Talvez ele pense que eu não tenho sentimentos. Mas os tenho sim. Todos os sentimentos misturados dentro de mim. Alguns que ninguém nunca ouviu falar. Outros que nem eu mesma reconheço. Uns sentimentos que eu faço uso constantemente e uma maioria ainda intacta. Dentro da caixa lacrada.
Talvez ele me veja com essa cara fechada e imagine que eu sou uma rocha. Mas também sei sorrir. Quando necessário, é claro. Gente que fica sorrindo direto, ou fez plástica e não consegue mais mudar a expressão facial ou é porque quer demonstrar algo que não é. Sorrisos encaixam-se na categoria de simplicidade e beleza infinita. Mas tem gente que estraga isso e faz virar uma coisa banal. Ainda bem que existe uma grande diferença entre sorrisos falsos e os sinceros. Pode parecer impossível e que não dá pra detectar, mas percebemos quando alguém sorrir em sua plenitude da alma e quando é somente para forçar emoção.
Talvez eu agora tenha ficado exausta de esperar a todo o momento pelo inatingível, pelo o que não pode ser. Cansei de ficar fazendo planos para o futuro perfeito e nunca isso dar certo. Mas um futuro não se cria da noite pro dia. Este se constrói e se conquista aos pouquinhos. O problema é que não tenho paciência. Quem é sempre otimista e que adora repetir a frase clichê ''Tudo vai ficar bem!'' Talvez não tenha passado por sérios momentos em que se sentiu completamente derrotado e mutilado. Em pedaços.
Talvez isso tudo seja um enorme drama, cheio de acontecimentos trágicos, mas que te ensinam muitas lições. Talvez seja uma comédia, mas sem a parte do humor e só com bizarrices. Ou é porque não entendi que essa é a hora em dizemos:
- É a vida!
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