Vende Felicidade na farmácia?

segunda-feira, 12 de novembro de 2012




Acabo de retornar de uma consulta médica, estou explodindo de dor de cabeça, com fome de algo que não tem aqui e agora e por finalizar, ainda estou triste pra c*cete que amanhã (lê-se hoje para os Estados com horário de verão) volto pra capital cearense. E não, eu não me acostumei ainda e nem sei quando vou conseguir, ou se vou conseguir. Talvez eu desista antes, o que não seria nenhuma surpresa.

Não é querendo ser reclamona, o que de fato sou, mas não é fácil pra mim, entende? Não é fácil pensar em pular do abismo e não se machucar. Não é fácil pensar em se expor e não sair ferida. Isso ainda é muito novo pra mim. Mudanças nunca foram o meu forte e agora estou sendo obrigada à suportá-las. Eu não sei até quando. Eu nunca sei de nada. E ‘não saber’ constante, é o que parece f*der mais ainda com o negócio que teimo em chamar de vida.

Voltando ao assunto do começo do primeiro parágrafo: fui ao médico pra falar da minha-dor-de-cabeça-que-parece-que-não-tem-mais-fim e outras coisinhas mais. O ‘probleminha’ é que se médico tem a veia política bem aguçada e adora conversar. Nada contra ele, é uma pessoa ótima, mas por mais que a gente que o estão falando é o certo, mesmo assim não queremos ouvir e não vamos captar a mensagem como deveria ser. Eu esperava que ele me passasse um monte de remédios. Antidepressivos, se fosse o caso. Esperava também que ele me encaminhasse à neuro ou coisa do tipo, mas ninguém acredita que minhas dores de cabeça sejam pra tanto. Todos juram que não passam de vista, até porque eu deveria usar óculos e não uso (não curti o lance, entende?) ou que é tudo psicológico. E indo pelo caminho da mente, o tal médico em questão resolveu me dar uma aulinha básica sobre vida e blábláblá. Falou de amor, de deus e muito mais, o que não consigo lembrar agora, pois minha dor está bloqueando minha memória. Tenho consciência que ele está mais do que certo, mas fazer o que? A nuvem negra que paira sobre minha cabeça em chamas, não me permite pensar em arregaçar as mangas e começar a mudar a minha vida.

Eu sei que estou errada, que sou um ser desprezível. Tenho preguiça pra tudo. É como se a perguntinha: ‘Pra quê correr atrás dos sonhos, se no final tudo vai dar em merda mesmo?’ girasse em torno de mim. Não me entendo, não consigo entender os outros e me odeio ainda mais por isso. Preciso me tratar, preciso parar de fazer quem me amar de verdade, sofrer junto comigo. Preciso cair na real e se arranhar feia, preciso entender que não posso me desmanchar em lágrimas. Mas por onde eu começo? Realmente não sei o que fazer. Por hora, vou arrumar as malas pra pegar à estrada em direção à minha nova rotina desde o começo do ano. Vou tentar dormir um pouco.


Super me identifico com essa parte de Os Simpons.
Quem já assistiu ao episódio, vai entender o motivo (eu acho):














4 comentários:

  1. Tudo que você demonstrou aí eu já sentia pelas suas publicações , tweets, postagens e pá. Confesso que esse seu jeito de ser já me irritou por inúmeras vezes (sei que dizer isso é irrelevante e totalmente desnecessário dizer , BUT) mas eu gosto de você, por que te acho autêntica e gosto de pessoas assim. Sabe, ainda bem que reconheces o quanto tem a mudar e melhorar. Mas não somente para o bem dos outros. Mas para o seu próprio bem. Passo por quase o mesmo que você, creio que preciso achar o ponto em que erro e mudar, por as coisas infelizmente são assim. Não se esqueça: Metamorfoses fazem parte da vida, mesmo que doam. Quem sabe agora não é a hora de virar MESMO uma borboleta? Força aê. Abraços e fique bem :*

    www.spiderwebs.com.br

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    1. Relaxa, Sabrina! Eu sou ~craque~ em irritas as pessoas sem nem perceber, mas se te irritei tanto assim como você disse, você poderia ter vindo falar comigo pra deixar as coisas às claras, não é?

      Obrigada pelo seu comentário.
      Volte sempre ;*

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  2. Acho que raras vezes tive um mix de sentimentos em um único post. Fiquei curiosa, triste, preocupada, alegre e por fim nem sei o que sinto agora. Mas sei que tudo isso eh você se traduzindo, se encontrando ou tentado encontrar em meio as palavras soluções pra algo que te incomoda.
    Obrigada por nos deixar mais intimas, acada post novo. ^_^

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  3. Caaaaara, eu pensei q era a única q me identificava com essa parte de Sipsons '0' Aliás, me identifiquei com o texto inteiro. Super te entendo! Isso de ter que fazer o que não quer e tal .-. Cara, vc tem mesmo que voltar dos EUA? Pq às vezes o melhor é jogar tudo pro ar, sabe? Vai fazer algo de bom, algo q nn te incomode tanto :) Ou tenta parar pra pensar. É isso o que faço, senão já tinha explodido e virado glitter de vez.
    Ah, sinto tua falta lá no blog, Lene ): (posso te chamar assim? haha )
    xo,
    its-becky.blogspot.com

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