouco, quase que me derruba. Mas cansei dessa cobrança ser maior do que, realmente, posso aguentar. Eu sou forte, mas, infelizmente, não sou o Incrível Hulk numa versão branquela, blogueira e feminista.

Incrível Hulk FEMINISTA, 3bjs.
E digo mais, o ''A Hora de Virar Borboleta'' que encabeça o primeiro texto do blog e que também está presente na url do mesmo, parece que nunca fez tanto sentido quanto agora. Afinal, estou, aos pouquinhos, saindo do meu casulo e buscando um lugar ao sol. E gostaria que as pessoas ao meu redor não se ''assustassem'' com a minha metamorfose. É com se eu estivesse me despindo da casca de menininha certinha, quietinha, que não faz nem fala nada e me transformando numa mulher, que comenta besteira, fala putaria e que não tem ou que, pelo menos, tenta não ter vergonha de si própria. Grata.

Observação: O DHP (Departamento de Humanos Puros), citado no texto acima, NÃO EXISTE, (risos). Foi só mais uma louca invenção da minha cabeça mais louca ainda. 










Minha insistente assombração.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Pensei que você já era carta fora do baralho. Pensei ter te esquecido de vez, mas, pelo visto, foram só suposições enfurecidas, porque você é praga que grudou em mim. Você é aquela insistente assombração, que insiste em me fazer mal, como o mal que faz um tornado quando arrasta uma casa, uma família e algumas doses de vida. Você cerca os meus mais tristes sonhos. E eu odeio saber que ainda gosto de você e não sei por quê.

Você está guardado num canto escuro, empoeirado, abandonado, mas que vez por outra, faço à louca e vou lá te revirar só pra ver no que vai dar. E reviro e reviro mais fundo e isso dói, como doeu da primeira vez que você arrancou um pedaço enorme do meu coração. Mandei você embora, de mala e cuia  sem querer notícias, porque eu sempre soube que nada daria certo entre a gente. Isso nunca vai dar certo, nem que a teimosia fale mais alto.

Sou dessas que não encaixa em ninguém. Nasci pra ficar do lado errado, onde tudo é solidão. Sei que não foi culpa sua (ou até foi e só estou fazendo a humildade), mas você não teve cuidado, e, nem muito menos, se preocupou com o estrago que iria fazer ao me deixar apaixonada daquele jeito tão arrebatador.

Mas vê se larga de mim. Vê se some (de verdade) dos meus pensamentos. Já te deixei livre pra ir, então vai e não olha pra trás. Eu quero ter forças e conseguir abrir passagem para novos moradores, para quem saiba aproveitar melhor a morada, sem derrubar nem espalhar nenhum caco de vidro pelo chão. 










Da difícil arte de manter um blog.

terça-feira, 2 de julho de 2013


Tem quem pense que basta correr pro blogger ou wordpress (as plataformas mais populares) criar um blog em uns poucos minutinhos, colocar nele um nomezinho contendo a palavra teen, garota alguma coisa ou qualquer outro clichê e pronto, num piscar de olhos você se tornou uma/um blogueira/o especialista em T-O-D-O-S os assuntos... Será?

E aqui vale destacar um das lições que aprendi no semestre passado da faculdade e que levarei para o resto da vida: Encaixar termos como TODO, TUDO, NUNCA, JAMAIS, etc em ‘afirmações’ é um profundo e asqueroso erro, afinal, generalizar é umas das piores coisas que alguém pode fazer. Pois você acaba reduzindo o particular a um pedacinho sem importância nenhuma e que só serve como quantidade para aumentar o geral. E pior ainda é generalizar sem a menor consciência do que está fazendo, que é o que acontece em inúmeras ocasiões.

É, claramente, perceptível, a massa excessiva que se tem por ai de post’s plagiados, sem a menor vergonha na cara. Parece que há uma gigantesca onda de preguiça para inovar, criar algo diferente, que rodeia a blogosfera e outras esferas da real life também. Parece mais um bando de gente sem noção, copiando e colando, copiando e colando... Terrível ciclo vicioso. 

Da irônica página ''Tu que é blogueira''.

