As minhas palavras que querem salvar o mundo.

Às vezes fico me recordando de umas aulas de redação, onde a professora afirmava que não é correto ‘’se colocar dentro do texto’’ mas isso é estranho, me deixa com uma interrogação enorme na cabeça. Mas se o texto é meu, se as emoções são as minhas, se as palavras usadas, fui eu quem as escolheu minuciosamente, por que eu não posso fazer parte da minha própria história? Tal questionamento é poético demais, para ser compreendidos para mentes tão racionais. 

Vocês percebem, sou sensível ao extremo e não posso, não quero e nem devo controlar isso. É esse jeito intenso de ser e sentir, que ainda me segura inteira neste mundo. Caso contrário, nem sei o que seria de mim. Já teria desistido. Jogado toalha antes mesmo do apito final. Mas não. Não sou assim. Tenho consciência da razão para qual eu nasci. Sei da minha missão. Mas não se enganem. Não se trata de papo de fanático religioso ou coisa do tipo. Sou simplesmente uma pessoa comum, com uma pitada de ousadia e sinceridade, buscando sempre uma maneira de fazer o melhor para os outros. 

Pode até ninguém perceber, mas eu tento fazer a minha parte e assim levar a outros corações, as palavras e ensinamentos que a mim foram designados. Nada de estilo de profeta do século XXI, mas sim de alguém que sabe que boas e autênticas histórias, são capazes de revolucionar o mundo.

Então, eu não me importo o suficiente com regras conservadoras, impostas por gente que diz que eu não posso estar ‘’dentro do MEU próprio texto’’. Pois independente do que aconteça ou de qual seja a ocasião, vocês sempre irão encontrar um pedaço de mim nos meus textos, porque afinal de contas, eles são uma extensão do meu ser.