Das reflexões e devaneios diários.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013



Estava com tanta saudade disso. De me encontrar. De me perder do mundo, enlouquecer e então escrever com sangue as palavras que mais me atormentam. Jogar tudo pra fora. Um ‘tudo’ que ao mesmo tempo não sai. Que não desprende de mim, que cola e me desloca.

Eu reclamo e choro oceanos e faço o maior drama da face da Terra, mas continuo seguindo a trilha rumo ao fracasso.  Talvez eu seja mais uma daquele tipo de gente babaca que nasceu destinada ao caos psicológico. Daquele tipo que só é mais um peso para os outros. Que não faz nada e só sabe falar sem parar. Reclamar. Surtar. Essa, definitivamente, sou eu.

E sabe o que é pior? É o fato de me sentir assim. Sinto-me imersa numa imensidão de tristeza, num labirinto da solidão, do qual não consigo encontrar a saída. Pois a culpa é minha. Não me esforço. Se já dói tanto só ficando parada, imagina o quanto irá doer se eu tentar me mexer do lugar? Outro grande problema meu, que vocês já devem ter notado em outros escritos de minha autoria: eu esquematizado demais o futuros. Faço suposições, planos e o diabo a quatro, mas sempre negativamente, sendo esse o fator mais agravante.

Talvez minha vida fosse mais leve, se eu tornasse minha alma mais leve. Mas como faço isso? Como se tira o peso das costas? Como se larga o fardo? Talvez a resposta seja fácil, mas para quem vive em confusão parece mais um enigma indecifrável.

Mas quer saber de uma coisa? Melhor ficar triste do que não sentir coisa alguma. Como já disse um escritor maluco amigo meu: ‘o pior da vida é o nada, não acontecer NADA. ’ E olha, concordo muito com ele, viu? E você? Concorda também? 










2 comentários:

  1. Gostei especialmente da frase do seu amigo:
    "O pior da vida é o nada, não acontecer nada."
    Eu gostei da maneira como você escreve.
    Sabe, tem dias que eu sinto maior saudade de mim porque parece que tudo é importante, menos o que realmente é. E aí, eu tenho de parar. Depois continuar.
    http://doisquintos.blogspot.com.br/

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  2. Concordo plenamente com teu amigo-escritor-maluco. E, aliás, você não está sozinha quando diz que é uma pessoa destinada ao caos psicológico. Sou igual a tu nesse ponto. Porém, você ainda tem a qualidade de conseguir reclamar, surtar e falar dos seus problemas para os outros. Eu não, a única coisa que faço é chorar. É bem tenso isso. Eu tinha pensado até em ir ao psicólogo, mas tomei a escrita como terapia. E, ultimamente, percebi que não me decepciono quando espero os piores resultados de tudo. Acho que me tornei um tanto pessimista por isso. Mas aos poucos estou me descobrindo. Espero que tu se descubra também! Beijo.

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