Será que pensar é tão cansativo assim? Será que é mesmo necessário que, a maioria dos blogs de garotas, tenha o tão famigerado ‘look do dia’? Tirar fotos com roupas que você usa todo maldito dia e coloca-las no seu bloguinho rosa choque não faz de você uma blogueira feat. it girl coisa nenhuma. Mas sim, mais uma garotinha feat. maria vai com as outras. Mais uma ovelhinha do rebanho. Sai dessa antes que você se afunde por completo! E não, gente, eu não estou sendo radical, só cansei de ver ‘mais do mesmo’ em 90% dos blogs que vejo as pessoas divulgando por ai, como se fossem a ‘oitava maravilha’ do universo.

Outra coisa que cansa a minha beleza é que essa galerinha também se acha no direito de falar sobre tudo e qualquer coisa, como se fossem especialistas, formados e pós-graduados naquilo. E quando você vai ler, se depara com atrocidades, coisas ridículas, sem pé nem cabeça. Poupem-me, viu! Isso é mais uma atitude típica das pobres ovelhinhas desse tosco rebanho. Porque emitir opinião é uma coisa, falar qualquer merda, só porque a maioria está falando é outra com anos-luz de diferença.

Daqui.
A intenção com este post meio-desabafo-meio-crítica não é pisar nos sonhos de ninguém, e sim abrir as mentes para a ideia de que não se faz uma ‘vida bloguística’ na rapidez de como quem está apressado e vai tomar banho.

A gente deveria aprender mais com os erros e, principalmente, com o tempo, pois ele é quem mostra os caminhos mais coerentes a serem seguidos. Eu, por exemplo, em agosto faço 3 anos como blogueira no DEScomplicando (sem contar que antes tive outros blogs, que acabaram não vingando) e ainda sim, não me sinto experiente na área como gostaria.

Se já tarefa difícil manter um blog ativo e atualizado com conteúdo de qualidade por um mês, imagina por quase 36 meses... Mas eu não desisto. Já passei e passo frequentemente por inúmeras crises de falta de inspiração, mas nem por isso eu me forço a postar, a escrever o que sei que não vai sair, só pra dizer que postei... Nada disso. Tenho respeito profundo pelos meus leitores  e quero levar somente o melhor para eles, então, gostaria que na condição de leitora, outras/os (pseudo) blogueiras/os tivessem o mesmo respeito por mim. Creio que não esteja pedindo nenhum absurdo. Ou não?











#30DiasDeEscrita: 5. Mas eu não ficaria bem Na Sua Estante.

quinta-feira, 27 de junho de 2013



Este desabafo não é em especial para você ou para qualquer outro que tenha passado por aqui, dentro de mim, e levado consigo imensos pedaços dilacerados do meu coração e da minha alma. Este desabafo é destinado a todos os babacas que tive o DESprazer de conhecer. Sinta-se parte desta lista negra
.
Estas palavras são uma síntese da minha plena e completa indignação, mas nem sei se posso chamar isso que sinto de indignação, afinal, a indiferença de vocês fez um bem danado pra mim, disso não tenho mais dúvidas, pois, mesmo depois de muito lamentar e chorar as mais pesadas pitangas, eu consegui perceber que entre a gente nunca teria dado certo, só seria total perda de tempo e, o fato é que eu não ficaria bem Na Sua Estante. Não mesmo. Deu pra entender ou terei que deixar a voz da Pitty rolar?

Mas boba eu fui e boba ainda continuo sendo. Digo que esqueci e que deixei pra lá, que nem quero mais saber, mas não dá pra esquecer, jogar para o lado, o que de alguma forma, cravou firme na gente. Todas estas paixonites agudas fizeram morada por aqui e é complicado ter que expulsá-las assim. Mas sobrevivo, sempre sobrevivi, até quando a queda foi a mais desastrosa possível. Sobrevivi até quando você fingia que não sabia o que eu sentia, mas no fundo ria da minha cara de tonta e do meu jeito exagerado de gostar e calar.

Essa coisa de amar cara babaca é tipo recuperação de viciado. É um dia por vez, literalmente. Eu supero minha dose de você hoje e amanhã seja o que o destino decidir. Essa abstinência, o vento vai levar e chegará uma época que você e todos os outros serão uma única maldita ferida que não quis fechar logo, demorou e demorou, me deu vergonha, mas que cicatrizou, deixando uma eterna marca como sinal de experiência para um incerto futuro.










