{Aniversário da blogueira do DEScomplicando}: Aos 20 e aos poucos.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Bebê Lene com poucos dias de vida. 
Vinte e quatro de fevereiro de dois mil e catorze, segunda-feira (logo uma segunda-feira...), eu completei 20 anos de idade às 12:55. Aaaaahh, a chegada dessas duas décadas de existência me pegaram de jeito. Meses antes, eu já estava com pensamento fixo nisso ''ai meldeus, não terei mais o um na minha idade''. Isso pode parecer bobagem para muitos, outros vão dizer que eu deveria estar SUPER feliz por estar viva e blablabla. Entendo, vocês! Só que não é tão fácil quanto pode parecer...

Eu não estou feliz. Sei que deveria, mas não estou. O corpo parece pesar mais que o normal. Em TODOS os sentidos. Sinto o fardo das responsabilidades da vida. Acho que tenho síndrome de Peter-Pan. Queria voltar/parar o tempo, mas, infelizmente, não posso. Porque envelhecer é complicado e ''aceitar'' isso é mais ainda. O tempo voa e a gente fica nessa paranoia de ser feliz, de alcançar sonhos. É como se tudo virasse uma obrigação. Mas eu ODEIO obrigações. 

Voltando para a ''vibe aniversariante'': No dia seguinte (25), algumas pessoas me perguntaram como eu estava me sentindo e eu só conseguia responder: ''velha!''. Eu vou me mentir pra quê? Para parecer feliz com tudo isso, mesmo sem estar nem um pouquinho feliz? Estou me sentindo velha sim. Isso não é de hoje. Faz tempo que meu corpo e minha mente parecer seguir caminhos opostos diante da minha real existência. Me sinto aos pedaços. Sozinha. Meio que deteriorando por dentro. Mas tento nutrir pensamento positivo. Talvez eu me renove. Talvez eu renasça. Talvez eu volte fênix. Mas não agora. Não hoje. 

Cheguei aos 20 e percebo que, aos poucos, eu estou tentando me (re)colocar nos eixos. Nos MEUS eixos. Tão tortos. Tão meus. Porque eu sou trem descarrilhado. Tenho meus altos e baixos, como todo fucking ser humano. Na maioria das vezes, sei e reconheço que me tranco em meu mundinho, em meu casulo, na (quase) inútil tentativa de me recompor, de mudar de rumo. Não gosto que me cobrem o que não consigo ser naquele instante. Eu apenas sou. Estou ficando velha e cada vez mais louca. Paciência. 

E agora, uma ultra-especial seleção de fotos da minha infância: 

Mamãe e euzinha.
Nos braços de mamãe.
Aos 5 meses.

Já fui meiga e fofa... Ênfase no FUI.
Primeiro dia na escolinha e sim, eu tinha uma lancheira da Xuxa.

Mini diva.

Abusada desde os primórdios.
Vovô, Mamãe, Vovó e euzinha.

No dia 24 em si, senti uma baita falta das mensagens de algumas pessoas... A gente se ilude além da conta.

2 comentários:

  1. Ao contrário de você, eu gosto da sensação de estar na casinha do 2. Falta pouco mais de um mês pra eu completar 21 e penso: "nossa, como o tempo passa rápido! e como eu me sinto mais pronta agora." Pronta para o que? Também não sei. Deve ser pronta pra vida, sei lá, algo assim. Me sinto velha, mas sempre associei "velhice" à uma certa sabedoria que eu pretendo ter. A idade nos traz responsabilidades, sejam elas pequenas ou grandes. E, Lene, você está crescendo. Ou melhor, você sempre foi grande. Grande por dentro. Desejo-te a VIDA, pois você a aproveita e a encarna de um jeito ímpar. Você escreve. Parabéns pelos 365 dias à mais. Beijos.

    http://sararsc.blogspot.com.br/

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  2. Embora esteja "só" com quinze anos, entendo esse peso. As obrigações pesam, o mundo pesa, a rotina pesa... A vontade de jogar tudo pra cima é insistente, mas algo nos faz continuar. Somos uma metamorfose ambulante.
    Parabéns pelos vinte anos de poesia.
    Beijos!

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