Da saudade de parecer clichê.

sexta-feira, 29 de março de 2013



Ando sentindo muita falta de estar ‘boba de amores’ por alguém, sabe? Pois é, faz um tempo que não ando suspirando pelos cantos, feito uma bocó (mais do que meu normal). Mas não me entendam errado. Não é que eu seja sadomasoquista ou qualquer coisa do tipo.

Não é saudade de sofrer, mas saudade de ter algo ‘meloso’ pra escrever. Saudade de falar de meus tão conhecidos amores repletos de utopia. Saudade de fantasiar com o que nunca será e quem ao meu lado jamais viverá. E saudade de suspirar e suspirar. De respirar o ar de outro alguém e sorrir com aquele gostinho de ‘quero você pra mim’. Tenho saudade de todas as sensações que o ‘estar amando’ é capaz de me causar.

Estar amando faz fluir em quem é metida a escritora, uma inspiração tremenda e estou querendo sentir essa vibe novamente. Não sei se algo endureceu por dentro, se meu coração petrificou de vez ou se eu só amadureci e não estou querendo encarar tal fato tão naturalmente quanto deveria. Mas o que eu sei é que quero voltar a ter sobre o que escrever. Voltar a falar de amor sem medo de parecer o ser mais clichê de todos. Quero fazer o leitor voltar a suspirar comigo. Quero sentir de novo borboletas no estômago, porque estou começando a achar que elas morreram de inanição por aqui... Pobrezinhas!










Baseado em fatos e em preconceito bem real.

domingo, 3 de fevereiro de 2013

via meu tumblr preferido do momento

Sexta-feira pela manhã, num sinal de Fortaleza, deparei-me com uma cena, que para muitos seria considerada uma coisa qualquer, mas para mim e minha mãe foi diferente. 


Tem sempre uma mulher negra que pede dinheiro naquele sinal e tinha uma porta de uma empresa aberta, não sei bem o que era e ela foi pedir alguma coisa lá. Enquanto isso na mesma calçada, passava uma mulher branca com um carrinho de mão com uns dois ou três garrafões d'água e ai vem a pior parte dessa história: a mulher branca QUASE passou com seu carrinho pelos pés da mulher negra. Sério, foi por pouco. A mulher negra ficou tão sem reação, que a única coisa que conseguiu fazer foi gritar ''AI'' e ficar encostada na parede com os braços levantados.


Então vocês perguntam: ''Ah, mas o que tem nisso?''. Vocês não estavam lá, não viram a cena como eu e minha mãe vimos. A mulher branca quase machucou a mulher negra de propósito, porque foi como se ela não estivesse ali, sabe? Não justifica que a mulher com seu carrinho de mão estivesse com pressa, pois nenhuma pressa deve ferir alguém, seja essa pessoa branca ou negra, hétero ou gay, ateu ao cristão, pobre ou rico, ou seja lá o que for. Todos devem ter sua integridade física (e mental) respeitadas, independentemente, de quaisquer outras circunstâncias. Espero que entendam minha indignação, minha revolta. Fui apenas ''telespectadora'' do ato, mas não pude ficar, totalmente, calada.

Sim, não duvidem, esse fato aconteceu mesmo e tive que desabafar. Postei esse texto no meu perfil no Facebook e resolvi trazê-lo pra cá e ver o que vocês acham. 













Hoje sonhei com você...

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Porque sou uma diva e tenho mais o que pensar do que sonhar com você, seu babaca.


Hoje eu voltei a pensar em você e não foi nada bom, muito menos saudável. Antes, há uns meses atrás, pensava em ti e um sorriso bobo logo se estampava em meu rosto já tão calejado de tristeza e solidão, mas depois de tudo que aconteceu entre a gente... Depois dos desentendimentos, de você se mostrar um tremendo de um babaca... Quero distância de ti, a maior possível.

E a idiota que eu fui por pensar que te amava? Não sei se te amei mesmo ou se era tudo mais uma alucinação da minha cabeça doente. Talvez a segunda opção seja a mais coerente. E é mesmo. Eu nunca poderia estar gostando de ti plenamente. Enganei-me feio com a visão que pairava em minha mente tão sensível quanto ao ato de gostar.

Enxergava-te lindo, como o ser que sempre sonhei pra mim. Por vezes parecia um príncipe, mas eu nunca tive vocação pra princesa e nem é essa a minha intenção. Nunca mais será, pois tenho coisas mais importantes para pensar e fazer agora. Como por exemplo: não mais pensar em você, nem por um segundo, nem por um instante qualquer. Pensarei em mim e em quem merece a minha atenção, assim como deve ser.

E ainda digo: que bom que o pano que vendava meus olhos caiu e eu te vi de verdade. Enxerguei-te asqueroso. Senti nojo de ti e de mim, por num dia maluco, ter imaginado ficar ao teu lado. Que vergonha, por ter sido tão cega ao ponto de permitir que você me machucasse como aconteceu. Não foi físico (isso eu nunca permitiria mesmo), mas foi quase a mesma. Doeu fundo, perfurou minha alma, petrificou meu pobre coração. Você perdeu pontos comigo. Todos os que você tinha ganhado quando se fazia de melhor amigo.

Hoje eu sonhei com você. E me senti aliviada ao acordar e perceber que aquilo só fora um terrível pesadelo.










Com a cabeça em tempo de explodir.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013


Não sei ao certo, pois nunca fui a melhor pessoa do mundo para lidar com números, datas e equivalentes, mas creio que fazem uns 3 a 4 anos que sofro com dores de cabeça diárias. Sim, você não leu errado. Salvo o dia que eu não sinto uma dorzinha de cabeça, pelo menos, por algumas horas. E tem dias (a maioria deles) que essa ‘dorzinha’ dura 24 horas. Você acha que é fácil?

A sensação é de que minha cabeça vai explodir a qualquer momento. Fico mais irritada que o normal e não consigo me concentrar em nada. NADA MESMO! Quando estou assim, pode ter certeza que será um dia perdido. Não consigo escrever direito, conversar com ninguém e nem me aquietar num canto.  Se eu mesmo não aguento quando estou padecendo com dor de cabeça, imagina os outros, não é?

Já experimentei inúmeros tipos diferentes de medicamentos para dor de cabeça. Pareço mais uma ratinha de laboratório de tanta droga lícita que já tomei, na tentativa de que alguma fosse milagrosa ou sei lá o que e amenizasse a minha dor infinita. Mas nunca dá certo. Pelo visto, todos esses remédios foram e continuam sendo fracos demais para a intensidade do meu problema.

Então é ai que vocês fazem a pergunta mais importante: ‘E você nunca foi a médico não?’ E na cara dura eu respondo: Não, nunca fui a um especialista para descobrir a origem do meu problema. Podem me julgar por causa disso, mas creio que tal coisa acontece bastante com qualquer pessoa. A gente sente uma dorzinha aqui, uma dorzinha ali, os meses passam, os anos passam e a gente vai deixando pra lá a visita ao médico. Parece até que conviver com isso é algo bom. Não é mesmo.

Recentemente, tentei dar um basta nisso tudo e fui à procura de um especialista que descobrisse esse mistério que me atormenta a cabeça e me curasse disso. MAS, infelizmente, descobri que meu plano de saúde tem uma carência enorme de neurologistas. Não sei o que fazer. Encontro-me em um beco sem saída e continuar vivendo com enxaqueca se tornou o meu martírio.



Então, esse texto foi como uma espécie de desabafo sobre o meu problema com as dores de cabeça, que pra mim, de tão intensas já ''evoluíram'' para enxaquecas. Sinto-me péssima e queria compartilhar isso com vocês, minhas leitoras linda e meus leitores queridos. Até porque, esse meu estado repercute na falta de atualização do blog. E ah, quem puder dar uma dica de ''remedinho caseiro da vovó'', que possa me ajudar, por favor! 










Das Dores.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013





Da dor sem pausa.
Da dor sem causa.

Da dor vivida.
Da dor sentida.

Da dor calada.
Da dor velada.

Da dor que enlouquece.
Da dor que entristece.

Da dor que paralisa.
Da dor que neutraliza.

Da dor que faz chorar.
Da dor que faz gritar.

Da dor que fica.
Da dor que finca.

Da dor que não passa.
Da dor que ultrapassa.

Da dor que faz gemer.
Da dor que faz sofrer.

Da dor por fora.
Da dor que demora.

Da dor por dentro.
Da dor bem ao centro.

Da dor escura.
Da dor sem cura.

Da dor que faz adoecer.
Da dor que faz adormecer.

Da dor que não esquece.
Da dor que comigo envelhece.













O Amor nos tempos de Juventude.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013


Quando somos jovens, amar se torna a coisa mais banal do universo. Amamos tudo e com a intensidade de como se fosse pela última vez, mas nunca é. Pensamos, erroneamente, que caso aquele tão forte amor não seja aproveitado, nunca mais haverá outro igual. Mas sempre há e ainda melhor, mais bonito e de verdade.

Essa forma de amar tão exagerado acontece, principalmente, na adolescência, quando os famosos hormônios ficam à flor da pele e qualquer possível sinal da outra pessoa, torna-se uma profunda e clara declaração de amor. Algo que na realidade, trata-se de um atestado de burrice da pessoa que não sabe amar, e pior, pensa que sabe.

Afinal, quando somos jovens pensamos até demais. Imaginamos que somos os donos e donas do mundo. Os maiorais. Os que tudo podem e nada os atingem. Mas não somos assim. Somos o contrário. Fracos por excelência, querendo a todo custo, provar aos outros e não a nós mesmo, que somos capazes de fazer e ser o que bem quisermos. E então, vamos contra as leis da natureza, avançamos etapas primordiais, alteramos o curso da história. Da nossa história.

Confesso que fui assim e talvez ainda seja. Amei muitos garotos nos tempos de escola e amei mais do que a mim mesma. Isso me prejudicou, pois por não me achar boa suficiente e não acreditar em mim, eu nunca tive o amor deles ou eles nunca fizeram questão que eu tomasse conhecimento de tal amor.

Será problema comigo, que sou dessa gente sensível e que ama demais? Será que estou marcada a permanecer sozinha, pelo resto da minha triste vida, porque eu não sei amar em menor medida? Por que eu só sei amar se for pra valer? Se for pra ser altamente intenso, com faíscas saindo por entre os poros? Com o coração querendo pular, dançar, fazer uma festa? Mas trágico é amar e não ser amada. E aos poucos estou desistindo disso. Estou deixando essa coisa de lado, não estou amando ou pelo menos, evitando.

Hoje acordei numa vibe nostálgica bastante negativa. Sonhei com uma paixonite do tempo do meu ensino fundamental II. Quem eu era nessa época? Nada. Não era ninguém. Até tinha mentalidade mais velha do que minha idade aparentava, mas mesmo assim eu era uma criança boba sem saber nada de si e dos outros, muitos menos sobre a vida. Mas eu gostava desse carinha com o qual sonhei na última madrugada, ou pensava que gostava. Viver aquela época foi interessante, mas eu nunca tivesse coragem suficiente pra falar abertamente com ele sobre o que eu sentia. Nunca. E isso abriu uma cratera em mim, um vazio enlouquecedor... E eu continuo a levantar hipóteses ‘e se...?’

E SE eu tivesse falado tudo o que deveria e descobrisse que ele gostava de mim? Nós poderíamos ter sido felizes e talvez até estivéssemos juntos até agora. Mas E SE eu tivesse aberto meu coração pra ele e levado o maior fora? Nossa! Imaginar as coisas ruins acaba me impedindo de buscar as coisas boas. Fico inerte diante as avassaladoras e assustadoras possibilidades da tempestade e não vou atrás do meu pote de ouro ao final do arco-íris.

Em resumo, nenhuma atitude de verdade eu tomei e meu coração ainda quer sair pulando (fugindo) quando encontro esse tal carinha por ai. Eu fico a sonhar acordada, com olhar bobo e perdido, mas como dizem: ‘águas passadas não movem moinhos. ’ 










''...Seja VOCÊ, mesmo que seja BIZARRO...''

segunda-feira, 19 de novembro de 2012



Não, eu não tenho sangue de barata, por mais que muitos tenham a certeza do contrário. Não é que não dê à minha cara a bater (pra quê vou procurar machucados desnecessários mesmo?) ou que fuja da raia, só não vou me doar e me fazer doer, no que não tem razão de ser. Entendem?

Tenho medo de muita coisa sim e receio de várias outras, mas isso não faz de mim uma covarde. Às vezes exagero e tenho consciência disso. Tem horas que sou vítima, mas também faço muita coisa errada. Quando o sangue sobe à cabeça e o impulso salta ao corpo, perco as estribeiras. Mas quem não perde? Ou vai me dizer que você é relax 24 horas por dia? Existe alguém assim? Talvez monges reclusos em rígidos e afastados mosteiros... Tem mais alguém? Porque é difícil de pensar um indivíduo 100% paz e amor, quando se tem que matar um leão por dia e engolir sapos.

Viver em sociedade transforma-nos em bicho, daqueles que têm a capacidade de racionar, mas que preferem não usá-la. Será por medo que acabe? Só que o pensamento é como uma fonte que jamais seca, pois quanto mais se pensa, mais essa necessidade cresce e chega numa etapa, que não pode mais ser negada.

Assim, que fique claro e em letras garrafais, que o ser humano não é ser estanque e nem deveria ter pretensão de ser. O bicho homem se movimenta, corre de um lado para outro, buscando um lugar que melhor se adeque às suas particularidades. Que problema tem nisso? Porque mudar de acordo com o local e as pessoas que estão nele, parece coisa de gente que não confia na própria personalidade, é usa máscara para ser só mais um bonitinho, como bem já disse Pitty Leone em uma música dela...





Você quer ser SÓ MAIS UM BONITINHO ou tem mesmo a intenção de fazer a diferença?












Vende Felicidade na farmácia?

segunda-feira, 12 de novembro de 2012




Acabo de retornar de uma consulta médica, estou explodindo de dor de cabeça, com fome de algo que não tem aqui e agora e por finalizar, ainda estou triste pra c*cete que amanhã (lê-se hoje para os Estados com horário de verão) volto pra capital cearense. E não, eu não me acostumei ainda e nem sei quando vou conseguir, ou se vou conseguir. Talvez eu desista antes, o que não seria nenhuma surpresa.

Não é querendo ser reclamona, o que de fato sou, mas não é fácil pra mim, entende? Não é fácil pensar em pular do abismo e não se machucar. Não é fácil pensar em se expor e não sair ferida. Isso ainda é muito novo pra mim. Mudanças nunca foram o meu forte e agora estou sendo obrigada à suportá-las. Eu não sei até quando. Eu nunca sei de nada. E ‘não saber’ constante, é o que parece f*der mais ainda com o negócio que teimo em chamar de vida.

Voltando ao assunto do começo do primeiro parágrafo: fui ao médico pra falar da minha-dor-de-cabeça-que-parece-que-não-tem-mais-fim e outras coisinhas mais. O ‘probleminha’ é que se médico tem a veia política bem aguçada e adora conversar. Nada contra ele, é uma pessoa ótima, mas por mais que a gente que o estão falando é o certo, mesmo assim não queremos ouvir e não vamos captar a mensagem como deveria ser. Eu esperava que ele me passasse um monte de remédios. Antidepressivos, se fosse o caso. Esperava também que ele me encaminhasse à neuro ou coisa do tipo, mas ninguém acredita que minhas dores de cabeça sejam pra tanto. Todos juram que não passam de vista, até porque eu deveria usar óculos e não uso (não curti o lance, entende?) ou que é tudo psicológico. E indo pelo caminho da mente, o tal médico em questão resolveu me dar uma aulinha básica sobre vida e blábláblá. Falou de amor, de deus e muito mais, o que não consigo lembrar agora, pois minha dor está bloqueando minha memória. Tenho consciência que ele está mais do que certo, mas fazer o que? A nuvem negra que paira sobre minha cabeça em chamas, não me permite pensar em arregaçar as mangas e começar a mudar a minha vida.

Eu sei que estou errada, que sou um ser desprezível. Tenho preguiça pra tudo. É como se a perguntinha: ‘Pra quê correr atrás dos sonhos, se no final tudo vai dar em merda mesmo?’ girasse em torno de mim. Não me entendo, não consigo entender os outros e me odeio ainda mais por isso. Preciso me tratar, preciso parar de fazer quem me amar de verdade, sofrer junto comigo. Preciso cair na real e se arranhar feia, preciso entender que não posso me desmanchar em lágrimas. Mas por onde eu começo? Realmente não sei o que fazer. Por hora, vou arrumar as malas pra pegar à estrada em direção à minha nova rotina desde o começo do ano. Vou tentar dormir um pouco.


Super me identifico com essa parte de Os Simpons.
Quem já assistiu ao episódio, vai entender o motivo (eu acho):














DEScrença!

domingo, 28 de outubro de 2012




Tenho a ‘leve impressão’ de que me subestimam demais. Perguntam coisas bobas sobre o que fiz ou que eu deixei de fazer, como aguentei... Isso tudo, como se tivessem a certeza plena de que sou uma boneca de porcelana, daquelas mais frágeis que possam existir.

Está certo, sei que sou quebrável e sei muito bem que caso não tome os devidos cuidados, me quebro em mil pedacinhos e que para reuni-los de volta, o trabalho é maior ainda. Então, não quero me despedaçar, pra não ter que passar pelo estresse de me recolocar nos eixos, o que não é nada simples como indagam os mais otimistas. Mas o fato de, provavelmente, eu ter vindo num caixa escrito em letras garrafais: ‘Cuidado! Produto frágil’ não quer dizer que eu não seja capaz de sobreviver em meio à selva de pedra.

Essa descrença que a maioria tem em mim, me faz afundar ainda mais no poço das minhas ilusões, no labirinto do meu pessimismo e pra me colocar pra baixo, já me basto sendo pessimista e me autodestruindo, não preciso de reforço pra isso.

Se você ai, tem a intenção de ser mais um para NÃO ACREDITAR em mim, favor entrar na fila...











Inferno Astral.

domingo, 16 de setembro de 2012


Antes de qualquer coisa, gostaria de pedir desculpas aos meus leitores pela falta de atualização do blog. Sei o quanto é chato acessar algo, esperando por novidade e não encontrar nada... Mas é que as coisas andam tão ruins ultimamente, que um bloqueio criativo tomou conta de mim de forma assustadoramente perturbadora...
Tentarei voltar ao meu normal como blogueira. Não me abandonem, porque eu nunca esqueço de vocês, apesar de tudo... AH! E quem quiser conferir, pelo menos, uma novidade, saiu uma entrevista minha e super fofa, nesse blog aqui
Beijos e que tenhamos uma ótima semana, por favor! 




Aqueles sim eram bons tempos. Eu tinha estrelas nos olhos e um sorriso bobo de criança. O céu parecia azul e as nuvens realmente encantavam. Mas as coisas mudaram e meu céu escureceu como nunca antes e minhas nuvens branquinhas, que mais pareciam algodão doce, ficaram negras como morte como dor que não tem mais fim.

Não sei aonde foi parar aquele sorriso que eu sempre carregava comigo. Não sei em que esquina eu perdi minha sanidade e nem onde deixei minha vontade de ser feliz. Agora as coisas só seguiam seu rumo e eu não fazia a menor ideia, se este era bom ou ruim.

O que aconteceu comigo? Como deixei meus sonhos evaporarem assim? Essa coisa de existir em meio à mediocridade parece estar acabando com o pouco de ar limpo que ainda resta em mim. Tento resistir, mas o lado obscuro da força parece ser bem mais forte do que imaginava. Não há mais escapatória. E o que resta? Sinceramente? Não sei e estou insistindo em não pensar tanto nisso, antes que meu último parafuso vá pelos ares. 









Que se d*ne!

domingo, 9 de setembro de 2012




Eu sinto sono. E também uma vontade incalculável de me jogar na cama e ficar apenas pulando os canais da tevê. Mais nada pra fazer. Isso é o que eu queria, pena que não pode ser assim pra sempre.

Tenho tanta coisa pra começar e nenhum estímulo para sair do lugar. Preciso pensar em tudo e ao mesmo não sei de nada. Ninguém ajuda, pois ninguém mais quer saber como vai o desenrolar da coisa. Jogam a responsabilidade da produção em cima das minhas costas e que se dane minha dor na coluna, não é mesmo?
Que se dane minha dificuldade de focar em um afazer só. Que se dane meu estresse, meus conflitos psicológicos. Que se dane minhas crises existenciais, por que o importante é ficar bonito para todo mundo, não é? Que se dane minha preguiça, minha completa falta de coragem. Que se dane o fato que eu me importo demais com o que não deveria.

E só pra acentuar a confusão toda: Que se dane os atrasos, as cobranças, o ato de ‘jogar na cara’ o que ainda não está pronto...

Mas eles afirmam:
 - Só não se dane na hora da entrega, só não prolongue a espera.










Queria eu...

quinta-feira, 30 de agosto de 2012


Queria eu trancafiar-me em minha própria solidão e de lá não mais sair. Queria eu deixar de existir. Queria eu não mais sofrer, chorar e ter a certeza que esta dor irá me consumir por inteira. Queria eu parar de lamentar minha vida para os outros, porque ninguém se importa, ninguém está nem ai. Os outros têm mais com o que se preocupar do que ligar para meus dramas, que aos olhos deles, são somente dramas.


Queria eu olhar ao redor e ver além do que as coisas aparentam ser. Queria eu não ter que me preocupar com julgamentos alheios. Queria eu ter fé em algo. Queria eu sorrir como uma eterna criança. Queria eu saber fazer amigos. Queria eu encontrar a felicidade nos momentos mínimos. Queria eu não ter preconceito com nada nem com ninguém. Queria eu não perder tanto tempo. Queria eu saber aproveitar as oportunidades. Queria eu não bater a porta na cara dos poucos que ainda se dispõem a me ajudar.

Às vezes, para não dizer ‘sempre’, queria eu ser outra pessoa...










Cabeça Atormentada.


Antes de iniciar o post propriamente dito, gostaria de explicar a razão de tal título. Hoje pela manhã assim que cheguei à faculdade, um professor do meu primeiro semestre, veio ao meu encontro e sua recepção foi me chamar ou dizer que eu tinha/tenho a cabeça atormentada. Logo achei aquilo muito chato e que não era uma forma legal de dizer ‘bom dia’, mas pensando bem, ele me conhece bastante pelo visto. Fazendo reflexão com meu eu interior, realmente tenho uma cabeça atormentada. Mais tarde durante o intervalo, ele veio meio que se explicar e falou algo do tipo: que ruim é quem não tem nada na cabeça, que não nutri em si pelo menos um pouco de loucura. Então fiquei pensando muito em tudo isso.

Sou extremamente atormentada. Minha cabeça é um emaranhado de ideias, pensamentos e divagações que não conseguem entrar em consenso. Sou bagunçada por dentro e por fora e esta característica me prejudica bastante, pois não me organizo como deveria ser e tem horas que nem eu me encontro em minha própria confusão. É como se perder dentro de si mesma. Um labirinto do qual entrei e sou eu sei a saída, o problema é que não me aquieto para relembrá-la.

Meus níveis de estresse são capazes de alcançar alturas inimagináveis. E cuidado para quem chegar perto, porque posso explodir a qualquer instante. Não é querendo me superestimar, é apenas a constatação de um fato. Quando estou em crise, aconselho que ninguém venha me importunar, ou melhor, nem chegue perto de mim. Sou pior que vulcão em erupção e não pouparei esforços para ser o mais arrogante e chata possível. Sei que isso não é nem um pouco certo, mas é fator natural para mim. Não tenho paciência nem para me aturar, porque seria obrigada a aguentar gente querendo tirar sarro da minha cara? Tenho direito de ficar estressada em paz. Se você gostar verdadeiramente de mim, poderá me entender e voltará a me procurar  somente quando a tempestade tiver passado. Se é que um dia passa.

Agora a única vontade que tenho é a de chorar o choro mais triste e adormecer. Dormir como se nada mais fizesse sentido e como se eu só estivesse vivendo uma tremenda maré de azar que logo acabará. 











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